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Reflexão e Ação

versão On-line ISSN 1982-9949

Rev. Reflex vol.30 no.3 Santa Cruz do Sul set./dez 2022  Epub 15-Jun-2023

https://doi.org/10.17058/rea.v30i3.18217 

Apresentação

Apresentação: alternativas pedagógicas e prospectiva educativa na América Latina

Presentation: pedagogical alternatives and educational prospective in Latin America

Presentación: alternativas pedagógicas y prospectiva educativa en América Latina

Marcela Gómez Sollano1 
http://orcid.org/0000-0002-6194-2953

Lia Pinheiro Barbosa2 
http://orcid.org/0000-0003-0727-9027

1 Universidad de Nacional Autónoma de México - UNAM - Ciudad de México - México.

2 Universidade Estadual do Ceará - UECE - Ceará - Brasil.


Com o título temático “Alternativas pedagógicas e prospectiva educativa na América Latina”, integramos um conjunto de artigos que, divididos em dois dossiês da Revista Reflexão e Ação, constituem uma contribuição significativa para situar a riqueza dos processos educativos quando, no calor das transformações sociais, os sujeitos enfrentam os desafios que o momento histórico lhes coloca e abrem as opções de formação a processos que transcendem o imediatismo da vida cotidiana.

A fim de não perder de vista este processo complexo e dinâmico, é importante ter no horizonte as experiências que vários setores da população têm gerado em resposta às necessidades concretas. A sistematização dessa gama de experiências, bem como dar conta do seu sentido alternativo, constitui uma base para situar, em perspectiva, o que representa ou pode representar na construção do projeto do porvir da educação latino-americana, no marco das dinâmicas de transformação e do próprio movimento de deslocamentos vivenciados em nosso tempo histórico.

Do mesmo modo, o caráter alternativo atribuído a essas experiências nos conduz à construção de horizontes em que a justiça, a equidade e a igualdade são não só desejáveis, mas historicamente possíveis, face a situações limites de natureza socioambiental, sanitária, tecnológica e de crescente polarização política, que atravessam e disputam os sentidos inerentes do que significa educar hoje e do papel que a escola deve desempenhar nesse processo educativo e pedagógico.

Como isto afeta os vários países da região da América Latina, no marco das políticas de ajuste estrutural trazidas pelo neoliberalismo e que se agudizam e adquirem características particulares em nossa história contemporânea? Tal interrogante constitui uma linha particular de reflexão que percorre os artigos que compõem este dossiê, em especial, ao interpelarmo-nos a refletir, coletivamente, sobre se nós, enquanto humanidade, estamos perante a decadência da cultura ocidental e, com ela, do sistema de produção em que se inscreve, se reproduz e altera, ou se o que estamos vivendo não é mais do que a conclusão lógica do próprio sistema na reconfiguração das formas de acumulação de capital a nível global, regional e local.

Cada um dos artigos apresentados nesse dossiê é uma base para abrir linhas de problematização e reflexão que servem, juntamente com outras, para pensar a construção de alternativas pedagógicas, com o objetivo de identificar as tessituras culturais de significação sobre as quais as experiências e projetos são configurados no âmbito educativo. Perguntar-se sobre o alternativo é hoje uma condição, se não suficiente, então necessária para devolver à educação o lugar central que esta ocupa na organização das relações sociais e na produção de tramas sociais democráticos-populares justas, que abrem a possibilidade de pensar não só na sociedade que temos, mas também naquela que é urgente, necessária e historicamente possível construir.

As experiências pedagógicas que diversos setores da população têm gerado na história recente dos nossos países são um exemplo deste potencial, bem como das possibilidades que se abrem para vincular o presente com opções de futuros viáveis, com base no legado que o melhor da pedagogia popular latino-americana tem construído. Esperamos que essa antologia, que temos a alegria de apresentar, contribua para esta tarefa tão desafiante e urgente.

