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Linhas Críticas

versão impressa ISSN 1516-4896versão On-line ISSN 1981-0431

Linhas Críticas vol.26  Brasília jan./dez 2020  Epub 12-Nov-2020

https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.33935 

Dossiê: Tempo de pausa ou de crise? Assumir a infância e a educação como prioridades

Resenha

Fragmentos cotidianos: infâncias em foco

Fragmentos cotidianos: infancias en foco

Everyday fragments: childhoods in focus

Sônia Maria Milone de Freitas Travassos1 
http://orcid.org/0000-0002-7320-1204

1Doutora em Educação. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Infância, linguagem e escola: a literatura infantil em questão. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ribes, R.; Venas, R.. Infância Crônica. 2019. Nau, Rio de Janeiro: 108p. ISBN: 9788581280769.


Resumo

O livro “Infância Crônica” (2019), foi escrito por integrantes do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea, ao longo do desenvolvimento do projeto “Fisionomias da infância: experiências cotidianas, alteridades e deslocamentos”, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Organizado por Rita Ribes e Raíza Venas, apresenta 35 crônicas que focalizam crianças no mundo contemporâneo e suas relações com a cultura, com a cidade, com seus pares e com adultos.

Palavras-chave Crianças; Cidade; Cultura

Resumen

El libro “Infância Crônica” (2019), fue escrito por miembros del Grupo de Investigación en Infancia y Cultura Contemporánea, a lo largo del desarrollo del proyecto “Fisonomías de la infancia: vivencias cotidianas, alteridades y desplazamientos”, de la Facultad de Educación de Universidad Estatal de Río de Janeiro (UERJ). Organizado por Rita Ribes y Raíza Venas, presenta 35 crónicas que se centran en la infancia en el mundo contemporáneo y sus relaciones con la cultura, con la ciudad, con sus pares y con los adultos

Palabras clave Niños; Ciudad; Cultura

Abstract

The book “Infância Crônica” (2019), was written by members of the Research Group on Childhood and Contemporary Culture, throughout the development of the project “Physiognomies of childhood: everyday experiences, alterities and displacements”, at the Faculty of Education of State University of Rio de Janeiro - UERJ. Organized by Rita Ribes and RaízaVenas, it presents 35 chronicles that focus on children in the contemporary world and their relations with culture, with the city, with their peers and with adults.

Keywords Children; City; Culture

São 35 histórias em torno da infância. 35 flashes de crianças contemporâneas na cidade do Rio de Janeiro, que vivem nas ruas ou que não encontram condições razoáveis de existência, em sua maioria. Os cronistas de Infância Crônica [1], em suas vivências pela cidade, apuraram seus olhares para, como “caçadores de achadouros de infância” (Barros, 2010), trazerem à luz, sem medo, diferentes crianças em suas relações com a cultura, com o tempo e espaço que habitam.

Nesse movimento, os pesquisadores, acostumados à escrita acadêmica, para dar visibilidade ao que seus olhares e sentidos fotografaram, escolheram outro gênero de escrita, a crônica, que, como comenta Girardello (2019, s.p.), na apresentação do livro, é um “gênero que recorta o tempo vivido, compondo um a um, pedacinhos de mosaico”. A imagem é precisa, pois o livro se faz mesmo de pedacinhos, instantes de vida, que revelam aos leitores um retrato amargo do cotidiano de muitas crianças de hoje, com as quais esbarramos nas esquinas, nos trens, nos shoppings, em museus, no samba, nos ônibus, nas ruas, vivendo “do jeito que tá, do jeito que dá”, como escreve uma das cronistas (Venas, 2019, p. 71).

A escolha dos autores de voltar o olhar para o miúdo de todo dia, e nele encontrar o diálogo entre o microcosmo da criança e o macrocosmo do qual ela faz parte, tem inspiração em Walter Benjamin. O filósofo, ao escrever seus fragmentos, em Rua de Mão Única (Benjamin, 1995), ao mesmo tempo em que traz o olhar do menino Walter sobre seu cotidiano de coisas pequenas, revela aos leitores, do ponto de vista do menino, um olhar sobre a sociedade em que ele está inserido. Assim como tais fragmentos, as crônicas deste livro sensibilizam o leitor que, afetado pelas cenas narradas, entra em contato com outras vidas, dialoga com a própria experiência de infância e acaba por se deslocar e ampliar sua visão de mundo. E esta parece mesmo ser a proposta dos autores: a de provocar, no contato com o texto literário, mais polifônico e polissêmico que os de outras naturezas, reflexões e deslocamentos no leitor e, por meio das evidências observadas na pesquisa, convocá-lo a se posicionar diante da infância.

Passemos então às crônicas deste instigante livro. Para oferecer ao leitor uma mostra do que encontramos nos seus 35 textos, destacaremos um de seus autores por vez. Mencionaremos os títulos escritos por cada um e os temas que mais fortemente os perpassam e escolheremos uma das crônicas para desenvolvermos reflexões com maior apuro de olhar.

Rita Ribes, uma das organizadoras do livro, escreveu 8 crônicas, nas quais desfilam crianças, adultos, famílias inteiras. O contraste e a condição social vulnerável, a invisibilidade de crianças em situação de rua, a pobreza, o preconceito e a exclusão, a relação adulto/criança, a falta de diálogo, a sobrevivência na cidade, tudo está presente nelas. Já em sua primeira[2] crônica e que ilustra bem todo este universo, a autora aborda a contradição social entre crianças de uma escola privada que, arrumadas e limpas, chegam para visitar a Biblioteca Nacional, e crianças vendedoras de paçocas, de cabelos desgrenhados e “mãos e rostos empretecidos pela sujeira acumulada da desigualdade” (Ribes, 2019, p. 12), que fazem das escadarias desta imponente instituição seus lugares de trabalho e de brincar. Para o grupo dos escolares passar, o outro precisa sair: infâncias díspares, realidades que não podem estar no mesmo espaço urbano. Vulnerabilidade, exclusão, desigualdade: é o que grita aos olhos do leitor.

Raíza Venas, também organizadora do livro, apresenta aos leitores 4 crônicas[3] que giram em torno da infância e das rodas de samba – objeto de pesquisa de sua dissertação. E quem são estas crianças? São as que acompanham a família no trabalho noturno e que, nas condições que se apresentam a elas, se ajeitam do jeito que dá e que podem, são as que têm intimidade com o samba, que por vezes são acolhidas, mas por outras, despercebidas.

É sobre a crônica Des-perdida e que provoca o leitor a pensar na invisibilidade da vida de muitas crianças, que me deterei. O cenário é de animação, de gente bebendo, cantando, dançando. É sexta-feira. Dia da roda de samba Pede Teresa. Também é dia dos camelôs faturarem na cerveja. Muita gente trabalha ali. Crianças, inclusive, e na maioria, negras, vendem balas, “perambulam no meio do povo” (Venas, 2019, p. 75), mas não são realmente vistas. Um dia, uma delas se perde da tia, dona de uma barraca de camelô. E chora. E o samba para. E todos a enxergam por alguns instantes. E todos procuram pela tia. E a menina é achada. E volta a ser só uma camelô (Venas, 2019). E volta a ser invisível. E o leitor, que facilmente se reconhece neste contexto, nem sabe o que dizer.

Camburão Negreiro, de Perseu Silva, nos arrebata do início ao fim, ao narrar uma cena que invade seu caminho, onde dois meninos negros, de seus dez anos, são levados e colocados, talvez algemados, em escuros camburões. O autor se pergunta se aquilo que presenciava seria verdade, se seria loucura. E responde: “Era um soco no estômago” (Silva, 2019, p. 21). Como filhos da África, narra o autor se colocando no texto, “desde que desembarcamos no Brasil, forçados pela crueldade da escravidão, já nascemos algemados”. A cena é assistida por este autor/narrador que, tomado pelo horror de como são tratados os pretos, “nós, pretos”, não consegue intervir. E termina a crônica chamando o leitor a refletir: “é esse horror que vemos, perante os céus, desde que nascemos: pretos nos camburões da polícia militar” (Silva, 2019, p. 22). Em dia de parada, outra crônica do autor, além de trazer como um de seus temas a relação da polícia com crianças negras e pobres, sempre tratadas de forma hostil, ainda chama a atenção para contradições do capitalismo, no qual, enquanto algumas crianças precisam trabalhar, outras podem desfrutar do bem estar em família.

Entre as três crônicas de Núbia Santos, duas apresentam meninos e meninas que circulam por espaços onde não parecem bem vindos[4]. Destacamos a de título Pique-estátua, em cujo cenário, um shopping, circulam três meninos negros sob o olhar vigilante de um segurança armado e o olhar desconfiado de um idoso. Os meninos, negros, com vestimentas grandes para eles e pés e chinelos sujos de lama.

percebem os olhares julgadores sobre eles e, ao se deslocarem, parando vez por outra em frente a uma vitrine, criam uma “brincadeira de pique-estátua macabra com o segurança, pois este só cessava de avançar quando eles paravam” (Santos, 2019, p. 19). O jogo continua, o segurança e o idoso compartilham olhares descontentes, por vezes, de ódio. Na expressão dos meninos, “sorrisos nervosos, dão lugar ao escárnio” (Santos, 2019, p. 20). O menino menor para. Mira no idoso e atira de uma arma imaginária. Depois, segue para a saída do shopping: espaço público? Disponível para quem? Na crônica De novo a autora apresenta o afeto entre avó e neto, num cotidiano que se repete e alimenta esta relação, de novo, de novo e de novo.

Nas 4 crônicas[5] de Caroline Trapp de Queiroz as personagens são crianças que trabalham, dormem, vivem em coletivos e ruas da cidade. Chamo a atenção para a crônica Meninos, na qual um menino de seus 8 anos dorme no banco preferencial do metrô: “Para ele, todos olharam. Tristeza, desconfiança, indiferença, desprezo...” (Queiroz, 2019, p. 31), mas ninguém acorda o menino. Ninguém se atreve – observa a cronista. Ninguém parece saber o que fazer com aquela realidade. Que mundo é este? – indaga, ela. E responde, provocando a reflexão do leitor: “Um mundo que há muito, dos meninos, abriu mão. Um mundo covarde. Que morre de medo, mas não morre de vergonha” (Queiroz, 2019, p. 31-32).

Fernanda Milanez escreve 3 crônicas[6]. Com um olhar sensível, em O lugar e o menino sem lugar, somos levados a acompanhar as pedaladas de Caíque pela estrada de terra seca rumo ao portão de sua antiga escola. O menino, filho de família de agricultores, tem apenas nove anos, mas a escola já é lugar de passado para ele. No entanto ele para, olha para dentro, acena para alguns meninos, observa as mesas compridas, avista “os murais enfeitados com os mesmos desenhos mimeografados indistintos. Parece procurar o seu” (Milanez, 2019, p. 24). Mas quando o carro passa levantando poeira, e ele não encontra nem seu desenho e nem a si mesmo, e percebe não haver mais marcas de sua passagem por aquele lugar, segue na bicicleta enferrujada. Nas outras duas crônicas, Milanez nos leva ao encontro de outros cenários: em 50% a menos, traz uma experiência que viveu no exterior e que evidencia a desigualdade social das sociedades de consumo; já em Livros e panos, nos leva ao encontro de um outro menino, vendedor de panos de prato, mas também leitor ávido por oportunidades, junto aos compradores, de conseguir novos livros.

São também 3 as crônicas[7] de Juliana Viegas e todas trazem como cenário situações vividas por crianças dentro de trens urbanos. As crianças capturadas pelo olhar da autora são crianças que trabalham. São vendedoras de biscoitos e outras guloseimas e que, na lida do trabalho diário, já entendem que o segredo do negócio (e de suas sobrevivências) é saber fazer bem o marketing. Em Quando chegar lá…, Juliana Viegas volta seu olhar para uma família, cujas crianças, duas irmãs e um irmão, estão sob o cuidado do pai para passar o feriado prolongado. No vai e vem das portas do trem, desde o Ramal de Santa Cruz, a autora vai narrando flashes do que observa da relação da família: a curiosidade da menina pequena sobre tudo o que vê, a falta de paciência do pai em respondê-la, o desejo de comprar aquilo que se oferece no vai e vem dos vendedores. Quando estão chegando à Estação Maracanã, final da viagem, uma cena merece destaque e faz pensar em valores ainda tão arraigados em nossa sociedade: é quando uma das filhas pede para comprar um arco de cabelo e o filho também solicita um: – “‘Tá doido? Preciso de dinheiro para a minha cerveja’. A irmã mais velha o fulmina: ‘Quer um arco? Virou viadinho?’” (Viegas, 2019, p. 36).

Patrícia Trindade escreve duas crônicas. Em A Feira, a autora traz à cena uma feira livre, na qual crianças e adolescentes tomam conta de carros, carregam as compras das senhoras, enquanto aguardam o momento da xepa: para garimpar o que sobrou de comida, sobreviver e continuar. Já em Inteiros, o tema que salta aos olhos do leitor é o abandono de crianças, nas ruas do Rio de Janeiro, crianças que formam pequenas famílias, cuidam de bebês e vendem balas para sobreviver. A autora faz um paralelo entre a cena que observa e a história clássica de João e Maria que, “largados à própria sorte, precisam ir para as ruas defender o pão de cada dia” (Trindade, 2019, p. 73). O final do conto sacode o leitor com a resposta que o menino dá à senhora a quem pediria um trocado. Quando a senhora se adianta dizendo não ter trocado para dar a ele, “o menino, sem cerimônia retrucou: ‘serve inteiro mesmo’” (Trindade, 2019, p. 74). Não era intenção da senhora a de ouvir a voz daquele menino, mas ele não se calou diante da negativa dela. Sua voz tinha de ser ouvida. Era urgente sua necessidade de vida.

São duas as crônicas de Patrícia Desterro. Na primeira – Menina Mulher – a autora apresenta um diálogo entre mãe e filha, ambas adultas, mas a mãe, por vezes, ainda vê a filha como menina. Em Objeto de Museu, Desterro narra uma visita escolar ao Museu Nacional na Quinta da Boa Vista: muita algazarra, barulheira e brincadeira das crianças. Os professores tentam organizá-las, mas elas estão ávidas por explorarem tudo e mais um pouco, inclusive o que nem faria parte da visita, como um antigo banco vermelho, bom pra escorregar. Mas os mediadores já sabiam desse desejo e, encontrando-se com a própria criança interna, quase sentiam o mesmo: “Cá entre nós, até eu ficava com vontade” (Desterro, 2019, p. 94).

Infância Crônica conta ainda com textos de Luciana Bessa, Cristina Muniz, Débora Soares e Cecília Schubsky, cada uma com uma crônica. Bessa conta com um olhar sensível a ida ao cinema de uma turma de crianças que sai de Campo Grande, bairro periférico da cidade do Rio de Janeiro, para chegar à zona nobre dela, a zona sul. Em Sessão de cinema, além de denunciar a questão da difícil mobilidade urbana carioca, a autora provoca o leitor a pensar sobre o direito à cultura, que é quase negado a muitas crianças de nosso país. Já a crônica de Débora Soares – Leituras - fotografa um instante de esperança, dentro de um ônibus, onde pai e filho compartilham a leitura de um bilhete da escola. Diante da dificuldade de leitura do pai, o menino o auxilia e a viagem segue. Também destacando instantes de esperança, Cecília Schubsky assina a crônica Janela do Quintal, que revela seu olhar observador para as brincadeiras de crianças no quintal que ela avista de sua janela. A autora se sente como uma escutadora de infâncias. Escutadora capaz de perceber as singularidades de cada criança e sua relação com as coisas do mundo.

Por fim, Cristina Muniz apresenta a instigante crônica, Encontro. A autora conta seu encontro com um menino que vende balas dentro do shopping. Um encontro que vai além de uma troca de palavras entre uma professora/pesquisadora de zona sul, um menino do subúrbio e suas muitas desigualdades. É um encontro repleto de trocas: de informações, de pensamentos, de sonhos e de abraços e que só pôde ser narrado, devido ao olhar apurado da cronista/pesquisadora. Olhar apurado, tal qual os dos demais cronistas - todos capazes de descobrir e desvelar, no cotidiano de nossas vidas, crianças em suas relações no aqui e agora da cidade, com ou sem a família, com maior ou menor visibilidade, em situações de desigualdade social, de trabalho, de abandono e vulnerabilidade, muitas vezes, e que provocarão no leitor que entrar em contato com as crônicas, um olhar reflexivo para as realidades das infâncias de nosso tempo.

Assim, como resenhista e também como leitora deste livro, deixo duas perguntas aos próximos leitores: como encontrarmos caminhos para as realidades apresentadas nas narrativas de Infância Crônica? Quais respostas seremos capazes de enunciar a partir de sua leitura?

Referências

Barros, M. de. (2010). Memórias Inventadas – As Infâncias de Manoel de Barros. Planeta. [ Links ]

Benjamin, W. (1995). Obras Escolhidas II – Rua de mão única. Brasiliense. [ Links ]

Desterro, P. (2019) Objeto de Museu. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed.). Nau. [ Links ]

Girardello, G. (2019). Apresentação. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. s/p). Nau. [ Links ]

Milanez, F. (2019). O lugar e o menino sem lugar. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 23-24). Nau. [ Links ]

Queiroz, C. T. de. (2019). Meninos. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 31-32). Nau. [ Links ]

Ribes, R. (2019). Verbete: criança. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 11-12). Nau. [ Links ]

Ribes, R., & Venas, R. (orgs.). (2019). Infância Crônica. (1ª ed.). Nau. [ Links ]

Santos, N. (2019). Pique-estátua. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 19-20). Nau. [ Links ]

Silva, P. (2019). Camburão Negreiro. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 17-18). Nau. [ Links ]

Trindade, P. (2019). Inteiros. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª ed. pp. 73-74). Nau. [ Links ]

Venas, R. (2019). Des-perdida. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª. ed. pp. 75-76). Nau. [ Links ]

Venas, R. (2019). Do jeito que tá, do jeito que dá. Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ªed. pp. 71-72). Nau. [ Links ]

Viegas, J. (2019). Quando chegar lá... Em R. Ribes, & R. Venas (orgs.). Infância Crônica (1ª. ed. pp. 33-36). Nau. [ Links ]

[1]Os cronistas são pesquisadores do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea do projeto “Fisionomias da infância: experiências cotidianas, alteridades e deslocamentos”, na Faculdade de Educação da UERJ.

[2]Intitulada: Verbete: crianças. Os título das demais crônicas são A cidade que se muda das pessoas; Segredos; Convescote; Combo; Ir às compras; Pipocas; e Sem nome. (Ribes, 2019).

[3]Com os títulos: Com maestria; Do jeito que tá, do jeito que dá; Des-perdida; e O pequeno notável (Venas, 2019).

[4]As crônicas são: Pique-estátua, De novo e A pele que habito (Santos, 2019).

[5]Assim intituladas: Dia das crianças; Meninos; CEP; e La casa de Papel(ão) (Queiroz, 2019).

[6]As crônicas são: O lugar e o menino sem lugar; 50% menos; Livros e panos (Milanez, 2019).

[7]São elas: Faculdade de marketing; Anjinhos e Quando chegar lá... (Viegas, 2019).

Recebido: 05 de Setembro de 2020; Aceito: 26 de Outubro de 2020

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