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Motrivivência

versão On-line ISSN 2175-8042

Rev. Motriviv. vol.32 no.61 Florianópolis  2020  Epub 01-Jan-2020

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020.e57707 

Porta Aberta

Formação de professores e cultura digital na Educação Física: reflexões a partir do livro Being self-study researchers in a digital world: future oriented research and pedagogy in teacher education

Teacher education and digital culture in Physical Education: reflections from the book Being self-study researchers in a digital world: future-oriented research and pedagogy in teacher education

La formación de profesores y la cultura digital en la Educación Física: reflexiones desde el libro Being self-study researchers in a digital world: future-oriented research and pedagogy in teacher education

Allyson Carvalho de Araújo1 
http://orcid.org/0000-0003-0114-8122

1Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Departamento de Educação Física, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil


RESUMO

Ao apresentar o livro “Being self-study researchers in a digital world: future oriented research and pedagogy in teacher education”, esta resenha reflete sobre as contribuições da obra para os estudos que articulam a Formação de Professores em Educação Física com a mídia e a tecnologia. A obra traz relatos e reflexões importantes sobre o conceito de autoestudo e suas relações com a formação de professores em Educação Física relacionada com a mídia e tecnologia no Brasil, e pouco exploradas pelo campo acadêmico nacional, o que oferece outras perspectivas de estudos para práticas de formação de professores a partir da emergência das tecnologias no ambiente de ensino-aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Educação; Formação docente; Ensino; Tecnologia; Educação física e treinamento

ABSTRACT

While It’s presenting the book "Being self-study researchers in a digital world: future oriented research and pedagogy in teacher education", this review seeks to reflect the contributions of the volume to the studies that articulate teacher education in Physical education with media and technology. The work brings important reports and reflections about the concept of self-study and its relation with the teacher education in Physical Education related to the media and technology in Brazil, and little explored by the national academic field, which offers other perspectives of studies for practices of the emergence of technologies in the teaching-learning environment.

KEYWORDS: Education; Teacher education; Teaching; Technology; Physical education and training

RESUMEN

Al presentar el libro "Being self-study researchers in a digital world: future oriented research and pedagogy in teacher education”, Esta revisión busca reflejar las contribuciones del volumen a los estudios que articulan la formación docente en educación física con los medios y la tecnología. La obra presenta relatos y reflexiones importantes sobre el concepto de autoestudio y sus relaciones con la formación de profesores en Educación Física relacionada con los medios y la tecnología en Brasil, y poco exploradas por el campo académico nacional, lo que ofrece otras perspectivas de estudios para prácticas de práctica formación de profesores a partir de la emergencia de las tecnologías en el ambiente de enseñanza-aprendizaje.

PALABRAS-CLAVE: Educación; Formación de profesores; Enseñaza; Tecnología; Educación física y entrenamiento

INTRODUÇÃO

Como parte da coleção Self-Study of Teaching and Teacher Education Practices1, editorada pela Editora Springer, a obra Being self-study researchers in a digital world: future orientad research and pedagogy in teacher education2( Garbett & Ovens, 2017) foi publicada em 2017 sob a organização dos professores Dawn Garbett e Alan Ovens, ambos professores do Departamento de Currículo e Pedagogia da Faculdade de Educação e Trabalho Social da University of Auckland. A intenção desta resenha, mais do que apresentar a obra ao público, é refletir sobre as potencialidades do autoestudo e suas relações com a formação de professores em Educação física e com a mídia e tecnologia Brasil.

A obra segue a tradição de pensamento de grupo Self-Study of Teacher Education Practices3 (S-Step) da Associação Americana de pesquisa educacional e dos participantes do Congresso Internacional sobre o Autoestudo de práticas na formação de professores (Castle Conference4). Composto por 3 partes em que se distribuem 13 capítulos, o livro congrega 25 autores de mais de 15 instituições distribuídas em 5 países (Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e Austrália).

O investimento da coletânea de textos é explorar possibilidades de autoestudo em práticas de formação de professores a partir da emergência das tecnologias no ambiente de ensino-aprendizagem. Parte-se, de forma não explicita, da postura conceitual da coevolução entre educação e tecnologia (Eickelmann & Zaka, 2013) em que a formação de professores transforma e é transformada pela tecnologia e do pressuposto, este sim explícito, que este fenômeno expande as possibilidades de pesquisas relacionadas ao tema.