À propósito, Antonio Nicolau, destacado pesquisador da Universidad Nacional de la Planta, Argentina, no seu artigo intitulado Educación y neocapitalismo, convida-nos a refletir sobre aspectos da sociedade atual que são atravessados pelo tecno-capitalismo e o seu impacto na educação. Neste marco, Nicolau explora rigorosamente os vários aspectos que, com a entrada das plataformas digitais e a reconversão do mundo sob a hegemonia neoliberal, afetaram profundamente os sistemas educativos nascidos no calor da modernidade. Entretanto, seu trabalho não se limita a este único aspecto a analisar, pois encoraja-nos a seguir o caminho das alternativas, ao oferecer uma proposta geral de mudança na educação, que, como salienta o autor, “de ningún modo pretende ser completa o acabada, sino simples trazos de un trazo cuyos trazos definitivos deben ser trazados por quienes quieran tomar posesión de ellos para darle su propio toque final”.

Seguindo o fio da meada desse entramado, Evelyn Freire da Silva e Joana D´Arc Germano Hollerbach, docentes da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, no Brasil, colocam o tema do alternativo numa dimensão teórico-analítica e conceitual, atribuindo um caráter nodal ao exercício da pesquisa, sobretudo quando se situa o alternativo frente ao hegemônico, no caso, da hegemonia exercida por organismos internacionais e sua incidência na política educativa de contextos nacionais e regionais. No caso em questão, as autoras realizam um estudo sobre as recomendações do Banco Interamericano de Desenvolvimento para a Educação Básica nos países da América Latina, com ênfase em como as diretrizes e concepções delineadas por este organismo estão alinhadas com a lógica do capital, contribuindo assim, para a “perpetuação das desigualdades e da realidade histórica presente na educação brasileira” e, poderíamos acrescentar, nos vários países que compõem a região da América Latina e do Caribe. A análise que as pesquisadoras desenvolvem no seu artigo O BID e a educação secundária na América Latina: fomento da desigualdade, consenso para a dualidade, destaca a importância de estar em alerta a este entramado em que os organismos internacionais configuram, a partir da sua lógica, uma racionalidade que tem um profundo impacto nas condições de vida de milhões de adolescentes, bem como nas formas de regulação dos sistemas educativos. Por conseguinte, é importante inscrever o alternativo como parte de um exercício de problematização e desconstrução que reconfigure as políticas educativas com base nas necessidades particulares das instituições educativas em cada região.

Liz Hamui Sutton, Beatriz Cadena Hernández e Ashanty Herrerías Ramírez, docentes e pesquisadoras da Universidad Nacional Autónoma de México e integrantes do Programa APPeAL, no seu artigo intitulado Sistematización de Alternativas pedagógicas: campo problemático, ejes de análisis y experiencias, apresentam o histórico potencial e a importância que o exercício de sistematização de experiências pedagógicas alternativas tem para a educação latino-americana, bem como os referentes construídos a partir do trabalho de investigação realizado para levar a cabo uma tarefa tão transcendental. Nesse sentido, as autoras apresentam uma abordagem inicial do campo da sistematização das experiências pedagógicas, a partir da proposta teóricometodológica que o Programa APPeAL construiu para recuperar a memória, os saberes, as práticas e o projeto de futuro das comunidades para a formação das novas gerações. O trabalho de investigação que a equipe desse Programa realizou proporciona, também, uma base para caracterizar as tendências da educação na América Latina e, como parte deste quadro analítico, histórico e teórico-político, para aprofundar um exercício de sistematização, as autoras apresentam a experiência pedagógica desenvolvida pelo sindicato de professores de Oaxaca, vinculado à Coordinadora Nacional de Trabajadores de las Educación (CNTE), realizada numa das regiões cuja história étnica e cultural faz parte do que Bonfil Batalla denominou como “México profundo”.

