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Conjectura: Filosofia e Educação
versión impresa ISSN 0103-1457versión On-line ISSN 2178-4612
Resumen
AUGSBURGER, Luiz Guilherme; KRAEMER, Celso y SAMPAIO, Helena Almeida e Silva. Entre dois niilismos: uma arte acrobática para repotencializar a invenção na pesquisa sobre infância. Conjectura: filos. e Educ. [online]. 2020, vol.25, e020002. ISSN 2178-4612. https://doi.org/10.18226/21784612.v25.e020002.
As muitas verdades sobre a infância de nosso tempo, das mais catedráticas às mais inovadoras, encontram-se compiladas em livros e artigos dentro e fora de nossas bibliotecas. Grosso modo, elas constroem dois tipos de niilismo: um niilismo de tipo universalista, que suga a criança para fora da imanência da vida e da histórica e a torna refém de estereótipos universais. Outro niilismo de tipo relativista, que esquece a criança e apenas acusa os estudos da infância como mera invenção. Evitar esses extremos requer uma espécie de arte acrobática de se equilibrar na possibilidade de um entre. Essa via busca retomar a imanência histórica da criança (“ida aos porões”, “suspensão das certezas”, “pesquisar com...”, “verdade-acontecimento”, “objetivação e subjetivação”, “atitude crítica”). Trata-se de uma pesquisa em busca da (re)potencialização da ideia de invenção (da infância) cuja atitude crítica implique não a pergunta pelo governo certo ou pela ausência de governo da infância, mas como não a governar assim, por essas pessoas, em nome desses princípios, em vista de tais objetivos e por meio de tais procedimentos.
Palabras clave : Atitude crítica; Infância; Invenção; Niilismo; Governo.