Introdução
Apresentando-se o ato de educar, hoje, como um enorme desafio que não se torna possível através de uma mera transmissão de técnicas ou de saberes científicos e pedagógicos, não é por demais realçar a importância da Educação enquadrada no paradigma de aprendizagem da formação ao longo da vida - já que este se pode apresentar como algo que poderá constituir para os sujeitos por exemplo, os idosos, satisfação de necessidades de enriquecimento pessoal e de convivência e participação social, podendo assumir estes melhores e mais congruentemente o seu próprio desenvolvimento, com qualidade de vida, beneficiando a sociedade com a sua experiência. Até porque para desenvolver um país é indispensável investir nos seus recursos humanos. E isto porque o nível de vida e o desenvolvimento de um país está cada vez mais dependente da qualidade da educação que se pratica nesse país. Do nosso ponto de vista, só um desenvolvimento centrado no ser humano e uma sociedade de participação baseada no pleno respeito pelos direitos humanos pode conduzir a um desenvolvimento sustentável e equitativo.
Por outro lado, a conceptualização sobre a educação aponta, ainda, que a integração social, por exemplo, do idoso, é uma das vias para lhes maximizar a autoconfiança, a maturidade, a competência, o bem estar físico, emocional e social, a resiliência e contribuir, de forma positiva, para um envelhecimento com uma vida participativa bem sucedida em todos os contextos relacionais.
Todavia, todos estão conscientes, quer em Portugal, quer no Brasil, que a gestão das políticas sociais está ancorada em parcerias entre estado, sociedade civil e iniciativa privada e num valor social - solidariedade. E as opções políticas requerem a arte de contemplar as exigências das minorias ou problemáticas mais em foco, esperando-se dos programas do governo mais eficiência nos gastos e mais eficácia e efetividade nos resultados, sobretudo quando falamos de educação, envelhecimento e educação para a resiliência.
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