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Revista Exitus

versão On-line ISSN 2237-9460

Rev. Exitus vol.8 no.3 Santarém set./dez. 2018  Epub 05-Jun-2019

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2018v8n3id636 

Editorial

Editorial - Exitus v8n3

Maria Lília Imbiriba Sousa Colares1 

1Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará. Editora da Revista Exitus. Coordenadora Adjunta do Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil"- HISTEDBR/UFOPA. E-mail: liliaimbiribacolares@gmail.com


Os textos que compõem este número da Revista Exitus apresentam uma conferência e dezeseis artigos em quatro seções, a primeira sobre educação integral; a segunda abordando a história da educação, a terceira sobre coordenação pedagógica e a quarta composta por artigos diversos na área da educação. Ao final, há também uma resenha.

Em seu conjunto oferece aos leitores diferentes contribuições de pesquisadores sob vários ângulos, apoiados em concepções teóricas e em metodologias diferenciadas sobre o fenômeno educacional. Importante destacar que os textos contemplam a diversidade regional brasileira, uma vez que os estudos abrangem os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Pará e Rondônia. A experiência internacional também está contemplada por meio do artigo da pesquisadora da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina.

Ler com Crianças é o título da Conferência proferida pelo Prof. Dr. Luiz Percival Leme Britto no 11º Seminário Beagalê onde foi discutida a temática sobre ler, brincar e aprender na primeira infância, realizada na cidade de Belo Horizonte. O autor, trata sobre o tema com muita leveza e dando o real sentido ao ato de ler com crianças. Defende que ler com crianças tem muito valor, mas é necessário criar as condições para que de fato a leitura seja vivida. Refere-se ao tema leitura como fato a ser praticado extrapolando o mundo do discurso, sob pena de frutos não colher. Defende, ainda no decorrer do texto, a importância de criar um cenário em que o desejo de ler com crianças faça sentido.

Em seguida apresentamos os artigos, agrupados por temáticas que os aproximam: Educação Integral, a primeira seção deste volume, está constituída por cinco artigos. Dois na seção História da Educação e dois em Coordenação Pedagógica. Cinco artigos que não mantinham relação direta com os títulos das seções um, dois e três, foram agrupados na seção denominada Outros Temas em Educação. Na sequência, faz-se uma breve apresentação de todos eles, com o intuito de fornecer uma visão geral do conteúdo e antecipar alguns pontos relevantes para reflexão.

O primeiro texto, de Mara Regina Martins Jacomeli, Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão e Leandro Sartori Gonçalves, com o título A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL E SUAS RELAÇÕES COM AS DIRETRIZES DA CONFERÊNCIA DE JOMTIEN, discute a temática da Declaração Mundial de Educação para Todos como um dos resultados da Conferência de Jomtien, cujas diretrizes apontam para a conformação do setor educacional aos interesses do Capital, por meio de parâmetros para organização da política educacional com ênfase para a redução do papel do Estado no que concerne as políticas sociais, parcerias público-privadas, ênfase na meritocracia e no esvaziamento do espaço escolar. Destacam que as diretrizes da Conferência são marcos no campo político educacional do Brasil que tem se apresentado de maneira notória, em especial no atual consenso pela universalização da Educação Básica. Assim, neste texto os autores analisam alguns dos eixos educacionais presentes nos documentos da Conferência Mundial de Educação para Todos visando compreender o conceito de educação integral e seus desdobramentos na política educacional de educação integral no Brasil.

Em seguida, o texto O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO EM MARINGÁ: apontamentos iniciais da proposta burguesa de educação integral, de Marco Antônio de Oliveira Gomes, apresenta historicamente a construção das propostas de educação integral, suas respectivas matrizes e analisa as propostas em curso no município de Maringá/PR. O texto aponta para os limites das propostas em curso que incorporam ações marcadas pela descontinuidade com destaque para a redução da responsabilidade do Estado diante da educação básica.

