SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.44 número1Reconocimientos, sensibilidades y relaciones étnico-raciales: la obligatoriedad de la enseñanza del Holocausto en Porto AlegrePersonas negras en los libros de imágenes del Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para la Educación Infantil índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Roteiro

versión impresa ISSN 0104-4311versión On-line ISSN 2177-6059

Resumen

OLIVEIRA, Valéria Maria Santana  y  MESQUITA, Ilka Miglio de. O projeto assimilacionista português: o diretório pombalino sob um olhar decolonial. Roteiro [online]. 2019, vol.44, n.1, e15119. ISSN 2177-6059.  https://doi.org/10.18593/r.v44i1.15119.

A questão indígena no Brasil é permeada por inúmeras idas e vindas. Desde o período colonial, têm sido criadas, revogadas e recriadas diversas leis que versam sobre os direitos dos índios. Diante disso, o objetivo deste artigo é analisar desdobramentos da legislação indigenista criada pelo Marquês de Pombal: o Diretório dos índios, de 1755, e o Alvará de 1758. Entre outras medidas, esses dispositivos legais impõem a língua portuguesa em detrimento da “língua geral”, utilizada pelos jesuítas nos trabalhos pedagógicos e de catequese indígena. Consideramos que, mais do que normas e valores, foi imposta principalmente a cosmovisão do colonizador, e, sobre esse fato, precisamos lançar um olhar decolonial. Para analisar os impactos dessas medidas, apoiamo-nos em Walsh (2013), Carneiro da Cunha (1992), Dantas, Sampaio e Carvalho (1992), Garcia (2007), entre outros. Conforme veremos, o impacto dessas medidas resultou em uma política de assimilacionismo que contribuiu para a hibridação cultural de diversos povos indígenas.

Palabras clave : Diretório; Catequese indígena; Assimilacionismo; Decolonialidade.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )