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Educação em Revista

versión impresa ISSN 0102-4698versión On-line ISSN 1982-6621

Educ. rev. vol.39  Belo Horizonte  2023  Epub 03-Feb-2023

https://doi.org/10.1590/0102-469841756 

Resenha Avaliativa

CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS LETRAMENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS: O DESFIO DE PRESERVAR A AUTORIA E A IDENTIDADE DA E NA ESCRITA ACADÊMICA

CONSIDERATIONS ABOUT ACADEMIC-SCIENTIFIC LITERACIES: THE CHALLENGE OF PRESERVING AUTHORSHIP AND IDENTITY IN ACADEMIC WRITING

CONSIDERACIONES SOBRE LA LITERACIDAD ACADÉMICO-CIENTÍFICA: EL RETO DE PRESERVAR LA AUTORÍA Y LA IDENTIDAD EN LA ESCRITURA ACADÉMICA

1 Universidade Federal de Pelotas(UFPEL). Pelotas,RS, Brasil

2 Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador, BA, Brasil


INTRODUÇÃO

O estudo que antecede a este artigo, denominado: Letramentos Acadêmico-científicos: O Ensino da Escrita na Universidade Tecnológica do Paraná, trouxe reflexões importantes acerca do ensino da escrita no âmbito acadêmico.

As autoras iniciam as suas provocações apresentando uma breve contextualização da democratização e da expansão do ensino público superior no Brasil, através do REUNI - Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007 e da Lei nº 12.711 de agosto de 2012 e que versa sobre o sistema de cotas e que garante a reserva de 50% das matrículas a alunos oriundos integralmente do ensino médio público. Essas ações não só contribuíram para a democratização e expansão do ensino público superior, como também promoveram um dos maiores processos de inclusão de estudantes no ensino público superior. E, por conseguinte, a expansão física, acadêmica e pedagógica das universidades públicas (GODKE; SANTOS; GASPARETO; et al, 2022).

Para as autoras do estudo, esse processo de inclusão desafia os professores universitários, haja vista a grande maioria dos ingressantes não possuir as competências e habilidades minimamente necessárias para darem conta das exigências acadêmicas gerando necessidade do ensino formal de Letramentos Acadêmico-científicos. (GODKE; SANTOS; GASPARETO; et al, 2022, p.4)

A partir dessa lacuna e do projeto Ações de Didatização de Gêneros em prol do Letramento Acadêmico (2019-2022), as autoras desenvolveram uma pesquisa de cunho colaborativo entre quatro universidades públicas do estado do Paraná, sendo que o recorte do estudo resenhado neste artigo está circunscrito ao cenário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR - Campus Curitiba, tendo como objetivo geral mapear as ementas de todos os cursos de bacharelados, licenciaturas e tecnologias do campus para buscar indícios de Letramentos Acadêmico-científicos.

Os resultados do estudo revelam que poucos são os componentes curriculares que propõem o ensino de gêneros de texto e, os que apresentam, limitam-se ao ensino com foco nas habilidades de estudo e na socialização acadêmica. Para além dos resultados, o estudo apresenta aspectos teórico-práticos interessantes para o campo da didática, como por exemplo, a didatização do acadêmico-científicos, a pesquisa colaborativa e a fusão dos conceitos letramento acadêmico e letramento científico.

Os letramentos acadêmicos são os múltiplos letramentos e estão presentes no âmbito universitário enquanto práticas sociais. O letramento científico, por sua vez, é um processo global e complexo, abrangendo as dimensões do conhecimento em ciência, tecnologia, atitude científica, compreensão da produção de textos científicos e da capacidade de fazer escolhas políticas. (GODKE; SANTOS; GASPARETO; et al, 2022). A partir desse escopo conceitual as autoras aglutinaram os termos/conceitos, usando para isso a terminologia: Letramentos Acadêmico-científicos, compactuando as diferenças complementares entre os conceitos.

A partir das reflexões brevemente aqui anunciadas, acrescidas ao encontro/diálogo com as autoras como parte do processo avaliativo do estudo proposto, este artigo pretende expandir as discussões sobre a temática, nas seguintes dimensões: a costura invisível da escrita: a presença de uma outra docência; a didatização, isto é, a representatividade da didática no processo de Letramentos Acadêmico-científicos.

Antes de adentrarmos nas dimensões reflexivas do estudo é importante destacar como que este artigo está organizado: A primeira etapa da construção desta resenha se dá a partir do encontro/diálogo entre as autoras do estudo sobre os letramentos e os avaliadores do mesmo.

Esse encontro foi promovido pelo periódico Educação em Revista. O encontro/diálogo dá início à abertura do processo de uma avaliação formativa e democrática que transforma a produção acadêmica em um ato didático/pedagógico que vai além do parecer, voltando-se para o estar com o outro, na perspectiva de compreender com, promovendo a construção e reconstrução de uma escrita dialogada entre os pares, na expansão da compreensão do lugar de fala de cada sujeito pesquisador, superando as situações limites entre o que está posto na escrita de um artigo e o que subjaz às intencionalidades teórico/práticas daquela escrita.

A COSTURA INVISÍVEL DA ESCRITA: A PRESENÇA DE OUTRA DOCÊNCIA

O processo de universalização e democratização do ensino superior, já citados nesse texto, ampliaram a entrada de estudantes de classes sociais economicamente desfavorecidas e que, sem as políticas afirmativas e a Lei de cotas, provavelmente não teriam condições de adentrarem nos umbrais universitários e muito menos de lá permanecerem.

Estes outros sujeitos (ARROYO, 2014) trazem aos bancos universitários outras experiências sociais e culturais, permeadas por diferentes maneiras de se relacionar economicamente e politicamente, propiciando a (re)invenção da docência, da educação e por conseguinte da produção do conhecimento acadêmico. A presença desses outros sujeitos interroga a docência, questionando-a sobre: Como construir um processo de ensino que acolha e ao mesmo tempo inclua àqueles estudantes que ao longo de suas trajetórias estudantis, foram submetidos a uma pedagogia desumanizadora que desde a colonização busca convencê-los de suas inferioridades? (ARROYO, 2014). Como elaborar junto aos estudantes, uma docência que resgate o seu modo de pensar, suas culturas, identidades, memórias, reconhecendo-os como produtores da história intelectual e cultural do nosso país? Parece-nos que a proposta dessa outra docência exige a ruptura com didática ingênua em prol de uma didática libertadora.

Outrossim, o processo de ensinagem no contexto da universidade contemporânea requer uma docência que transgrida as tradicionais formas de comunicação. A transgressão da comunicação (SANTO, 1996) no âmbito do fazer docente envolve a escuta das expressões que foram reprimidas, pelo paradigma dominante (SOUZA SANTOS, 2002). Para Souza Santos (2002) “todo o conhecimento científico é autoconhecimento” e está implicado por uma linguagem menos descritiva e mais voltada ao compartilhamento da experiência trazendo à tona os não-ditos.

A que jaz a necessidade da incorporação de uma docência que se abra para os não-ditos, presente nas escritas desses outros sujeitos, na perspectiva do reconhecimento da diversidade cultural, linguística, política e histórica trazidas por esses estudantes. Os não-ditos estavam ausentes no estudo sobre Letramento Acadêmico-Científico, mas foram ressurrectos no encontro/dialogado com as autoras que ao serem questionadas sobre como desenvolver o Letramento Acadêmico-Científico respeitando e considerando esta escrita invisível, trouxeram a baila a superação do não-dito, sempre tão presente nos artigos acadêmicos cuja primazia está na forma deixando de lado a substância que dá sentido e significado a forma. O exemplo disso está na colocação feita por uma das autoras durante o encontro/diálogo, quando esta diz: “procuro construir pontes entre a escrita acadêmica e a escrita feita pelos estudantes nas mídias sociais, mostrando a esses, como transformar a escrita usada nas redes sociais em uma escrita acadêmica”. Essa postura dialógica requer participação direta do sujeito na ação-reflexão, na sua conversão para e na mudança. Portanto, é preciso dialogar, construindo canais de comunicação com e pelo outro, numa opção política de emancipação coletiva.

Parece-nos que a materialidade dos Letramentos Acadêmico-científicos passam por esta outra docência que por ser diferenciada, enxerga e dialoga com o outro reconhecendo a identidade desse através da forma e da substância da sua escrita, uma vez que “não há pensamento que não esteja referido à uma realidade, direta ou indiretamente marcado por ela, do que resulta que a linguagem que exprime não pode estar isenta destas marcas. (FREIRE, 2015, p.91).”

A popularização da ciência está implicada na costura invisível da escrita promovida pelo que estamos trabalhando neste artigo como outra docência e, por ser “poliglota” é capaz de dialogar com os diferentes agrupamentos humanos, [...], talvez, nessa história em que uma pessoa narra a si mesma, história que talvez não seja senão a repetição de outras histórias, possamos adivinhar algo daquilo que somos (LARROSA, 2004, p.21).”