A primeira parte do livro coloca em questão o uso da autoestudo no contexto das tecnologias digitais. A segunda parte apresenta exercícios de pesquisa e análises de processos de ensino-aprendizagem no diálogo com tecnologias digitais à luz do autoestudo. Já a terceira e última parte cumpre o papel de alinhar algumas ideias e apontar implicações de desafios postos.

Como abordagem de pesquisa, o autoestudo não apresenta grande tradição no Brasil ao passo que se registra extenso uso nos Estados Unidos da América, na Inglaterra e na Austrália. O desenho metodológico do autoestudo tem seus fundamentos iniciais relacionados à pratica reflexiva, mas, avança “as meras reflexões pessoais sobre a prática, implicando o questionamento dos pressupostos teóricos que lhe estão subjacentes com rigor e sistematicidade” (SOUZA; FERNANDES, 2014), podendo ser utilizado em dimensão pessoal, como na feitura de reflexão sobre a prática que pode conduzir a outras compreensões de ensino-aprendizagem; colaborativa, a exemplo da visão crítica da prática de ensino potencializada por uma partilha de impressões ou conhecimentos de bases entre pares; ou institucionais, como na revisão de programas inteiros, tencionando compreensões e intenções individuais e institucionais.

Especificamente em Being self-study researchers in a digital world: future orientad research and pedagogy in teacher education as reflexões se ambientam num contexto de expectativa mútua entre alunos e professores. Os primeiros com determinada celeridade nos hábitos de ler o mundo e os professores com a percepção de que necessitam - mesmo que com algumas resistências- se preparar para este tempo de novas formas de circulação da informação e saberes que podem ser incorporadas às práticas pedagógicas. Segundo os organizadores da obra, ao passo em que desafia as gerações atuais de professores este novo ambiente amplia e problematiza as possibilidades de pesquisa, em escala local e global, sobre formação dos futuros de professores.

Para justificar essa abordagem centrada no que os autores chamam de mundo digital, entendido como um mundo saturado e não dependente, mas interdependente das tecnologias digitais, os organizadores, mesmo sem referenciar explicitamente, acionam ideias próximas as da tecnologia como textura da experiência (SILVERSTONE, 2005), bem como a noção de desterritorialização na relação mediada (LÉVY, 2006) e de cultura de participação (SHIRKY, 2011). Também é possível fazer aproximação dos argumentos com uma problematização de corpo encarnado no mundo (MERLEAU-PONTY, 1999) e, portanto, também vinculado a este mundo digital.

As elucubrações postas na obra iniciam a reflexão quanto as possibilidades apresentadas pelas novas tecnologias se realmente podem mudar a natureza da pesquisa de práticas de formação de professores - o que ocasionaria mudanças ontológicas e epistemológicas- ou se apenas permitem fazer a mesma coisa de maneira mais eficaz.

Sem respostas prontas, todos os autores da coletânea, de forma coletiva e colaborativa, exploram a cena problematizada com diferentes focos: o acesso e geração de dados, mídias sociais; as transformações pedagógicas, de ética e de identidade do professor. Utilizando, por exemplo, um amigo crítico que interpela a experiência pedagógica - buscando ampliar a reflexão e partilhando saberes complementares ao do docente que expõem a narrativa- ou mesmo em comunidades de aprendizagem com estratégias diversas de registrar as cenas de aprendizagem como dados de biografias coletivas e registro de conversas informais, os relatos instigam pela descrição e análise crítica.

Alguns capítulos desbravam a experiência de docentes que atuam na formação professores na integração com suportes e dispositivos tecnológicos, travando uma narrativa reflexiva sobre suas resistências pessoais e estratégias para superá-las. Outros destacam a relação professor-aluno em cursos on-line e suas repercussões na expressão da emoção e nos sentidos da comunicação mediada, buscando tencionar mais sobre a distinção entre as formas da relação nas diferentes modalidades de ensino de que uma postura que valorize uma modalidade em detrimento de outra. Existem ainda os que optam em discutir os produtos finais de aprendizado de um determinado momento da formação de professores, potencializados pela tecnologia.

