1 Primeiros passos do GPHEG
Há quem defenda que o caminho se faz ao andar. Não discordo, mas defendo: o caminho se faz no coletivo, na partilha, nos fazeres e saberes que construímos solidariamente vida afora.
O objetivo desta seção é contextualizar a constituição do Grupo de Pesquisa em História da Educação, Acervos Históricos Institucionais e Gênero (GPHEG), criado em 2014, certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)1, devidamente registrado no Diretório de Grupos de Pesquisas do Brasil, bem como no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e na Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), câmpus Cuiabá/MT, Brasil.
O Grupo foi/é motivado por uma preocupação comum, manifestada tanto nos trabalhos de pesquisa quanto nas atividades de ensino e de extensão que pesquisadoras, pesquisadores e extensionistas partícipes do GPHEG realizam, com o intuito de propiciar fundamentos para estudos que se articulam às instituições escolares e suas formas de escolarização, considerando a educação ofertada a homens, mulheres, enfim, às questões de gênero que influenciam as relações cotidianas.
A contextualização que propomos resgata brevemente como organizamos nossas ações de ensino, pesquisa e extensão. No grupo, temos como missão mobilizar pessoas cujas atividades de pesquisa, ensino e extensão estejam vinculadas a sólidos princípios éticos, congregando integrantes que militam no âmbito da história educacional nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, de modo a privilegiar a interface e o diálogo com a história da educação dessas regiões e com a América Latina.
As pesquisas e estudos desenvolvidos no GPHEG englobam história da educação; história do ensino e das instituições educacionais rurais e urbanas no período republicano; e história do ensino superior, da educação feminina e das mulheres, na perspectiva da escolarização, da construção da identidade e das relações entre gêneros e entre escolarização e corpo. As pesquisas já defendidas e em desenvolvimento têm como foco principal, portanto, a história da educação com ênfase nos campos das práticas educativas e escolarização das mulheres, estudos das relações entre gêneros, história da formação docente rural, enfim, história das instituições educacionais e suas práticas em qualquer nível ou modalidade de ensino.
Integrantes do GPHEG atuam na UFMT, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
Entre parceiros internacionais, citamos Universidade Plurinacional de La Patria Grande, Universidade de Quilmes e Universidade de Salvador (Argentina); Universidade de Cartagena, Universidade de Medellín e Universidade de Córdoba (Colômbia); e Colégio San Luis de Potosí e Universidade Autônoma de Chihuahua (México).
Congregando diversos integrantes, a logomarca do GPHEG (Figura 1) demonstra essa diversidade na união de várias mãos que se somam e se articulam a fazeres e saberes, no sentido mais amplo já descrito pelo poeta quando nos diz “estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas” (ANDRADE, 2004, p. 108).
Nossa logo retrata nosso compromisso e remete à união das pessoas, ao nosso coletivo, pois somente de mãos unidas é possível vencer arbitrariedades, obscuridades, enfim, os silêncios dos quais se cercam nossas pesquisas. O poema “Mãos dadas” (ANDRADE, 2004) descreve nosso comprometimento com a sociedade, com a ética na pesquisa e com as pessoas com as quais convivemos. Há na logo representado o respeito às diversidades e o reconhecimento de pertença, de identidade, que cada qual carrega em si, em suma, demonstra nossa participação na causa política e social que nos move no ambiente acadêmico e em outros espaços.
Nosso interesse do GPHEG, portanto, volta-se para as pesquisas relacionadas às práticas de escolarização na formação do papel constitutivo dos sujeitos, sobre as formas de se conceber singularidades desses sujeitos, sobre as práticas culturais, as atividades humanas advindas da escolarização, entre outros. Adotamos ainda referenciais metodológico-conceituais que nos foram apresentados a partir do movimento conhecido como Escola dos Annales (LE GOFF, 1998).
No GPHEG, portanto, privilegiamos a relação dialética e dialógica que se estabelece entre passado e presente e entre presente e futuro, buscando um movimento teórico e historiográfico na construção de histórias que analisam espaços de “poder sob todos os seus aspectos, nem todos políticos, uma história que inclua notadamente o simbólico e o imaginário” (LE GOFF, 1998, p. 8). Buscamos evitar qualquer determinismo estrito na busca de explicações plurais das relações estabelecidas entre as diversas instâncias do real, tentando esclarecer múltiplos códigos que regem a vida social. Além disso, buscamos avançar para “além das mentalités, com o objetivo de questionar os métodos e objetivos da história em geral” (HUNT, 1992, p. 13) e nos unirmos na busca pela compreensão de leis anônimas que regem as práticas coletivas desenvolvidas nas instituições escolares.
Com isso, investigamos principalmente o que ficou em aberto, desafios, tensões que são erigidas no campo de pesquisa que adotamos. Nossas fontes são constituídas tanto pelos balanços de pesquisas já realizadas na área de educação, disponíveis em diversas plataformas – a exemplo, Plataforma Sucupira, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (concebida e mantida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Portal Brasileiro de Dados Abertos e Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),3 entre outras –, quanto por testemunhos coletados a partir da realização de entrevistas.
Considerando as pesquisas já realizadas, apontamos que no GPHEG o conteúdo de dissertações, artigos e teses, livros de autoria e/ou organizados refletem tanto o lugar de manifestação e apropriação da ciência quanto de nossas relações políticas e sociais estabelecidas tanto entre as instituições parceiras quanto entre partícipes do grupo, cujos desafios emergem das reflexões na busca pela construção de um “campo científico” com características próprias, cujos esforços podem influenciar o campo da pesquisa nas regiões nas quais atuamos.
No domínio da pesquisa científica, os pesquisadores ou as pesquisas dominantes definem o que é, num dado momento do tempo, o conjunto de objetos importantes, isto é, o conjunto das questões que importam para os pesquisadores, sobre as quais eles vão concentrar seus esforços e, se assim posso dizer, “compensar”, determinando uma concentração de esforços de pesquisa.
(BOURDIEU, 2004, p. 25)
Podemos afirmar que nosso grupo busca trabalhar entre os fios do novelo, bordando, tecendo as próprias análises que em seu núcleo construímos, defendemos e divulgamos, a partir da soma das reflexões de seus integrantes. Ressaltamos que neste manuscrito não trazemos a totalidade da memória do grupo, mesmo porque demandaria fôlego, tempo e outro tipo de pesquisa. Aqui apontamos apenas os subsídios necessários para compreensão de quem somos e de nossa produção acadêmica, e apresentamos agentes que configuram e constroem o GPHEG, na UFMT, no câmpus Cuiabá.
2 Por entre as investigações no GPHEG
É possível delinear dentro do GHPEG duas correntes majoritárias, tanto se considerarmos a forma de composição do grupo e seu desenvolvimento quanto a relação entre temáticas que são abordadas: 1) a história da educação feminina; 2) a história das instituições e de suas práticas. Dito isso, apresentamos breve síntese de dissertações, teses e artigos produzidos e em andamento no GPHEG.
A primeira dissertação produzida no GPHEG foi defendida em 2017. Naquele primeiro momento que marcou efetivamente a concretude de uma pesquisa, a contribuição para o conhecimento e a ciência foi trazida por uma estudante estrangeira da América Latina, especificamente uma mestranda de Cartagena, Colômbia, que ingressou no GPHEG apoiada pela bolsa de estudo da Capes, como destacamos no Quadro 1, no qual apresentamos também as dissertações já defendidas no grupo.
Ano de defesa | Título da dissertação e autoria | Propósito da investigação |
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2017 |
Luta pela formação de professoras normalistas: Escola Normal de Institutoras de Bolívar (1874-1930) Autoria: Yesica Paola Montes Geles |
A pesquisa analisa a primeira escola normal feminina do Departamento de Bolívar, a Enib, por meio da análise dos documentos históricos, buscando entender como foi o processo de luta das mulheres em prol da formação e autuação como professoras primárias bolivarenses. |
2017 |
Entre o evangelho e o ensino rural: educação feminina no Instituto Nossa Senhora do Calvário (Vale do Guaporé/Guajará-Mirim MT/RO 1933-1976) Autoria: Cleicinéia Oliveira de Souza |
O estudo investiga a educação feminina que era ofertada às meninas pelo Instituto Nossa Senhora do Calvário, bem como mapeia as escolas criadas ao longo do Vale do Guaporé por Francisco Xavier Rey. |
2017 |
Entre o oratório e a profissão: formação de professoras na Escola Normal Rural Nossa Senhora Auxiliadora em Porto Velho (1930-1946) Autoria: Fernanda Batista do Prado |
A dissertação analisa a Escola Normal Rural Nossa Senhora Auxiliadora, em Porto Velho, e a formação que foi ofertada às mulheres para a atuação no meio rural. |
2018 |