Os sujeitos advindos da universalização e democratização do ensino público superior são escreventes, cuja substância de seus escritos é formado pelas suas lutas e seus atos de resistência, e como todo o escrevente, desejam com seu escrito ultrapassar os limites da ciência como círculo férreo da própria lógica estéril que não gera a vida. Para além do pensamento pensado, imbricado pela razão do imaginário e pela razão discursiva dos conceitos na unidade dialética auto-exigida por eles, que faz a história das ideias na tessitura da ação humana na fala e na escrita (MARQUES, 2006)

O estudo sobre os Letramentos Acadêmico-científicos: O Ensino da Escrita na Universidade Tecnológica do Paraná, é de suma importância para o processo de formação dos estudantes universitários, mas parece que falta, na escrita do artigo a transgressão metodológica presente na ciência pós-moderna que não segue um estilo unidimensional, facilmente identificável; outrossim, apresenta uma configuração de estilos seguindo os critérios e a imaginação do pesquisador. Para Souza Santos (2002, p. 49) “na fase de transição em que nos encontramos entre a modernidade e a pós-modernidade, são visíveis os sinais deste processo de fusão de estilos e interpretações de escrita sugerindo um movimento no sentido da maior personalização do trabalho científico.” O que de certo modo, potencializa a popularização da ciência expandindo o acesso aos trabalhos acadêmicos científicos aos mais diversos espaços educativos formais e informais.

DIDATIZAÇÃO: A REPRESENTATIVIDADE DA DIDÁTICA NO PROCESSO DE LETRAMENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

Na contramão das recorrentes narrativas produzidas pelos docentes universitários, que costumam acusar os estudantes como os únicos responsáveis pelas dificuldades enfrentadas ao ler e produzir textos acadêmicos, as autoras tomam para si o compromisso de fazer algo que possa romper com a ordem instituída. Além disso, reconhecem lacunas na Educação Básica mas admitem que determinadas práticas sociais de leitura e escrita são próprias do ambiente universitário e que é neste contexto que devem ser aprendidas. Assumir o ensino e toda a sua complexidade como objeto de estudo, tanto na formação de professores como nas investigações acadêmicas, tem sido a defesa daqueles que se dedicam a discutir a Didática. Para Pimenta (2013) a Didática é, acima de tudo, “a construção de conhecimentos que possibilitem a mediação entre o que é preciso ensinar e o que é necessário aprender” (2013, p. 150). Libâneo (2012) também corrobora com esta acepção e afirma que “o campo da Didática se depara com a tarefa teórica e investigativa de retomar seu objeto próprio - a mediação das aprendizagens ou as relações entre a aprendizagem e o ensino” (2012, p.49).

Por este motivo, ainda que as autoras afirmem que a pesquisa em questão está inserida no campo de estudos da Linguística Aplicada, que se dedica a investigar e buscar soluções para problemas relacionados à linguagem na vida real, não é possível desvincular o debate do campo da didática. A busca pelas condições de transformação das relações que os estudantes mantêm com o saber, que está em questão nos Letramentos Acadêmicos-Científicos, é também um objeto de estudo da didática. Destaca-se aqui que o termo “didatização” não pode ser compreendido como um processo no qual o objeto de ensino é apartado dos sujeitos e seus contextos, tratado como uma coisa que impõe regras e exigências externas, sem dialogar com as atuais formas de relação com o saber e com formas possíveis de reconstruí-las. A didatização dos Letramentos Acadêmico-científicos precisa ser compreendida como a possibilidade de um potente diálogo entre a Didática e a Linguística Aplicada.

Na pesquisa em questão, a análise das ementas dos cursos de bacharelado, licenciatura e tecnologia no Câmpus Curitiba da UFPR foi realizada a partir das teorias e dos modelos de Letramentos Acadêmicos (LEA; STREET, 1998; FIAD, 2011) denominados habilidades de estudo, socialização acadêmica e letramentos acadêmicos. De acordo com as autoras, os resultados apontaram que nas poucas disciplinas que propõem o ensino de gêneros de texto, o foco está nas habilidades de estudo e na socialização acadêmica. Essa constatação revela a urgência em assumir os Letramentos Acadêmico-científicos como conteúdos estruturantes da formação dos estudantes. Sabe-se que práticas como resumos, resenhas, seminários, relatórios, ensaios científicos e toda sorte de letramentos acadêmicos são propostos, na maioria das vezes, com a intenção de verificar o que foi aprendido em relação aos conteúdos específicos de cada componente curricular. O êxito em tais atividades depende de um conjunto de habilidades que não são ensinadas, mas são exigidas. Esse fato é determinante para o sucesso ou o fracasso dos estudantes e, não raras as vezes, motivo de repetência e evasão.

