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Educar em Revista

Print version ISSN 0104-4060On-line version ISSN 1984-0411

Educ. Rev. vol.37  Curitiba  2021  Epub Nov 12, 2021

https://doi.org/10.1590/0104-4060.83545 

DOSSIÊ - Criatividade, emoção e educação

Apresentação - Criatividade e emoção na educação como desafio 1

* Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-graduação em Educação. Curitiba, Paraná, Brasil. E-mail: tania.stoltz795@gmail.com


RESUMO

O objetivo desta apresentação é a discussão de diferentes perspectivas de entendimento da relação entre criatividade, emoção e educação. Emoção e criatividade se desenvolvem em um contexto histórico, cultural e social e, nesse sentido, o papel da educação evidencia-se como fundamental para o seu desenvolvimento e expressão. Apesar do número significativo de pesquisas que apontam para formas de desenvolvimento da criatividade, considerando o contexto histórico, social e cultural e uma visão sistêmica, o desenvolvimento da criatividade permanence sendo um grande desafio para a escola e para a sociedade. Em tempos de modernidade líquida, há a necessidade urgente de investimento em uma nova escola, que prepare pessoas para o século XXI, onde o trabalho com a emoção, ao lado do trabalho com a criatividade é fundamental.

Palavras-chave: Criatividade; Educação; Emoção; Processo criativo; Imaginação

ABSTRACT

The purpose of this introduction is to discuss different perspectives of understanding of the relationship between creativity, emotion and education. Emotion and creativity develop in an historical, cultural and social context and, in this sense, the role of education stands out as fundamental to their development and expression. Despite the significant number of studies that point to ways of developing creativity, considering the historical, social and cultural context and a systemic viewpoint, the development of creativity remains a great challenge for schools and society. In times of liquid modernity, there is an urgent need for investment in a new type of school that prepares people for the 21st century, where working with emotion, along with working with creativity, is fundamental.

Keywords: Creativity; Education; Emotion; Creative process; Imagination

O presente texto apresenta diferentes perspectivas de discussão da relação criatividade, emoção e educação. Inserindo-se no debate entre cognição e afetividade, entende a criatividade e a emoção como indispensáveis para o acesso à pessoa integral na educação. Pode-se entender a emoção e a criatividade como elo de ligação entre o funcionamento mental superior e a corporalidade. Emoção e criatividade se desenvolvem em um contexto histórico, cultural e social e, nesse sentido, o papel da educação evidencia-se como fundamental para o seu desenvolvimento e expressão.

Em tempos de modernidade líquida (BAUMAN, 2003), e no atual século XXI, pode-se dizer que as capacidades mais importantes a serem desenvolvidas pela escola são a criatividade e a emoção. O interesse pelo estudo da criatividade, tendo iniciado na segunda metade do século XX, volta-se primeiramente à pessoa criativa, sua personalidade e seus atributos (TORRANCE; 1983; SCHLEDER, 1992; STOLTZ, 1999; FLEITH, 2001). Nos Estados Unidos, país que se destaca por seus estudos sobre criatividade, a década de 1950 é marcada pelo financiamento de pesquisas no sentido de identificar e promover talentos em áreas de interesse (FLEITH, 2001).

Na década de 1960 e 1970, após um período de exacerbação das críticas em relação à escola, por seu caráter inibidor da criatividade, coube sobretudo ao movimento Humanista ou da Terceira Força em Psicologia (MASLOW, 1968; ROGERS, 1985; STOLTZ, 2000), um impulso importante voltado ao desenvolvimento da criatividade na escola, visto cada ser humano tem o potencial para ser criativo, segundo essa perspectiva teórica. Durante esse período, o interesse em torno da criatividade esteve voltado à promoção do desenvolvimento do potencial criativo individual.

É a partir da década de 1970 e 1980 que a psicologia cognitiva passa a predominar nos estudos sobre a criatividade. O foco recai sobre o processo criativo, buscando identificar as variáveis do contexto social responsáveis pelo desenvolvimento do processo. Muitas teorias de criatividade começam a ser desenvolvidas (FLEITH, 2001; FELDMAN; CSIKSZENTMIHALYI; GARDNER, 1994; GARDNER, 1993; CSIKSZENMIHALYI, 1996).

A partir de 1980, segundo Fleith (2001), predomina a visão sistêmica de criatividade (CSIKSZENTMIHALYI, 2014), que a entende como resultado da interação entre o indivíduo e o contexto histórico, social e cultural. Atualmente, não é possível falar de pessoas criativas sem fazer alusão ao contexto que possibilita o desenvolvimento dessa capacidade. Em especial, destaca-se o trabalho de Renzulli (1992, 1994) com seu Modelo de Enriquecimento Escolar. Há, portanto, um conjunto significativo de pesquisas que apontam para formas de desenvolvimento da criatividade, considerando o contexto histórico, social e cultural (ALENCAR, 1990, 1997, 1999; ALENCAR; FLEITH, 2009; GARDNER, 1993; AMABILE, 1996; CSIKSZENMIHALYI, 1996, 2014; NEVES-PEREIRA; BRANCO, 2015; PISKE et al., 2014; PISKE et al., 2016; PISKE et al., 2018; VIRGOLIM, 2018; VIRGOLIM; FLEITH; NEVES-PEREIRA, 1999; PISKE et al., 2020; PISKE; STOLTZ, 2020; STOLTZ; WIEHL, 2021) dentre outras. Por que, então, o desenvolvimento da criatividade permanence sendo um grande desafio para a escola e para a sociedade?

Baudson e Haager (2019) propõem um conjunto de aspectos que respondem a essa questão:

  • A criatividade desestabiliza: o que é conhecido dá segurança e permite um enquadramento interpretativo passível de ordenar as experiências cotidianas. A criatividade rompe com esse enquadramento. Ela trabalha com o novo e o desconhecido, que não pode ser previsto. No contexto da escola isso é ainda mais evidente. Os professores são geralmente orientados para a segurança e não para correr riscos. Os professores também não gostam de cometer erros. O fazer criativo, entretanto, exige conviver com a incerteza.

  • A criatividade incomoda: como consequência da incerteza que gera, a criatividade incomoda. Uma parte de nossa segurança está baseada no fato de nossa vida ser previsível. A criatividade atravessa os nosso planos. Estudantes criativos são geralmente menos bemquistos que os seus pares porque eles apontam quão ilusória é a crença de que tudo está sob controle.

  • A criatividade (parece) menos importante. A escola não se reduz ao domínio de competências a serem transmitidas. Embora um sólido conhecimento científico seja importante para o desenvolvimento da criatividade, a aquisição de conhecimentos e de competências para o mundo econômico revela-se como uma visão muito limitada e ilusória de que é possível predizer o futuro.

  • A criatividade é difícil de ser avaliada. A avaliação objetiva de produtos criativos não é fácil. Como desenvolver critérios justos para o que ainda não existe? Muitos produtos criativos somente são reconhecidos mais tarde. Como pode acontecer a avaliação na escola, se até nas artes há grande discordância?

  • A criatividade requer espaço, tempo e lazer. A criatividade precisa de liberdade para se desenvolver e, em nosso tempo regrado pela eficiência não se está aberto a esse tempo. Em nosso sistema de educação, a Arte, a Música, além da Educação Física são as primeiras a serem sacrificadas como luxo, em uma situação de poucos recursos. A ideia de que é preciso alimentar a cognição e preparar a pessoa para o mundo do trabalho, não é vista com a mesma força para preparar o corpo e as emoções. Ao lado disso, experimenta-se o excesso de inputs, o vazio e o não fazer nada focado no aparelho celular e outras mídias, que tornam a vida empobrecida.

Os aspectos citados afastam a escola do desenvolvimento da criatividade. Como forma de se contrapor a esse estado de coisas, Baudson e Haager (2019) sugerem:

  • Mente aberta: perceber primeiro e não julgar precipitadamente. Questionar criticamente as próprias convicções.

  • Coragem de fazer diferente, se há a convicção de que o caminho da maioria não é o melhor.

  • Capacidade de permitir espaço e um lugar vazio, tanto para os alunos como para si mesmo. É quando não acontece muita coisa externamente que pode acontecer algo internamente.

É justamente na direção de uma nova escola, que prepare pessoas para o século XXI, que o trabalho com a emoção, ao lado do trabalho com a criatividade é fundamental. “A emoção ou afeto refere-se a sentimentos que envolvem, perante estímulos ou situações ambientais, não só a avaliação subjetiva dos mesmos ou das mesmas, como também, processos somáticos-corporais e crenças culturais” (FONSECA, 2016, p. 366).