Trabalhos de agulha e prendas domésticas: educação feminina mato-grossense (1889-1910) Autoria: Sandra Jung de Matos |
Esta pesquisa analisa, explora e mapeia as escolas de educação feminina em Mato Grosso, no início do período republicano (1889 a 1910). |
2018 |
Treinamento em serviço: formação de professoras e professores não titulados no Projeto Logos II em Alta Floresta, Mato Grosso (1980-1993) Autoria: Rosemary da Luz |
O Projeto Logos II é objeto de estudo dessa dissertação que analisa a formação ofertada a professoras e professores sem habilitação específica que atuavam nas salas de aula em escolas urbanas e rurais em Mato Grosso. |
2019 |
Professoras e professores rurais em Mato Grosso: entre Várzea Grande e Ponta-Porã na fronteira do estado (1940-1974) Autoria: Marilu Marqueto Rodrigues |
A organização da Escola Normal Rural em Mato Grosso é a temática dessa dissertação que investiga como se deu a criação e a instalação da Escola Normal Rural, também chamada de Regional, no período de 1940 a 1974, em Mato Grosso. |
2019 |
Escola doméstica Maria Auxiliadora de Cuiabá: escolarizar as mulheres para costurar, bordar e cozer (1951 a 1965) Autoria: Jane Cássia Barbosa |
Esta pesquisa analisa a educação feminina ofertada na Escola Doméstica Maria Auxiliadora de Cuiabá, a Edma, entre os anos de 1951 e 1965, cujo principal objetivo era formar moças para as atividades do lar. |
2020 |
Faculdade Federal de Direito de Mato Grosso: semente fecunda da grande árvore universitária (UFMT 1961-1976) Autoria: Rodolfo de Carvalho Ancheschi |
Nesta pesquisa de cunho histórico, o objetivo é analisar o percurso da UFMT em seus primórdios, cuja fundação tem origem na Faculdade de Direito de Cuiabá, cuja existência remonta a 1933 e que foi federalizada a partir de 1961. |
2021 |
“Grato mister que, quer queiram quer não, é o de ser dona de casa”: educação das mulheres na Escola Doméstica Dona Júlia – Cuiabá-MT (1946-1949) Autoria: Gabriella Moura da Silva |
A pesquisa tem por objetivo investigar a origem da instituição escolar, de modo a investigar a Escola Doméstica Dona Júlia, em Cuiabá, analisando o processo de criação e fundação da instituição, bem como a formação doméstica ofertada para mulheres. |
2021 | Formação De Professoras Rurais Na Colômbia (Cundinamarca 1954-1963) Autoria: Nataly Ginnette Rojas Pinzon | A autora investiga a formação que foi ofertada às professoras rurais cundinamarquesas no período compreendido entre os anos de 1954 até 1963. |
2022 |
Ensino militar é uma escolha ou um desafio? (Escola Tiradentes 1986 – 2017) Autoria: Junior Cézar Lopes dos Santos |
A dissertação investiga as Escolas Cívico-Militares em Mato Grosso, Brasil, no período de 1986 a 2017, em específico a educação que foi ofertada na Escola Militar Tiradentes |
Fonte: GPHEG (2022).
No GPHEG, em 2022, foi defendida a primeira tese de doutoramento, de autoria de Cleicinéia Oliveira de Souza, que investigou as Escolas Normais Regionais e Rurais e a formação de professoras regentes e normalistas rurais no Centro-Oeste e Norte brasileiros, especificamente em Mato Grosso e Rondônia, entre os anos de 1946 e 1963, intitulada Nos Sertões do Centro-Oeste e Norte Brasileiros: Formação de Professoras Normalistas Rurais em Mato Grosso e no Território Federal do Guaporé em Rondônia (1946-1963). Está em elaboração a tese de Joira Aparecida Leite de Oliveira Amorim Martins, com previsão de defesa em 2023, que investiga mulheres e os processo de internacionalização desenvolvidos na UFMT (1970-2016) e de Carminha Aparecida Visquetti, também com previsão de defesa em 2023, investiga os cursos normais rurais que foram ofertados nas escolas técnicas federais. Ingressante em 2021, Sandra Jung de Mattos se propõe a investigar a presença das mulheres na UFMT.
Duas pesquisas de pós-doutoramento já foram desenvolvidas no GPHEG. Entre 2017 e 2018, a profa. dra. Silvia Maria dos Santos Stering, docente do IFMT, desenvolveu sua pesquisa titulada “Trabalho e educação: mulheres no IFMT (1998-2018)”, e, entre 2018 e 2019, a investigação “História da educação rural, processos formativos para professoras e professores leigos e ações pedagógicas: Rondônia e Mato Grosso (1982 a 2016)” foi desenvolvida pelo prof. dr. Josemir Almeida Barros, docente da UNIR, sob supervisão da profa. dra. Nilce Vieira Campos Ferreira, coordenadora do GPHEG.
