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Conjectura: Filosofia e Educação

versión impresa ISSN 0103-1457versión On-line ISSN 2178-4612

Resumen

MACHADO, Ana Maria; GROSCH, Maria Selma  y  SANTOS, Vanice dos. Regulação e controle na pós-graduação: do produtivismo acadêmico à noção de excelência com pertinência territorial. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2017, vol.22, n.1, pp.52-68. ISSN 2178-4612.  https://doi.org/10.18226/2178461222104.

Focamos neste trabalho algumas das tensões vivenciadas por professores-pesquisadores vinculados ao sistema de Pós-Graduação (PG) brasileiro, no contexto das transformações recentes da universidade. Os protagonistas da PG buscam alternativas éticas para o que consideram descaminhos na produção de conhecimentos científicos. O trabalho decorre dos resultados de um conjunto de pesquisas subsequentes sobre temas associados à produção intelectual e ao chamado produtivismo acadêmico no contexto da comunidade científica, mais especialmente, no campo da educação, desenvolvidas na última década por diversos pesquisadores, em grupos ou projetos de investigação (a maioria financiadas). Os resultados vêm mostrando, cada vez mais, maior interferência de organismos nacionais de regulação, controle e avaliação do sistema de PG, sobretudo irradiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na dinâmica e no funcionamento das universidades, ferindo a sua autonomia. Em consequência, os professores que atuam na PG veem-se compelidos a obedecer a dois "patrões", ou "senhorios", com exigências distintas ou antagônicas. Diante dos frequentes conflitos entre as exigências, prevalece a subserviência ao órgão externo, já que as IES estão sob a avaliação desses órgãos. Nesse contexto, emerge o debate sobre a excelência da produção acadêmico-científica, trazendo-se à tona os limites da produção/ produtivismo. Como contribuição, trazemos a noção de pertinência territorial para pensar outra possibilidade de excelência. Enriquecemos a discussão da problemática, a partir da perspectiva do pensamento descolonial, que envolve a crítica ao eurocentrismo (muito presente em nossa academia). Propomos o "penso onde sou" (MIGNOLO, 2010) como caminho para que a produção científica encontre alternativas conectadas às realidades e necessidades dos territórios em que estão instaladas as universidades, seus estudantes e docentes e seus programas de PG.

Palabras clave : Pós-Graduação; Universidade; Excelência; Pertinência; territorial; Descolonial.

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