Dando continuidade à nossa rota de reflexão, Mauricio Antunes Tavares, membro da Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ, de Recife, Pernambuco, recupera fortemente a noção de experiência, ao pensá-la em relação à temática que demarca o seu artigo Comunidades Educativas como lugar metodológico de experiencia na construção social do conhecimento. Nele, o autor defende a ideia de que só através da valorização radical da experiência nas comunidades educativas podemos falar de alternativas pedagógicas numa educação integral, em que as culturas e a educação estão indissoluvelmente entrelaçadas. A partir da crítica do pensamento decolonial, o autor nos apresenta um potencial argumento baseado no que ele caracteriza como um “monoepistemologismo” imperante no sistema escolar e acadêmico. Com isto, o autor argumenta que é fundamental promover uma operação de fissura epistemológica como “condição necessária para o surgimento de inéditos viáveis”, conforme a perspectiva de Paulo Freire. A sua contribuição abre uma aresta para pensar sobre como as comunidades educativas podem funcionar como um lugar metodológico onde, de acordo com a sua deliberação, se abre um espaço à criação de contextos de investigação e validação dos conhecimentos socialmente produzidos, uma dimensão central no debate pedagógico atual e tão necessário no contexto das nossas realidades educativas.

Rodrigo Barchi da Universidade Ibirapuera, Andréia Teixeira Ramos e Soler González , pesquisadoras da Universidade Federal do Espírito Santo, nos conduzem a não perder de vista uma dimensão central que reconfigura parte dos entramados em que as alternativas pedagógicas são produzidas atualmente, quando, na voz dos seus participantes, se desenrola um processo dinâmico e fortalecedor que nos convida a refletir sobre Ecologias e democracias: redes educativas e alternativas políticas cotidianas dos Narradores da Maré. Situado no contexto concreto do projeto que intitula o artigo, o autor e as autoras sistematizam algumas práticas políticas, pedagógicas e ambientais realizadas no âmbito do projeto de extensão “Narradores da Maré”, que envolve redes educativas construídas entre a universidade e as comunidades, com a participação, no território, de professores e alunos de graduação de diferentes cursos de uma universidade federal no Brasil. Desta forma, o impacto dos programas de extensão universitária, participação, formação e pesquisa é particularmente dinâmico quando são nutridos, tal como especificado neste quinto artigo, por “as formulações teóricas e metodológicas propostas por Paulo Freire em torno das pedagogias dialógicas e insubmissas e de Marcos Reigota, sobre as influências do pensamento freiriano nas perspectivas ecologistas na educação”. Perspectiva que se nutre por estudos ligados à vida cotidiana na e com a comunidade, em que estudantes e professores realizam a sua intervenção e trabalho de investigação, salientando o caráter radicalmente democrático deste importante processo.

Dando continuidade à linha reflexiva aberta no artigo anterior, Carina Cassanello, Cecilia Sánchez e Agustín Cano, docentes do Programa Integral Metropolitano (PIM) da Universidad de la República de Uruguay (Udelar), dão um giro analítico para nos convocar a pensar La extensión universitaria y la formación en educación; articulaciones teóricas y metodológicas desde el campo de las alternativas pedagógicas. O exercício de elaboração que realizam convida-nos a investigar a proposta pedagógica do Espaço de Formação Integral (EFI) Pedagogía, Política y Territorio, como parte de uma experiência que os professores do PIM e do Instituto de Educación de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, ambos pertencentes à Udelar, desenvolvem há vários anos.

A geração de práticas socialmente relevantes nos territórios permite aos estudantes de diferentes disciplinas, professores, atores sociais e instituições, em uma perspectiva integral, discutir e problematizar “las relaciones y articulaciones que se establecen entre los territorios, los procesos pedagógicos que allí se despliegan y los actores sociales que los producen”. Este processo, para além da incidência nos territórios onde estas práticas de extensão são realizadas, coloca novos desafios ao currículo universitário, às práticas de formação contínua dos professores, bem como ao desenvolvimento de um espírito de investigação territorializada.