Apresentamos no Quadro 2 os artigos publicados em periódicos qualificados entre 2017 a 2022 pelos integrantes do GPHEG.
Ano | Título do artigo e autoria | Periódico/endereço para acesso |
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2022 | 'A zona rural é a que recebe os neófitos...' formação de normalistas rurais nas escolas normais rurais brasileiras e em Mato Grosso (1940-1960). Autoria: Carminha Aparecida Visquetti; Nilce Vieira Campos Ferreira. |
Revista Histedbr [online]. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/index |
2022 | Docência no Quilombo Itambé: história, memória e vivências. Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Luisa Bom Despacho; Joira Aparecida Leite de Oliveira Amorim Martins. | Revista Educação & Emancipação [online]. https://doi.org/10.18764/2358-4319v15n1.2022.5 |
2022 | Fios e tramas da História da Educação: Entre Instituições Escolares, Acervos Históricos e Gênero. Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Perspectivas Metodológicas [online]. http://revistas.unla.edu.ar/epistemologia/article/view/4036/1957 |
2022 | Professoras no Vale do Guaporé – Mato Grosso e Rondônia: O Percurso Histórico de Mulheres Calvarianas na Escolarização de Moças Guaporenses. Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Josemir Almeida Barros |
Educação em Foco [online]. https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/36307 |
2021 | “Formar não só donas de casa, mas também domésticas” Educação para as mulheres na escola doméstica Dona Júlia em Cuiabá – MT (1946-1947). Autoria: Gabriella Moura da Silva; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Horizontes Históricos [online]. https://seer.ufs.br/index.php/HORIZONTES/article/view/16221 |
2021 | O Modelo de educação rural norte-americano para o Brasil: o Ponto IV (1955- 1959). Joira Aparecida Leite de Oliveira Amorim Martins; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Educação Unisinos (online). http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/23132 |
2021 | “Pôr fim na crise de mulheres para serviços domésticos”: O Programa de Ensino da Escola Doméstica Dona Júlia de Cuiabá/MT (1946-1949). Autoria: Gabriella Moura da Silva; Nilce Vieira Campos Ferreira. |
Revista Horizontes (online). https://www.ufmt.br/ndihr/revista/artigos/1.pdf |
2020 | “Formação de professoras normalistas rurais nos longínquos rincões do território federal do Guaporé, ao norte do Brasil, em Porto Velho/RO (1947 -1951)” Autoria: Cleicinéia Oliveira de Souza; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação https://doi.org/10.21723/riaee.v15i2.12596 |
2020 | “Educação rural: ações pedagógicas e infâncias” Autoria: Josemir Almeida Barros; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Exitus https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n0ID1265 |
2020 | “Uma formação intelectual e social conveniente […]: formação de professores rurais (Brasil, 1942-1963)” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Sandra Cristina Fagundes de Lima |
Cadernos de História da Educação (On-line) http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/56867 |
2020 | “Formação feminina na escola doméstica dona Júlia – Cuiabá-MT (1946-1949)” Autoria: Gabriella Moura da Silva; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Linhas Críticas (On-line) https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.31382 |
2020 | “Comunidade acadêmica feminina e a internacionalização na UFMT (1973-2016)” Autoria: Joira Aparecida Leite de Oliveira Amorim Martins; Nilce Vieira Campos Ferreira” |
Educação (Santa Maria. Online) http://dx.doi.org/10.5902/19846444 |
2020 | “Escolas normais rurais brasileiras: formação para professoras normalistas missioneiras (1952-1963)” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Carminha Aparecida Visquetti; Cleicinéia Oliveira de Souza |
Educa: Revista Multidisciplinar em Educação https://doi.org/10.26568/2359-2087.2020.5520 |
2020 | “Educação e trabalho: as tramas que envolvem a trajetória das mulheres no Instituto Federal de Mato Grosso (2008 a 2018)” Autoria: Silvia Maria dos Santos Stering; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Prática Docente http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/707 |
2019 | “La consolidación de la educación pública brasileña en el estado de Mato Grosso (1889-1908)” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Yesica Paola Montes Geles |
Revista de Historia de la Educación Latinoamericana DOI: 10.19053/01227238.9804 |
2019 | “Escolas rurais domésticas: ‘Moças se preparem para sua função de donas de casa e diretoras de lares rurais…’” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Neil Franco; Yesica Paola Montes Geles |
Cadernos de Pesquisa http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/11896 |
2018 | “Origen de las escuelas normales: una breve mirada a las escuelas normales brasileñas y colombianas” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Yesica Paola Montes Geles |
Revista de Educação Pública DOI: 10.29286/rep.v27i65/1.6593 |
2018 | “Escuelas normales de mujeres en Colombia (1903-1914)” Autoria: Yesica Paola Montes Geles; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Cadernos de História da Educação (On-line) https://doi.org/10.14393/che-v17n1-2018-16 |
2018 | “Treinamento em serviço: formação de professoras e professores não titulados no Projeto Logos II em Alta Floresta, Mato Grosso (1980-1993)” Autoria: Rosemary da Luz; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Revista Eletrônica Documento/Monumento https://www.ufmt.br/ndihr/revista/revistas-anteriores/revista-dm-24.pdf |
2018 | “Nas páginas da revista Campanha Nacional de Educação Rural/CNER: ‘professoras missioneiras’, entre a formação e a missão” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Cleicinéia Oliveira de Souza |
Revista Educação e Fronteiras On-Line https://doi.org/10.30612/eduf.v8i24.10514 |
2018 | “Professoras missioneiras ‘pessoas de rara dedicação e boa vontade’: Campanha Nacional de Educação Rural no Brasil (1952-1963)” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira |
Anuário Mexicano de Historia de la Educación http://www.rmhe.somehide.org/index.php/anuario/article/view/248 |
2017 | “La educación en Colombia: mujeres en la Escuela Normal de Institutoras de Bolívar (1903-1930)” Autoria: Yesica Paola Montes Geles; Nilce Vieira Campos Ferreira |
Educação (Santa Maria. On-line) http://dx.doi.org/ttp://dx.doi.org/10.5902/1984644422326 |
2017 | “Escolas públicas matogrossenses no início da República brasileira (1889-1908)” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Yesica Paola Montes Geles |
Educa: Revista Multidisciplinar em Educação https://www.periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/2956/2137 |
2017 | “Escritas de si: gênero e sexualidades em suspensão” Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Neil Franco |
Teoria & Sociedade (UFMG) https://teoriaesociedade.fafich.ufmg.br/index.php/rts/article/view/316 |
Fonte: GPHEG (2022).
No grupo de pesquisa foram organizados e publicados 11 livros, resultado da produção em rede, organizados por pesquisadoras e pesquisadores integrantes de instituições de ensino superior das regiões Centro-Oeste e Norte brasileiras, contando com a participação de autores da América Latina, de modo a atender tanto à diretriz nacional de promoção da internacionalização das produções do grupo quanto aos propósitos de produção coletiva do GPHEG.
Ano | Título do livro e organizadores5 |
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2022 |
Formação de Professoras Rurais, História da Educação e Contextos da Pesquisa nas Regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil e na América Latina Autoria: Nilce Vieira Campos Ferreira; Josemir Almeida Barros; Cleicinéia Oliveira De Souza (Org.) |
2022 |
Educação e dialogicidade no Centro-Oeste e Norte brasileiros: temáticas e pesquisas contemporâneas Autoria: Carlos Edinei de Oliveira, Neil Franco e Nilce Vieira Campos Ferreira |
2022 |
História da UFMT: Faculdade de Direito, pedra angular da Universidade Federal de Mato Grosso (1961- 1976) Autoria de Rodolfo de Carvalho Ancheschi, Nilce Vieira Campos |
2021 |
História da educação das mulheres: entre agulhas, prendas domésticas e o magistério (Mato Grosso/Brasil e Caribe/Colômbia) Autoria de Nilce Vieira Campos Ferreira, Sandra Jung de Mattos, Yésica Paola Montes Geles |
2021 |
História da educação em trilhas e centelhas no Centro-Oeste e Norte brasileiros Organizadores: Josemir Almeida Barros; Sandra Cristina Fagundes de Lima; Carlos Edinei de Oliveira |
2021 |
História e historiografia da educação no Centro-Oeste e Norte brasileiros: entre pesquisas, formação docente e práticas educativas Organizadores: Nilce Vieira Campos Ferreira; Neil Franco; Paulo Sérgio Dutra |
2020 |
Educação pública em debate no Centro-Oeste e Norte brasileiros: entre a unidade e a diversidade no contexto escolar brasileiro Organizadores: Carlos Edinei de Oliveira; Erlando da Silva Rêses; Juracy Machado Pacífico |
2020 |
Educação, diversidades e tecnologias: desafios históricos e contemporâneos nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil Organizadores: Paulo Sérgio Dutra; Tatiane Lebre Dias; Suely Dulce de Castilho |
2020 |
Tessituras históricas: entrelaçando fios da educação das regiões Centro-Oeste e Norte brasileiras Organizadores: Josemir Almeida Barros; Nádia Cuiabano Kunze; Silvia Maria dos Santos Stering |
2020 |
História da educação, ensino e itinerários formativos nas regiões Centro-Oeste e Norte brasileiras Organizadores: Nilce Vieira Campos Ferreira; Neil Franco; Oresta López Pérez |
2018 |
Entrelaços e diálogos: pesquisas em história da educação e ensino nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil Organizadores: Josemir Almeida Barros; Marcelo Fronza; Suely Dulce de Castilho |
2018 |
História da educação e ensino nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil Organizadores: Nilce Vieira Campos Ferreira; Neil Franco; Renilson Rosa Ribeiro |
Fonte: Reconal-EDU (2022).
Outra obra, de autoria de Nilce Vieira Campos Ferreira, Cleicinéia Oliveira de Souza e Fernanda Batista do Prado, História da educação no Centro-Oeste e Norte brasileiros: entre o ofício e a missão: formação de professoras normalistas e missioneiras rurais, publicada em 2019, resulta de pesquisas já defendidas no GPHEG. Nilce Vieira Campos Ferreira ainda publicou, em 2014, Economia doméstica: ensino profissionalizante feminino no Triângulo Mineiro (Uberaba/MG – 1953-1997), resultado da pesquisa realizada no seu doutorado.
Evidenciamos que apesar da jovem existência do GPHEG, o grupo já apresenta produção consistente, promovendo boas práticas de pesquisa e evitando conduta antiética, além de impulsionar interfaces com a história da educação no Centro-Oeste e Norte brasileiros com a América Latina, cujas atividades de pesquisa, ensino e extensão estão intrinsecamente relacionadas, como demonstrado nos quadros 4 e 5.
Período | Título | Síntese |
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2021- atual | Centro Memória Viva do Instituto de Educação - CMVIE: História e Memória das Instituições Escolares e da Profissionalização Docente | Investiga a memória do Instituto de Educação de Cuiabá - IE, Mato Grosso, e da formação e profissionalização docente sob a ótica da História da Educação e da formação pedagógica em Cuiabá/MT. |
2018-atual | Formação de professoras missioneiras nas regiões Centro-Oeste e Norte: Mato Grosso e Rondônia/Brasil (1936-1963) | Analisa a formação de professoras rurais no período de 1936 a 1963, no âmbito das escolas normais rurais e regionais brasileiras, de modo mais acurado em Mato Grosso e Rondônia. Projeto Financiado pelo CNPq – Chamada MCTIC/2018. |
2017-atual | Formação e trabalho de professoras e professores rurais no Brasil: PR, SP, MG, RJ, MS, MT, PE, PI, SE, PB, RO (décadas de 40 a 70 do século XX) | Investiga a profissionalização docente no Brasil buscando compreender as políticas públicas empreendidas em âmbito nacional e estadual para a formação do magistério rural. |
2016-2019 | Instrução pública em Mato Grosso na República: escolarização das mulheres | Investigou a escolarização das mulheres mato-grossenses nos primeiros anos do século XX. |
2016-2018 | Escola Normal Rural Brasileira nos anos de 1942-1963 | Analisou onde e como os cursos normais rurais se organizaram em nosso país, no período de 1942- 1963. |
2014-2016 | Educação pública primária mato-grossense no início da República: descentralização do ensino e ação municipal (1889-1908) | Estudou a descentralização do ensino mato-grossense no início da República durante os anos de 1889 a 1908. |
Fonte: GPHEG (2022).
