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Conjectura: Filosofia e Educação

versão impressa ISSN 0103-1457versão On-line ISSN 2178-4612

Resumo

SOMMERHALDER, Aline; LINO, Ana Maria  e  NICOLIELO, Maria Elisa. Voluntariado e humanização com palhaços: Por quê? Para quê? Intervenções em crianças hospitalizadas. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2019, vol.24, e019028.  Epub 31-Jul-2020. ISSN 2178-4612.  https://doi.org/10.18226/21784612.v24.e019028.

O artigo origina-se de investigação sobre uma prática social vivenciada por adultos voluntários que atuaram como palhaços e personagens em intervenções realizadas em um hospital no Município de São Carlos - SP. O objetivo é identificar e refletir a partir de recursos circenses e da atividade voluntária, indicadores para uma relação dialógica entre os participantes: crianças, funcionários, acompanhantes e voluntários. Dessa forma, analisar a finalidade com que ocorrem as intervenções durante a internação de crianças para tratamento de saúde. As atividades, a estrutura e a forma de organização do Grupo Amor em Gotas (GAG) 1 (São Carlos - SP) constituíram o contexto de estudo para uma análise e reflexão sobre a função do voluntariado e das intervenções com palhaço, visando ao processo de humanização no ambiente hospitalar, destacando que há diversos grupos que atuam nessa atividade com práticas semelhantes. O estudo apresenta a inter-relação entre a cultura circense, as condições de internação hospitalar e as possibilidades de ressignificação do adoecimento. O estudo de caso foi realizado como metodologia científica da pesquisa qualitativa com registro em diários de campo. A análise apresenta aporte teórico da educação, com destaque para o pensamento de Paulo Freire. Dentre os resultados, a presença de grupos de palhaços e personagens em ambiente hospitalar expressa o voluntariado como forma de educação permanente, além de representar uma estratégia de enfrentamento da dor e do sofrimento causados pelo adoecimento. Principalmente, nessa interação, as crianças assumem a condição de sujeitos e autores no seu modo próprio de agir no mundo, que tem, no brincar, não a forma alegre e divertida para suportar o tratamento, mas a ressignificação de possibilidades de enfrentamento e superação.

Palavras-chave : Humanização; Voluntariado; Palhaços; Crianças hospitalizadas.

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