Sob a autoria de Cristiane Machado e Larissa Barbosa Ferreira, o texto EDUCAÇÃO INTEGRAL E ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL: mapeamento da produção científica em periódicos (2008 a 2017), faz o mapeamento da produção científica sobre educação integral e escola de tempo integral nos artigos científicos de periódicos que constam no Portal de Periódicos Capes, no período de 2008 a 2017. Identificam no texto, o aumento das produções científicas em artigos sobre o tema nos últimos anos do espaço temporal estudado. Afirmam que a expansão de publicações em artigos científicos sobre educação integral e escola de tempo integral permanece e de forma crescente ao longo da última década. O período estudado registrou 09 artigos publicados em revistas internacionais, demonstrando um alargamento das fronteiras do debate sobre o tema.

O artigo seguinte de Marilsa Miranda de Souza e Gabriel Henrique Miranda Soares, apresenta o título OS MERCADORES DA EDUCAÇÃO E AS CONCEPÇÕES EMPRESARIAIS PRESENTES NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. Nele os autores analisam as concepções teóricas dos programas de educação integral no Brasil enquanto orientações e formulações dos organismos internacionais e do setor privado. Estes, com o discurso de melhorar a qualidade da educação, colocaram na agenda das políticas públicas a necessidade de ampliação da jornada escolar. Destacam no texto as ações do movimento Todos pela Educação (TPE) e suas proposições desde o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação à implantação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e as políticas dele decorrentes. Enfatizam que as concepções dos programas de educação integral, reproduzidas por meio da Pedagogia das Competências, contemplam os postulados das pedagogias liberais pós-modernas e dissemina a ideologia do Terceiro Setor em conceitos empresariais como empoderamento, empreendedorismo, economia solidária, etc., com o objetivo de formar trabalhadores como capital humano, adaptados às demandas do sistema produtivo.

No texto, EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL NO BRASIL: algumas lições do passado refletidas no presente, Keila Roberta Cavalheiro Guimarães e Maria de Fátima Matos de Souza, discutem sobre a trajetória histórica das experiências de educação integral em tempo integral realizadas no Brasil. Partem da experiência pioneira desenvolvida por Anísio Teixeira, no Centro Educacional Carneiro Ribeiro - BA (1950); a Escola Parque em Brasília (1960); o Programa de Formação Integral da Criança - Profic em São Paulo (1980); os Centros Integrados de Educação Pública - Cieps no Rio de Janeiro (1980) até o projeto dos Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Ciacs), programa este implantado em vários estados brasileiros pelo governo Fernando Collor de Mello (1990). Apresentam a discussão sobre a ampliação do tempo escolar, como possibilidade de melhoria da qualidade do ensino no país. Por fim, destacam no texto que as experiências no Brasil, sofreram influências políticas partidárias, que muitas vezes as desconfiguram de seus focos formativos. Afirmam que tais experiências não se consolidam enquanto política de Estado e configuram-se como políticas de governos. Inferem que a partir da década de 1990, as políticas educacionais brasileiras passaram a ser conduzidas por orientações de agências internacionais como o Banco Mundial e a UNESCO.

A seção História da Educação inicia com o texto PATRONATO AGRÍCOLA “VISCONDE DE MAUÁ”: da sua origem ao IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes, de autoria de Antônio Carlos Vilas Boas e José Luis Sanfelice. Nele os autores destacam a história como uma ciência fundamental para a análise da sociedade. Por meio dela é possível reconhecer os esforços de muitos homens que lutaram para dialogar com o tempo e fizeram grandes feitos contribuindo com o desenvolvimento da humanidade. Os autores, por meio de uma análise documental levantaram historicamente, a trajetória do Patronato Agrícola “Visconde de Mauá” até a origem do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) - Campus Inconfidentes. Apresentam o desenvolvimento do município de Inconfidentes, sul de Minas Gerais, fazendo o entrelaçamento com a história educacional. Defendem que ao longo do tempo a oferta dos cursos permitiu não somente formar os jovens para a sociedade, mas, contribuiu significantemente para que o município se destacasse como um polo importante na área educacional.