Entretanto, vale destacar que assumir os letramentos acadêmicos como um conteúdo estruturante da formação dos estudantes é muito mais do que ensinar determinadas habilidades para ter êxito na universidade. Significa reconhecer a estreita relação que existe entre leitura, escrita e pensamento, o que Wells (1990) chamou de função epistêmica da linguagem escrita, ou seja, através da leitura e da escrita, se pode acessar novas formas de conhecer, pensar e raciocinar. Reconhecer a função epistêmica da linguagem escrita, significa comprometer-se não somente com o êxito dos estudantes na universidade, mas com sua formação mais ampla.

Por este motivo, vale a provocação se a responsabilidade pelo ensino dos Letramentos Acadêmico-científicos deveria ser somente de alguns componentes curriculares específicos ou de todos. De acordo com as autoras, a pesquisa realizada teve como finalidade subsidiar as decisões necessárias para a criação de um projeto de extensão Laboratório Integrado em Letramentos Acadêmico-científicos (LILA), concebido em parceria com outras universidades paranaenses. A realização de atividades, ainda que de excelência, mas desvinculadas do contexto de produção de cada componente curricular, seria suficiente para assegurar aos estudantes a construção das competências e habilidades minimamente necessárias para darem conta das exigências acadêmicas? Talvez um trabalho intensivo de formação continuada dos docentes universitários fomentasse a compreensão de que ler e escrever não é uma responsabilidade de áreas específicas ou de um determinado segmento de ensino, mas um compromisso de todos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste artigo, foi realizada uma breve discussão sobre os Letramentos Acadêmico-científicos e sua importância na e para a qualificação da escrita acadêmica. A necessidade de abordar esse tema emerge da análise do artigo de Godke et al (2022) que apresenta recorte do projeto Ações de Didatização de Gêneros em prol do Letramento Acadêmico. A pesquisa é de natureza colaborativa e envolve quatro universidades públicas do Estado do Paraná. O estudo objetivou descrever ações de Letramentos Acadêmico-científicos nos cursos de graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná através do mapeamento e análise das ementas dos cursos de bacharelado, licenciatura e tecnologia no Câmpus Curitiba a partir dos modelos teóricos de Letramentos Acadêmicos (LEA; STREET, 1998; FIAD, 2011) denominados habilidades de estudo, socialização acadêmica e letramentos acadêmicos. Os resultados sinalizam que poucos são os componentes curriculares que propõem o ensino de gêneros de texto, e os que apresentam, limitam-se ao ensino com foco nas habilidades de estudo e na socialização acadêmica.

O encontro diálogo com as autoras propiciou-nos reflexões e provocações que podem ampliar as discussões sobre a temática. As reflexões assinaladas nesta análise acenam para a necessidade da incorporação de uma outra docência, que acolha, dialogue e reconheça a identidade da escrita desses outros sujeitos imersos em experiências sociais, culturais, permeadas por outras formas de ler e interpretar o mundo da vida e do trabalho o que propicia diferentes e autênticas maneiras de produzir conhecimento.

Possibilitar a estes estudantes o letramento Acadêmico-científico requer partir da escrita substância para escrita forma primando pela a autenticidade da autoria dos estudantes. Pois sem autoria o letramento acadêmico-científico pode incorrer na lógica estéril que dificulta a organicidade do escrevente cujo escrito, retrata as lutas e atos de resistência. Lembrando que a fusão de estilos e interpretações ampliam a personalização do trabalho científico (SOUZA SANTOS, 2002).

Outrossim, parece-nos que subjaz às estas reflexões o desafio de ampliar a didatização dos gêneros textuais como pressuposto de ensino independente da especificidade dos componentes curriculares. O que nos leva a questionar se a realização de atividades, ainda que de excelência, mas desvinculadas do contexto de produção de cada componente curricular, seria suficiente para assegurar aos estudantes a construção das competências e habilidades minimamente necessárias para darem conta das exigências acadêmicas?

Acreditamos que a ampliação do trabalho desenvolvido pelas autoras, com foco na um formação continuada dos docentes universitários, possa fomentar a compreensão de que ler e escrever não é uma responsabilidade de áreas específicas ou de um determinado segmento de ensino, mas um compromisso de todos.

REFERÊNCIAS

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FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação?17ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015. [ Links ]

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LIBÂNEO, José. O campo teórico e profissional da didática hoje: entre Ítaca e o canto das sereias. In: FRANCO, Maria A. S.; PIMENTA, Selma G. (orgs.). Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2012. [ Links ]

PIMENTA, S. G. ; FUSARI, J. C. ; ALMEIDA, M. I. ; FRANCO, M. A. R. S. A construção da Didática no GT de Didática - análise de seus referenciais. Revista Brasileira de Educação (Impresso), v. 18, p. 143-162, 2013. [ Links ]

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Recebido: 11 de Novembro de 2021; Aceito: 05 de Junho de 2022

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Editora-chefe: Suzana dos Santos Gomes

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