Mesmo tendo as tecnologias digitais como porto de partida para o debate, substancial parte da obra não opera por um otimismo exacerbado a respeitos destes dispositivos, mas, antes depõe com honestidade acerca dos desafios que eles impõem ao fazer docente coerente, que implica em incorporar a lógica digital à formação de professores de forma orgânica e não buscando usar a tecnologia unicamente no viés instrumental.

O livro ainda abre espaço para reflexões sobre a identidade docente ao explorar a experiência de ser docente em um curso on-line ao mesmo tempo em que é aluno em outro curso de mesma modalidade, confrontando expetativas, frustrações e impressões dos diferentes papeis do processo educativo em ambiente virtual. Outras experiências pedagógicas e de pesquisa que se debruçam sobre a formação grupos e estudo on-line ou sobre o uso de tecnologias móveis em cursos presenciais também tem assento na obra que surpreende pela criatividade e rigor do processo de pesquisa e crítica sobre o exercício docente na formação de professores.

Considerando que um dos organizadores é do campo da Educação Física, é importante destacar que nem todos os cenários de reflexão que compõem o livro são centrados na formação de professores em Educação Física, o que julgamos que oxigena as reflexões e partilha demandas que são comuns à todas as áreas na formação e professores.

Contudo, não somente nesta obra, percebe-se investimentos de pesquisadores do campo da Educação Física relacionado ao autoestudo. Outras publicações têm dedicado espaço específico na área, como o livro Self-study in Physical Education: exploring the interplay between scholarship and practice5 (OVEN; FLETCHER, 2014) ou o número três do volume de 2015 da Asia-Pacific Journal of Health, Sport and Physical Education6 podem nos certificar da expansão deste tipo de estudo no campo da Educação Física. No editorial da publicação supracitada (FLETCHER; OVENS, 2015) é destacado que mesmo a pesquisa de autoestudo sendo uma nova vertente no campo da Educação física e Esporte fica claro que tem sido recebida com uma metodologia bem aceita.

Em nossa percepção, é exatamente no campo da metodologia que o livro que resenhamos tem sua principal contribuição aos estudos que articulam a formação de professores em Educação Física com mídia e tecnologia no Brasil. Em estudo recente, Souza Junior (2018), ao aproximar-se da relação formação de professores e os temas de mídia e tecnologia, encontrou publicações derivadas teses e dissertações no Brasil e/ou as próprias teses e dissertações que estabeleciam esse diálogo ora na formação inicial (QUARANTA, 2011; POFFO, 2014; BIANCHI, 2014; MENDES, 2016) ora na formação continuada (BIANCHI, 2009; MENDES, 2008) e percebeu uma certa recorrência metodológica entre os trabalhos.

Todos os estudos encontrados, a partir de uma perspectiva da mídia-educação, enquadram os tipos de estudo como pesquisas etnográficas, estudos de caso ou pesquisa-ação, com a coleta de dados declaradamente realizada por observação, entrevista ou questionários. Ainda segundo Souza Junior (2018), parte significativa das pesquisas se ancoram em uma postura diagnóstica, enquanto que uma menor parte se inclina para uma postura dialógica com os sujeitos da pesquisa. Estes dados levam ao pesquisador a refletir que talvez “pesquisas que partam da proposição de uma interação metodológica participativa, com docentes em atuação, acionando outras perspectivas teóricas sobre o diálogo com os estudos da mídia, nos parece carecer de espaços na literatura” (p. 25).

Corroborando com a percepção do autor supracitado, a sugestão de leitura e uso da obra em tela tem por intenção apontar outras possibilidades metodológicas que possam relacionar a formação de professores e a tecnologia. Afinal, o próprio estudo supracitado, baseado em Ertmer (1999), aponta que durante formação continuada de professores de Educação Física é possível identificar barreiras para o uso da tecnologia pelos professores, o que inclui crenças sobre o ensino e usos de computadores, vontades e experiências pessoais prévias.

Considerando que as atitudes e as crenças dos docentes em formação concorrem para potencializar ou restringir o acionamento das tecnologias digitais das praticas pedagógicas, identificamos a potência do autoestudo ao favorecer a compreensão de como se processam os embates interno na formação de forma mais apurada e refletida em cada docente, como no caso do estudo realizado na dissertação de mestrado de Burne (2017).

Igualmente aos organizadores da obra resenhada, acreditamos que os textos que compõe a coletânea são inspirações metodológicas pela honestidade refrescante dos relatos que encorajam os leitores a fazer mais ou outras questões sobre as implicações de estarmos conectados ao mundo digital.

