SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10HISTORIA Y MEMORIA: la doctrina de seguridad nacional y la cultura escolar de Escuela Técnica Federal de Rio Grande do Norte (1968-1985)LA ACCIÓN DE LOS ASESORES EN EDUCACIÓN PARA FORTALECER LA GESTIÓN DEMOCRÁTICA índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Revista Exitus

versión On-line ISSN 2237-9460

Resumen

SILVA, Edileuza Fernandes; VEIGA, Ilma Passos Alencastro  y  FERNANDES, Rosana César de Arruda. MILITARIZAÇÃO E ESCOLA SEM PARTIDO: repercussões no projeto político-pedagógico das escolas. Rev. Exitus [online]. 2020, vol.10, e020116.  Epub 31-Mar-2022. ISSN 2237-9460.  https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n1id1485.

O artigo discute investidas de movimentos conservadores de militarização e Escola sem Partido com o objetivo de refletir acerca de suas repercussões nos projetos político-pedagógicos de escolas públicas. Compreende-se a escola como território em permanente disputa, responsável pela educação formal de crianças, adolescentes e jovens, que realiza um tipo de trabalho sob orientações políticas, ideológicas e econômicas que embasam os arranjos de poder em cada momento histórico. Esse trabalho é sistematizado nos projetos pedagógicos das escolas como expressão de suas finalidades, seu papel social, de definição de estratégias operacionais e ações a serem desenvolvidas coletivamente. No que concerne aos aspectos metodológicos e teóricos, contempla-se: análise de documentos oficiais do governo federal para apreender elementos da realidade situados historicamente e que expressam um projeto de poder assumido pelo grupo dominante no cenário político, e revisão bibliográfica de obras que versam sobre a temática. As discussões sinalizam que a militarização das escolas alinhadas aos ideários da Escola sem Partido repercutem: a) na definição de outra função social para a escola; b) na seleção e controle do saber considerado legítimo e aceitável pelos grupos conservadores; c) no alcance dos objetivos de ensino e aprendizagem previstos nos PPP da escola; d) na relação professor-aluno; e) na fragilização do trabalho colaborativo na escola; f) na autonomia da escola para elaborar, implementar e avaliar seu PPP. Assim, contrariamente à militarização, defende-se a escola, democrática, participativa e colaborativa, que organiza o trabalho pedagógico com respeito à diversidade de sujeitos, às suas experiências e aos valores.

Palabras clave : Escola pública; Escola sem Partido; Militarização; Projeto políticopedagógico.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )