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Conjectura: Filosofia e Educação

versão impressa ISSN 0103-1457versão On-line ISSN 2178-4612

Resumo

RODRIGUES, Rogério. Educação, trabalho e saúde: as práticas sociais e as controvérsias do desejo. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2017, vol.22, n.1, pp.99-120. ISSN 2178-4612.  https://doi.org/10.18226/2178461222107.

O artigo propõe uma reflexão sobre alguns determinantes presentes no campo da educação, trabalho e saúde que podem oscilar entre a produção do sujeito emancipado e a produção do sujeito autoritário. O principal fator de análise é que, na modernidade, ocorre uma predominância e uma resistência em romper com a hegemonia do paradigma da técnica incorporada que produz oposição ao pensamento crítico. Nesse caso, o problema da pesquisa está no campo de reflexão sobre o fato de a prática educativa destituir-se como atividade intelectual. Portanto, ocorre a necessidade de compreender o campo educacional como lugar de produção e, principalmente, esclarecer sobre a concepção de mundo em que o sujeito encontra-se veiculado. O objetivo do trabalho é ampliar a discussão sobre os meios e fins utilizados, sobretudo sobre as diversas técnicas ensinadas, como elemento educacional, mas destituídas do pensamento crítico. Temse como hipótese de trabalho que o educador deveria assumir a posição de intelectual, no sentido de criticar e inovar o uso da técnica e seus processos na constituição da sociedade em que o sujeito pode realizar-se na emancipação. A metodologia de investigação no trabalho insere-se numa hermenêutica de leitura de autores que subsidiam a análise sobre a questão do sujeito emancipado na modernidade. As principais conclusões do estudo é que o educador deveria enfrentar-se na posição de intelectual, na tentativa de encontrar pontos de fuga nesse modelo de sociedade e de mercado, em que técnicas e processos encontram-se reificados, tornando as relações educativas, inclusive seus conteúdos, como algo sem significado.

Palavras-chave : Educação; Trabalho; Saúde; Emancipação; Autoritarismo.

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