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Série-Estudos
versión impresa ISSN 1414-5138versión On-line ISSN 2318-1982
Resumen
ALVES, Kelly; LOPES, Amélia y PEREIRA, Fernando. Ser um professor experiente não é sempre uma felicidade: perspectivas de professores sobre o envelhecimento. Sér.-Estud. [online]. 2020, vol.25, n.55, pp.279-301. Epub 01-Abr-2021. ISSN 2318-1982. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1418.
O envelhecimento populacional - uma realidade do século XXI - atinge diversas esferas, nomeadamente as relações de trabalho. Em muitos países, a extensão da idade da aposentadoria ocasiona uma classe trabalhadora mais envelhecida, como é o caso dos professores. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo compreender o que é o envelhecer na docência para professores da Educação Básica. Teoricamente, o estudo é enquadrado por abordagens relativas às transformações ligadas à profissionalidade docente e ao envelhecimento na docência. Empiricamente, o estudo tem como base a análise de um conjunto de dados produzidos por meio de quatro grupos de discussão focalizada envolvendo professores da Pré-Escola ao Ensino Médio e com idades entre os 50 e os 63 anos. Foi realizada uma análise temática de conteúdo. Segundo os resultados, os participantes, em geral, enfatizam o envelhecimento como uma mais-valia, enquanto expressão de mais experiência e amadurecimento; simultaneamente, demonstram preocupação quanto à qualidade do trabalho que podem ou poderão vir a realizar devido a limites físicos e cognitivos que vivenciam, e também ao hiato geracional crescente entre eles e os alunos. As diferenças em função dos níveis de ensino parecem decorrer da profissionalidade específica a esses níveis. O trabalho colaborativo e o uso das TICs permitem gerir os efeitos negativos do envelhecimento e suprir dificuldades vividas.
Palabras clave : professores; envelhecimento; trabalho docente.