Período | Título | Síntese |
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2020 | Encontro de Jovens Pesquisadores do Centro-Oeste e Norte do Brasil 2020 | Evento interinstitucional e científico que propõe encontro, debates e divulgação das pesquisas realizadas em educação e ensino nas regiões Centro-Oeste e Norte brasileiras. |
2020 | Mulheres e comunidades tradicionais: experiências exitosas e memórias de enfrentamento à pandemia de covid-19 | Atividades de extensão desenvolvidas com mulheres de comunidades tradicionais no enfrentamento da pandemia mundial de covid-19. |
2019-atual | Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gênero, Interculturalidade e Direitos Humanos | Atua na interculturalidade de gênero, de direitos humanos e metodologias de intervenção e de metodologias de intervenção colaborativa. |
2017 | SemiEdu 2017: Educação, Diversidades Culturais, Sujeitos e Saberes | Evento do PPGE organizado pelo grupo em 2017. |
2016-atual | Ações educativas para o protagonismo feminino: vozes das mulheres na UFMT/Cuiabá | Ações extensionistas voltadas para a educação das mulheres e das relações de gênero. |
2016-atual | Questões de Identidade e Gênero na Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Grupo de estudos, entrevistas com estudantes da EJA, reuniões gerais e registro desses dados, com o intuito de difundir a participação feminina na EJA. |
2016-atual | Projeto Centro Memória Viva do Instituto de Educação | Ações extensionistas para a coleta, catalogação e disponibilização de documentos referentes à memória do Instituto de Educação/UFMT. |
2015-2016 | Memória Viva: identidade das mulheres do EJA | Ações extensionistas junto a mulheres da EJA. |
2015 | Mulheres no ensino superior: questões de gênero e diversidade | Ações extensionistas para difundir a participação feminina no ensino superior mato-grossense e nos espaços públicos. |
2014 | Videodocumentário presença das mulheres na UFMT (1970-1980) | Produção de um videodocumentário contendo informações sobre a atuação feminina na UFMT. |
Fonte: GPHEG (2022).
3 Rede de pesquisa, articulações e legado do GPHEG
Em 2017, o GPHEG iniciou as tratativas para a criação da Rede de Pesquisa, Ensino e Extensão em Educação nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil e na América Latina - RECONAL-Edu, de modo a estabelecer cooperação, via Protocolo de Intenções, entre as instituições UFMT, UNIR, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Unemat, IFMT e Universidade Plurinacional de La Patria Grande, um consórcio que une universidades, instituições educativas e organizações sociais da América Latina e está sediada em Quilmes, na Argentina. Paralelamente, iniciou as tratativas para estabelecimento do plano de atuação e adesão de novos membros, como Universidade de Cartagena (Colômbia); Colégio San Luis de Potosí (México), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, entre outras.
A Reconal-Edu congrega partícipes com objetivo de ampliar o campo de estudos e pesquisas entre as regiões Centro-Oeste e Norte brasileiras, articuladas à América Latina, com principal objetivo de promover, divulgar e estimular a integração acadêmica entre os integrantes das instituições parceiras para propiciar condições de compartilhamento de conhecimentos e experiências educacionais, além de incentivar a produção de conhecimento e sistematizar, articular e disseminar pesquisas conjuntas em prol da internacionalização da educação superior. Além da Reconal-Edu, outra rede está estabelecida no GPHEG, o Centro Memória Viva do Instituto de Educação da UFMT, diretamente articulado ao Centro Memória Viva do Centro-Oeste.
Motivados pelo intercâmbio com outros grupos de pesquisa, o GPHEG também desenvolve atividades junto a: Grupo de Trabajo de la AHILA, Trabajo Intelectual, Pensamiento y Modernidad en América Latina, Siglos XIX-XX; Rede de Investigación Cultura, Sociedad y Política en el Caribe Colombiano adscrito al Instituto Internacional de Estudios del Caribe; Grupo de Pesquisas em História do Ensino Rural (UFU); Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Migração (UNIR); Grupo de Pesquisa sobre Educação Quilombola e do Campo (UFMT); Rede de Estudos e Pesquisas Centro Memória Viva do Centro-Oeste (UFMT/UFG/UNB/UFMS); Laboratorio de Investigación: Género, Interculturalidad y Derechos Humanos de El Colegio de San Luis, Centro (Conacyt), entre outros.
Entre outras atividades que o GPHEG desenvolve, podemos citar a interface com a educação básica e o fato de nos movimentarmos como integrantes da Comissão da Política de Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de Mato Grosso, Portaria nº 315/2017/GS/SEDUC/MT (SEDUC/MT, 2017). Inclusive, parte dos pesquisadores do GPHEG contribuíram para a definição das linhas de pesquisa que foram propostas por essa comissão. Participamos também do Fórum da Educação de Jovens e Adultos, no qual procuramos desenvolver projetos nas comunidades, a exemplo, o Fórum Metropolitano, em Cuiabá, e o Fórum Estadual da EJA em Mato Grosso.
Destacamos ainda que, desde 2017, promovemos anualmente o Encontro Jovens Pesquisadores da Educação do Centro-Oeste e Norte do Brasil, possibilitando a discussão e divulgação da produção acadêmica de pesquisadores e pesquisadoras dessas regiões.
Em suma, sintetizamos que o GPHEG tem buscado triangular as interfaces do ensino, pesquisa e extensão, como demonstrado na Figura 2, mantendo foco nas temáticas sobre as quais propõe investigações articuladas às orientações nacionais e internacionais da pós-graduação.
Buscando inovar em tempos da pandemia que assolou o mundo – de covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, cujos espectros clínicos variam de infecções assintomáticas a quadros graves, que provocou isolamento social e distanciamento das pessoas como medida preventiva –, o GPHEG criou o GPHEG TV, em agosto de 2020,6 canal no qual passou a divulgar projetos, apresentações e palestras, a realizar qualificações e defesas públicas e a disponibilizar vídeos elaborados por integrantes do grupo.
O GPHEG, compreendendo o desafio de construir reflexões no campo de sua atuação, buscou outros espaços nos quais pudessem estar presentes pesquisadoras e pesquisadores dessas regiões, além de congregar a sociedade para que pudesse conhecer o que se faz em seu interior, o que constitui campo de pesquisa, de ensino, de extensão, tanto em sua forma quanto conteúdo.
No âmbito do projeto, tecendo o fio de Ariadne, o GPHEG trabalha entre a própria análise que constrói e defende no campo das pesquisas realizadas e a articula às reflexões que foram surgindo entremeadas à pandemia de covid-19, que exigiu outro ordenamento para as relações sociais e as atividades estudantis; enfim, o grupo criou novos caminhos, estabeleceu pontes entre o conhecimento e os partícipes.
Aliadas a isso, duas ações inovadoras estão em andamento, apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat): 1) criação e uso de um museu virtual e cultura digital – memória e história; 2) folheto eletrônico – educação e memória no Centro-Oeste e Norte brasileiros (Mato Grosso e Rondônia). Ambos funcionarão em espaços virtuais, no ambiente disponibilizado pela UFMT 7, que promoverão ampla divulgação tanto das atividades de pesquisa que são desenvolvidas pelo GPHEG, quanto de um acervo digital de memória institucional.
Em síntese, destacamos que o GPHEG volta seu olhar, a partir da história da educação, para a história das mulheres, das instituições escolares, das relações que foram e são construídas na escolarização de homens e mulheres nos mais variados espaços. Sobre essas temáticas construímos nossas pesquisas e análises.
Com o avanço da covid-19 em solo brasileiro, procuramos novos caminhos para a disseminação virtual de nossas ações e buscamos soluções para não comprometer atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, bem como novas abordagens, de forma adequada e inovadora, como alternativas para manter um mínimo de regularidade em nossas atividades e a promoção de interação nas atividades de ensino-aprendizagem.
4 Ao fim e ao cabo, a pesquisa e o GPHEG: um caleidoscópio
Principais repercussões do GPHEG se concretizam por meio da implementação de pesquisas e divulgação de resultados em eventos científicos na área de história da educação; publicação de artigos e capítulos de livros; e fortalecimento das linhas de pesquisas que englobam história e memória das instituições, processos de escolarização, relações e identidade de gênero.
Professoras e professores integrantes do GPHEG incentivam e orientam pesquisas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado; realizam seminários de pesquisa abertos à comunidade acadêmica; buscam sistematizar pesquisas sobre a história da educação no âmbito da história educacional do Centro-Oeste e Norte do país, privilegiando a interface e o diálogo com a história da educação da América Latina e a internacionalização de suas pesquisas, seja em periódicos ou livros nacionais e estrangeiros, participação em congressos, conferências e outros.
No caleidoscópio das pesquisas que desenvolvemos, multiplicamos, quando possível, reflexões, registros e análises, outras pesquisas realizadas pelos nossos pares. Sondamos o não dito, escarafunchando os silêncios entre fontes que coletamos, evidenciando histórias não contadas; abordamos instituições escolares, espaços de poder e a escolarização que foi ofertada a homens e mulheres.
Ao tentar ir além, nos estudos da história que registramos e analisamos, construímos uma maquinaria, um ferramental que nos permita outros meios de investigação, que nos assegure outras descobertas, e que, por vezes, permita a construção de outros saberes, fazeres, outros conhecimentos.