No artigo intitulado Educação como formação crítica e cidadã: a experiência da Escola Zandoná, Barra Funda/RS, Telmo Marcom da Universidade de Passo Fundo, Karine Piaia, da Escola Estadual de Educação Básica Antônio João Zandoná e Consuelo Cristine Piaia da Universidade Federal da Fronteira Sul, nos apresentam a experiência pedagógica da Escola Zanoná. Nessa reflexão, o autor e as autoras argumentam “que é possível pensar na educação escolar como a formação intelectual, ética, política e artística das novas gerações”. Para tanto, analisam a importância da integração de múltiplas dimensões ao projeto político-pedagógico construído em diálogo com as organizações sociais do município e da região. Parte desta construção é a definição de temas-chave, a formação contínua dos professores e o desenvolvimento de um espírito de investigação que permitiu à escola ganhar muitos prémios em feiras científicas. Quais são os riscos desta experiência sucumbir às imposições neoliberais que entram na escola?

E de igual importância, o tema da Internacionalización de la educación superior inclusiva de/para América Latina: la hora de los de abajo, abordado no artigo escrito por María Julieta Abba, Fernanda Geremias Leal y Kyria Rebeca Finardi, docentes da Universidade do Vale dos Sinos, da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Federal do Espírito Santo, respectivamente, torna visíveis as resistências e lutas “desde abaixo”, por meio de um estudo qualitativo e de uma elaboração teórica que se nutre das contribuições da ecologia de saberes e das línguas, decolonalidade e interculturalidade crítica, para a construção de uma internacionalização inclusiva, com fundamentos epistêmicos plurais e críticos, como as autores especificam e desenvolvem no seu artigo.

Com base no trabalho interdisciplinar e interinstitucional realizado, as pesquisadoras argumentam que “los esfuerzos por internacionalizar la educación superior que no visibilizan el legado y las tramas coloniales en el espacio de la educación superior, se convierten en catalizadores que excluyen, intensifican y reproducen las asimetrías de poder entre países, instituciones de educación superior y formas de conocer y de ser”. Atinar a este aspecto da colonialidade do saber tem grande significado para a abordagem crítica do que isto significa para os países da região e para a definição de questões que, em termos de agendas acadêmicas e sociopolíticas, são uma prioridade a ser abordada.

Finalizando o dossiê e em diálogo com o conjunto das contribuições teóricas, políticas e pedagógicas desse primeiro número, María Mercedes Ruíz Muñoz, pesquisadora da Universidad Iberoamericana, do México, situa, no seu artigo, a questão do Derecho a la educación superior en contexto migratorios: narrativas, diálogos y construcción discursiva.

Conforme assinala a autora, a questão do direito à educação, à política e à justiça social é uma das linhas que tem ocupado a sua atenção durante vários anos. Neste marco, abre um exercício de reflexão que, tendo a narrativa como eixo teórico e metodológico, lhe permite aprofundar, como sublinha no seu artigo, “las experiencias significativas de los sujetos, al igual que el despliegue de las acciones políticas en la luchas por sus derechos”. Em particular, a pedagoga mexicana centra a sua atenção na análise das experiências político-pedagógicas que surgem na luta pelos direitos cidadãos e a sua expressão nas ações juvenis, especificamente as dos jovens conhecidos como dreamers. Nessa condição subjetiva de ser sonhadores e dos lemas que acompanham as suas lutas, que emerge a força argumentativa na configuração e constituição destes jovens como sujeitos de direitos.

Este primeiro número do Dossiê Alternativas Pedagógicas e prospectiva educativa na América Latina se enriquece e amplia seus horizontes com a entrevista realizada com a Dra. Adriana Puiggrós, destacada pedagoga e estudiosa da educação latino-americana, com quem tivemos o enorme prazer de uma conversa que, tendo como eixo as Alternativas pedagógicas: entre a história e a prospectiva da educação latino-americana, articula, de maneira analítica e contextualizada, dimensões centrais da situação atual que enfrentam os países da região latinoamericana e caribenha, bem como as experiências que marcam parte do entramado políticopedagógico desde os quais as alternativas são produzidas, adquirem sentido e abrem o presente à possibilidades históricas diferentes às que tem configurado o neoliberalismo e a disputa hegemônica entre as grandes corporações.

