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Conjectura: Filosofia e Educação

versão impressa ISSN 0103-1457versão On-line ISSN 2178-4612

Resumo

ECCEL, Daiane. Entre a conservação da memória e a possibilidade de novas fundações: o que permanece da tradição em Hannah Arendt?. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2018, vol.23, n.2, pp.267-286.  Epub 21-Ago-2019. ISSN 2178-4612.  https://doi.org/10.18226/21784612.v23.n2.3.

Já é lugar comum, entre os comentadores e estudiosos de Hannah Arendt, enfatizar que ela diagnosticou o ocaso da tradição do pensamento ocidental, cujo limiar é encontrado nas teses de pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Marx. O que importa, nesta breve investigação, é, no entanto, averiguar no que realmente consiste tal ocaso e o quanto ainda permanece ou necessita permanecer daquilo que ela chama de main tradition? O que, no final das contas, se conserva? É possível pensar em uma refundação em termos de tradição? Para tanto, cabe investigar, primeiramente, o real papel que a tradição exerce para Arendt e, para isso, se remete também a alguns escritos de Karl Jaspers que podem ter exercido influência sobre Arendt. Em um segundo momento, investiga-se o papel da expressão cunhada como “pensar sem corrimão” (denken ohne Geländer), que contribui para pensar em uma espécie de refundação ou renascimento da tradição.

Palavras-chave : Hannah Arendt; Karl Jaspers; Filosofia política; Tradição.

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