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Revista Práxis Educacional
versão On-line ISSN 2178-2679
Resumo
TELES, Perolina Souza; ZOBOLI, Fabio e ORRU, Sílvia Ester. AUTISMO, BIOPOLÍTICA E EDUCAÇÃO: ENTRE PEÇAS QUE EMOLDURAM O QUEBRA-CABEÇA DA NORMALIDADE. Práx. Educ. [online]. 2024, vol.20, n.51, e15148. Epub 16-Dez-2024. ISSN 2178-2679. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v20i51.15148.
A vida da pessoa com autismo está tutelada por um catálogo normalizador da biopolítica. A partir dessa afirmação, o presente ensaio objetiva interpelar o conceito de biopolítica e, a partir dele, tensionar o autismo, enquanto um diagnóstico que emoldura os sujeitos via dispositivo da normalidade. Como ferramentas analíticas utilizamos a inclusão escolar de alunos com autismo e indicadores como a medicalização. Partimos do pressuposto que ambos têm funcionado também como dispositivos de usos políticos destes corpos. Conclui-se que a presença desses corpos com autismo, incluídos na sociedade, deve ser vista como prenúncio de novas estéticas e novas políticas. São corpos que questionam expressões como anormal/patológico, na tentativa de concebê-las como potência que possibilitam a ampliação de fronteiras para uma nova norma de vida.
Palavras-chave : autismo; biopolítica; dispositivo; inclusão; medicalização.