Ao recuperarmos as palavras desta grande estudiosa no campo da educação popular e das alternativas pedagógicas, colocamos no centro da nossa reflexão o lugar histórico da educação na América Latina e no Caribe, o que nos leva, como sujeitos envolvidos na importante tarefa de educar, a rejeitar a fatalidade como elemento dominante na história, a admitir a dúvida, a conhecer a importância da contingência, a atribuir importância aos triunfos das políticas educativas democrático-populares, para além das suas limitações geográficas ou temporais. E, de Simón Rodríguez a Paulo Freire, vamos descobrir, no baú da história, as diferentes lutas que nossos povos têm travado pela sua emancipação. A dimensão alternativa não é alheia a este processo histórico, político e pedagógico que nos configura como região.

Para encerrar o dossiê, mas não as múltiplas leituras que aqueles que o têm nas mãos são encorajados a pensar nos percursos de suas páginas, apresentamos a resenha feita por Martha Corenstein Zaslav, professora na Universidade Nacional Autónoma do México, da obra Fuentes sobre alternativas pedagógicas populares en América Latina, uma antologia organizada por Marcela Gómez Sollano e Adriana Puiggrós. Nela são recuperados processos e experiências de educação popular realizadas entre 1880 e 1985 em algumas regiões da América Latina. É uma reedição dos livros La educación popular en América Latina, publicado há 35 anos, agora enriquecido com um estudo preliminar das autoras e uma apresentação dos historiadores da educação Pablo Pinau e Nicolás Arata. Este trabalho situa, na longa história da educação latino-americana, uma diversidade de experiências que condensam parte dos marcos em que a educação popular foi configurada em vários países do nosso continente, bem como as tendências que marcaram e marcam parte do ideário político-pedagógico da América Latina.

No centenário de nascimento de Paulo Freire, referendamos o legado do grande educador brasileiro que, juntamente com o de muitas e muitos outros, alimenta as fontes da pedagogia latino-americana e as alternativas que vários setores têm gerado ao longo da história dos nossos países.

Recuperar as experiências que ficaram à margem das políticas de ajuste e que se configuram como a base de um entramado histórico na produção de alternativas aos modelos tradicionais ou hegemônicos, é uma dimensão central do trabalho político pedagógico e do compromisso que nós, enquanto geração, temos com as crianças, adolescentes e jovens, bem como com todos aqueles setores menos favorecidos, cujas condições de vida se tornaram profundamente precárias nos últimos anos, com o que isto representa para a formação de sujeitos e o tipo de pedagogias que são construídas.

Esperamos, com este primeiro número do dossiê e com o segundo que em breve será publicado, contribuir em tão desafiante horizonte pedagógico.

Marcela Gómez Sollano Profesora Doctora en la Universidad Nacional Autónoma de México-UNAM. Programa Alternativas Pedagógicas y Prospectivas Educativas en América Latina-APPeAL.

Lia Pinheiro Barbosa Doutora em Estudos Latino-Americanos pela Universidad Nacional Autónoma de México - UNAM (2013), com período sanduíche no Centro de Estudios Superiores de México y Centroamérica (CESMECA). Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2004). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (2000). Pesquisadora do Laboratório de Estudos em Educação do Campo (LECAMPO). Pesquisadora da Rede Latino-Americana de Pesquisa em Educação do Campo, Cidade e Movimentos Sociais - Rede PECC-MS. Tem experiência na área de Educação, Processos Territoriais e Movimentos Sociais Indígenas e Camponeses na América Latina. Investiga as seguintes temáticas: Pensamento Crítico LatinoAmericano, Movimentos Sociais Campesinos e Indígenas, Educação do Campo, Feminismos LatinoAmericanos, Epistemologias. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2.

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