REFERÊNCIAS

BIANCHI, Paula. Formação de professores e cultura digital: observando caminhos curriculares através da mídia-educação. 2014. Tese (Doutorado em Educação Física) - Curso de Doutorado em Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. [ Links ]

BIANCHI, Paula. Formação em mídia-educação (física): ações colaborativas na rede municipal de Florianópolis/Santa Catarina. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Curso de Mestrado em Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. [ Links ]

BURNE, Gregory. Moving in a virtual world: A self-study of teaching Physical Education with digital technologies. Dissertação (Mestrado em Educação), University of Auckland. 2017. [ Links ]

DAVIS, Niki, EICKELMANN, Birgit & ZAKA, Pinelopi. (2013). Restructuring of educational systems. Journal of Computer Assisted Learning, 29, 438-450. doi:10.1111/jcal.12032. [ Links ]

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FLETCHER, Tim & OVENS, Alan. Self-study in physical education: bridging personal and public understandings in professional practice. Asia-Pacific Journal of Health, Sport and Physical Education, 6:3, 215-219, 2015. DOI: 10.1080/18377122.2015.1092721. [ Links ]

GARBETT, Dawn & OVENS, Alan. (Orgs.). Being self-study researchers in a digital world: future orientad research and pedagogy in teacher education. London: Springer, 2017. [ Links ]

LÉVY, Pierre. O Que é Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. [ Links ]

MENDES, Diego Sousa. O estágio na licenciatura em Educação Física em perspectiva semiótica: (re)ver-se e (re)criar-se em imagens. 2016. Tese (Doutorado em Educação) - curso de Doutorado em Educação, Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2016. [ Links ]

MENDES, Diego Sousa. Luz, câmera e pesquisa-ação: a inserção da mídia- educação na formação contínua de professores de educação física. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Curso de Mestrado em Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008. [ Links ]

MERLEAU-PONTY, Merleau. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999. [ Links ]

POFFO, Bianca Natália. Formação de professores e periódicos online: estudo com acadêmicos de Educação Física da UFSC. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Curso de Mestrado em Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. [ Links ]

QUARANTA, André Marsiglia. Formação de professores de educação física na modalidade de educação a distância: experiências docentes no estágio supervisionado. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Curso de Mestrado em Educação Física, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. [ Links ]

SHIRKY, Clay. A cultura da participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. [ Links ]

SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? Edições Loyola. São Paulo, Brasil, 2005. [ Links ]

SOUZA JUNIOR, Antonio Fernandes. Os docentes de educação física na apropriação da cultura digital: encontros com a formação continuada. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Curso de Mestrado em Educação Física, Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018. [ Links ]

SOUZA, Maria Inês Galvão Flores Marcondes de & FERNANDES, Maria Assunção Flores. O autoestudo e as abordagens narrativo-biográficas na formação de professores. Educação, v. 37, n. 2, p. 297-306, 2014. [ Links ]

1Autoestudo do ensino e práticas de formação de professores (tradução nossa).

2Sendo pesquisadores de autoestudo em um mundo digital: pesquisa orientada para o futuro e pedagogia da formação de professores (tradução nossa).

3Autoestudo das práticas de formação do professor (tradução nossa).

4Para saber mais: https://www.castleconference.com/

5Autoestudo em Educação Física: explorando a interação entre saber e prática (tradução nossa).

6Revista Ásia-Pacífico de Saúde, Esporte e Educação Física (tradução nossa), atualmente nomeada de Curriculum Studies in Health and Physical Education.

AGRADECIMENTOS Não se aplica

FINANCIAMENTO O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

CONSENTIMENTO DE USO DE IMAGEM Não se aplica

APROVAÇÃO DE COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Não se aplica

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PUBLISHER Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. LaboMídia - Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva. Publicado no Portal de Periódicos UFSC. As ideias expressadas neste artigo são de responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores ou da universidade

EDITORES Mauricio Roberto da Silva, Giovani De Lorenzi Pires, Rogério Santos Pereira

Recebido: 14 de Junho de 2019; Aceito: 21 de Agosto de 2019

allyssoncarvalho@hotmail.com

CONTRIBUIÇÃO DE AUTORIA

Não se aplica

CONFLITO DE INTERESSES

O pesquisador afirma que não há conflito de interesses

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