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Revista Teias

versión impresa ISSN 1518-5370versión On-line ISSN 1982-0305

Revista Teias vol.24 no.74 Rio de Janeiro jul./sept 2023  Epub 06-Dic-2023

https://doi.org/10.12957/teias.2023.78334 

EDITORIAL

Editorial- Teias vol.24 no.74

Jane Paiva1 

Paula Leonardi1 

1editoras


Teias apresenta nesse número 74 a seção temática Políticas de docência para currículo na IberoAmérica. A seção, que também dialoga com parceiros na seção Elos, discute cenários diversos iberoamericanos em perspectiva comparada e em tempos de (pós)pandemia, alargando horizontes, dada a relevância da temática em foco nesse número. Composta por artigos de pesquisa que enfrentam os debates mais atuais na área, e por isso indispensáveis à leitura de professoras/es/pesquisadoras/es, são especialmente destacáveis em momento em que políticas públicas de um novo governo, de um tempo novo de esperança ainda são disputadas por forças do mercado que invadiram a educação nos últimos anos, em busca de recursos públicos, para manter lógicas de domesticação e apequenamento da formação educacional da população que frequenta escolas públicas e esgotam e desqualificam a autonomia docente nas práticas pedagógicas. O jogo de poderes, de modo silencioso, mais do que em outras áreas, destitui de vontade os que representam a defesa de verbas públicas para sistemas públicos, o que poderia, isto sim, alavancar um projeto de nação que, para ser soberana, exige uma população mais do que escolarizada: educada como seres humanos - humanizados segundo princípios constitucionais de dignidade humana e atendidos pelo mínimo existencial que os reconhece como sujeitos de direitos -; como seres políticos, críticos e emancipados em suas vontades e desejos de ser mais. Freire (2000, p. 67) mais uma vez se agiganta entre nós para lembrar-nos que “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. E Teias persegue seu objetivo: outros artigos de demanda contínua seguem a toada, desde a formação de professores e currículo, passam pelo brincar na infância e se imiscuem no campo da historiografia. Divulgando achados, reflexões e descobertas de pesquisas em educação demonstram, cada dia mais, a disposição de pesquisadoras/es qualificarem a compreensão do que significam políticas educativas voltadas ao atendimento da maioria da educação, aos diferentes, aos diversos, enfim, a todas/os que conformam a sociedade que demanda e depende, em larga escala, apenas do Estado brasileiro. Dados iniciais do IBGE referentes ao último Censo não nos deixam mentir quanto à imensa tarefa que continua sendo necessária e devida a cidadãs/ãos brasileiras/os. Fica aqui nosso convite à leitura!

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Apresentação de Ana Maria Araújo Freire. Carta-prefácio de Balduino A. Andreola. São Paulo: Ed. UNESP, 2000. [ Links ]

Recebido: Agosto de 2023

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