Diferentemente do processamento de informações do computador, o processamento de informações do ser humano avalia a partir de uma perspectiva emocional e não somente racional algorítmica. O processamento humano de informações dá colorido afetivo à informação e orienta-a subjetivamente para tomar decisões. Damásio (2012) sugere que as funções cognitivas são guiadas pela emoção e pela avaliação e julgamento das consequências das ações. Para a aprendizagem, a emoção vem antes da cognição e a acompanha, visto o cérebro atuar sistemicamente em um todo funcional e harmonioso. Dessa forma, a escola deveria se preocupar com o contexto social e emocional.

Ao mencionar a emoção não se pode deixar de citar a imaginação. A imaginação está ligada à emoção. A imaginação retira seu material da realidade e, dando-lhe novas significações, devolve à cultura leituras renovadas da mesma realidade. A imaginação é intelectual e emocional, o que também denota a criatividade (NEVES-PEREIRA; BRANCO, 2015). O que surge do encontro entre a pessoa e a cultura caracteriza-se como o novo e original. Dentro de uma perspectiva histórico-cultural, a criatividade pode ser vista como a marca da singularidade na ontogênese. Cultura pessoal e cultura coletiva interagem dando origem a novas configurações subjetivas e coletivas. A criatividade é assim entendida como função psicológica superior, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento socio-histórico (STOLTZ et al., 2015; PISKE; STOLTZ, 2020).

Diante desta breve introdução, os artigos que compõem este dossiê buscam discutir perspectivas de entendimento da criatividade e da emoção e suas repercussões no campo da educação a partir de pesquisas teóricas e empíricas.

Em meio à incerteza e complexidade do tempo presente, torna-se fundamental o investimento no desenvolvimento da criatividade na educação. A emoção está diretamente relacionada à criatividade, pois trabalha com outra lógica. É a partir das emoções e da criatividade que o ensino se torna significativo. Como compreender criatividade e emoção na educação? Como trabalhar na educação contribuindo para o desenvolvimento da criatividade e da emoção?

O conjunto de trabalhos justifica-se socialmente pela urgente necessidade de integração da dimensão da criatividade e da emoção no trabalho educativo (STOLTZ; WEGER; VEIGA, 2017; STOLTZ; WIEHL, 2021). O primeiro artigo que compõem o dossiê é de Merav Dechaume e Todd Lubart. Trata do Estilo parental e potencial criativo de crianças. Defende que estimular habilidades criativas em crianças e adultos constitui um objetivo importante para educadores e profissionais. Nesse sentido, o estilo parental, que inclui práticas de criação dos filhos, interações pai-filho específicas da criatividade e percepções sobre criatividade, está intimamente relacionado ao desenvolvimento do potencial criativo. Cinquenta e oito famílias participaram deste estudo. Foi apontada uma relação estatisticamente significativa entre as interações pai-filho específicas da criatividade e a percepção dos pais nos questionários de auto-eficácia de seus filhos. O estudo traz indicativos de construções vinculadas ao ambiente criativo da casa e relacionadas à transmissão da criatividade na sociedade.

O segundo artigo, de Vasiliki Beloyianni e Dimitrios Zbainos intitula-se: O que impede a criatividade? Investigando a influência percebida por estudantes do Ensino Fundamental II de barreiras à criatividade para melhorar a simpatia em relação à criatividade na escola. Este artigo enfoca as barreiras que impedem a expressão da capacidade criativa no contexto escolar. Essas barreiras podem variar em relação ao contexto cultural e à capacidade criativa individual. O estudo investigou barreiras à criatividade de alunos do ensino médio da Grécia. Os resultados indicam barreiras como falta de tempo e oportunidades, inibição, timidez e falta de motivação como obstáculos à criatividade, o que reflete um clima não propício ao desenvolvimento da criatividade nas escolas gregas.

O terceiro artigo, de Lola Prieto, Mercedes Ferrando e Carmen Ferrándiz intitula-se: Criatividade. Inteligência Emocional. Implicações educativas. As autoras propõem o estudo da relação entre criatividade e inteligência emocional, em 187 estudantes de alta capacidade (superdotados e talentosos). Os resultados indicam que a dimensão intrapessoal mostra correlações mais fortes com o pensamento divergente, sendo capaz de prever, timidamente, a criatividade. As diferenças entre estudantes de alta capacidade e seus colegas são estatisticamente significativas para o humor e adaptabilidade. Por fim, o artigo apresenta implicações educativas para o desenvolvimento do potencial criativo por meio das emoções.

As vulnerabilidades das altas habilidades e superdotação: questões sócio-cognitivas e sócio-afetivas abrange o quarto artigo de autoria de Angela Virgolim. Virgolim observa a necessidade de um olhar complexo e sistêmico das altas habilidades e superdotação, considerando a heterogeneidade desse grupo. Em resposta a essa complexidade, podem ser observados comportamentos sociais desajustados, hostilidade, agressão, baixo autoconceito, insegurança, frustração, raiva e sentimentos de inadequação. Essas características, se não forem trabalhadas, podem levar à posição de vulnerabilidade e de risco socioemocional. O conhecimento das características afetivas diferenciadas desses alunos e de suas necessidades pode auxiliar pais e professores a construir um ambiente mais adequado ao seu desenvolvimento.

Na sequência, Tatiana de Cassia Nakano, Ricardo Primi e Rauni Jandé Roama Alves apresentam o artigo Habilidades do século XXI: relações entre criatividade e competências socioemocionais em estudantes brasileiros. Os autores analisam a criatividade e competências socioemocionais de 362 estudantes do 3° e 5° ano, com idades entre 08 e 15 anos de escolas públicas municipais do Estado de Pernambuco, Brasil. Os resultados indicam correlações significativas entre a criatividade figural e quatro competências socioemocionais (conscienciosidade e amabilidade, abertura à experiência e locus de controle externo) e da criatividade verbal com duas dimensões socioemocionais (conscienciosidade e amabilidade). Indica-se a necessidade de estimular ambas no contexto educacional.

Dando seguimento ao dossiê, Fernanda Hellen Ribeiro Piske e Tania Stoltz apresentam o artigo: Criatividade na Abordagem Sociointeracionista e na Pedagogia Waldorf: implicações para o trabalho com superdotados. O objetivo do estudo é investigar o desenvolvimento da criatividade na Pedagogia Sociointeracionista e na Pedagogia Waldorf e suas implicações para o trabalho com estudantes superdotados. As propostas de Vygotsky e de Steiner vão ao encontro das necessidades de estudantes com altas habilidades/superdotação, sobretudo na consideração da mediação docente significativa. As propostas apresentam um ensino criativo e estético voltado ao amor ao conhecimento e à vida.

O sétimo artigo, de Ervin Karademir, da Turquia, aborda a Criatividade como habilidade. A criatividade, uma das habilidades mais importantes na educação, é uma habilidade de alto nível que ocorre interdisciplinarmente, na qual os indivíduos produzem produtos novos e úteis a partir da interação entre habilidade, processo e ambiente. O primeiro objetivo deste artigo é realizar uma revisão de estudos teóricos e experimentais sobre classificações e definições de habilidades e sua natureza dinâmica. O segundo objetivo volta-se ao desenvolvimento de uma prática em sala de aula para ampliar a criatividade de alunos talentosos. O resultado do estudo prático em sala de aula revelou que a habilidade criativa pode ser desenvolvida por meio de design e projeto.

Cristina Costa-Lobo, Susana de Sá e Alexandra Ribeiro são as autoras do Promoção de Talento & Intervenção Psicológica: contributos da literatura. Considerando ser o talento relacionado ao estudo da criatividade, as autoras propõem-se a contribuir, por meio de uma revisão sistemática, para uma leitura crítica e interpretativa das plurais linhas de investigação em torno do construto talento. A partir da seleção de 132 estudos, os resultados indicam que não é suficiente a existência de um talento inato. O talento deverá ser trabalhado a partir de diferentes variáveis, de forma ajustada, objetivando o seu crescimento. Concluem que há a necessidade concreta de sistematização das contribuições da Psicologia e das Ciências da Educação para o estudo do talento.

O dossiê integra artigos de seis nacionalidades: França, Grécia, Turquia, Espanha, Portugal e Brasil. Do Brasil, reúne artigos da região Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. Trata-se de um conjunto de autores especialistas no tema da criatividade e/ou emoção na educação. Na organização do dossiê agradece-se especialmente à Dra. Fernanda Hellen Ribeiro Piske. Espera-se que o dossiê inspire o pensar, o sentir e o fazer criativo na escola, nos grupos sociais e na sociedade.

REFERÊNCIAS

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1Pesquisa financiada com Bolsa Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), n. 311402 / 2015-1 e 307143 /2018-0.

Recebido: 15 de Outubro de 2021; Aceito: 03 de Novembro de 2021

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