O artigo seguinte O PROFESSOR NA PRIMEIRA REPÚBLICA NO PARÁ: notas sobre seu papel e função na relação família x escola, de Suellem Martins Pantoja e Alberto Damasceno, busca compreender a ideia disseminada sobre o professor no período da Primeira República, bem como sobre o papel que este exercia na relação entre a família e a escola a partir do Regulamento Escolar do Ensino Primário, do ano 1890, e dos artigos de H. de Sant’Anna na Revista de Educação e Ensino, que circulava no Pará em 1894. Analisam os preceitos que regulamentavam o ensino nesse período, que apontavam para a formação de cidadãos para o progresso da nação, funcionando a educação como um mecanismo de difusão do ideário republicano. Destacam que ao mestre, caberia a tarefa de ser um propagador e fiscalizador dos novos hábitos e regras no ambiente escolar, baseado no ideal de professor projetado pelo regulamento de ensino e pela imprensa educacional da época, que estava ligado a um projeto político — o de implementação do ideal republicano. Neste sentido, destacam no texto, que o professor era tido como um mestre da vida cidadã, titular de uma profissão tida e sabida como sacerdócio, cabendo-lhe forjar o futuro da nação brasileira, sobretudo cultivando nas crianças o sentimento de amor à pátria e à República.

A terceira seção sobre a temática da Coordenação Pedagógica, Eliane Guimarães de Oliveira e Claudio Pinto Nunes, subscrevem o artigo MAPEAMENTO DAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE CONDIÇÕES DE TRABALHO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO (2012 A 2016), abordam as condições de trabalho do coordenador pedagógico e ao mesmo tempo apresentam um mapeamento das produções acadêmicas referentes a temática no recorte temporal de 2012 a 2016. Com a realização do mapeamento evidenciam a lacuna desse debate no campo de pesquisa e a necessidade de novos estudos.

O artigo de Silvia Esther Azambuja Pereira, Julio Cesar Bresolin Marinho e Edward Frederico Castro Pessano, apresenta o título A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO EDUCACIONAL: um estudo de caso no município de Uruguaiana-RS. Nele os autores buscam identificar o perfil dos Professores Coordenadores Pedagógicos da Rede Municipal de Ensino no município de Uruguaiana/RS. Demonstram no texto a importância das reuniões de formação continuada promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, SEMED, no auxílio aos Professores Coordenadores Pedagógicos no desenvolvimento de suas funções. Destacam que os Coordenadores Pedagógicos possuem a percepção da sua importância dentro do sistema educacional da escola, atuando como mediadores do processo pedagógico e no auxílio aos professores. Neste artigo, afirma que os resultados encontrados corroboram com outros autores, salientando que os Coordenadores Pedagógicos são imprescindíveis dentro da construção pedagógica nos estabelecimentos de ensino.

Na última seção, denominada Outros Temas em Educação, Clarides Henrich de Barba e Rosa Maria Feiteiro Cavalari com o artigo A TEMÁTICA AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA: um estudo no Campus de Porto Velho, analisam a inserção da temática ambiental nos cursos de Licenciatura da Universidade Federal de Rondônia. Concluem que os cursos de Licenciatura investigados privilegiam temas ambientais relacionados às questões amazônicas como o multiculturalismo ambiental, a biodiversidade, a espacialidade, a poluição e degradação da biodiversidade, da espacialidade e da territorialidade, da justiça ambiental, dos contextos históricos ambientais regionais. Constatou-se que os cursos contribuem para a formação de professores no campo da Educação Ambiental na Amazônia. Destacam as seguintes características de Ambientalização Curricular: “compromisso com as transformações nas relações sociedade-natureza”; “contextualização local-global-local, global-local-global”; “levar em conta os participantes na construção do conhecimento” “considerar os aspectos cognitivos e afetivos, éticos e estéticos”.

O artigo ESTUDOS CTS NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: tendências e perspectivas da produção stricto sensu no Nordeste brasileiro, escrito por Marcelo Bruno Araújo-Queiroz, Rodrigo da Luz Silva e Christiana Andréa Vianna Prudêncio, apresenta dados teóricos sobre a produção de dissertações e teses que incorporaram a Educação CTS como temática de pesquisa no Ensino de Ciências no Nordeste brasileiro. A partir da análise dos resumos dos trabalhos discutidos trazem informações que podem contribuir para um processo de implementação dessa perspectiva de educação no ensino, no currículo e na formação de professores de Ciências.

O artigo seguinte intitulado HISTÓRIA DE VIDA DE IDOSOS NO ENSINO SUPERIOR: percursos inesperados de longevidade escolar de Sônia Maria Alves de Oliveira Reis, Anita Monik Teixeira Meira e Cleidemar Ramos Moitinho analisa o perfil sociodemográfico dos idosos e os elementos que possibilitaram suas trajetórias escolares tardias no ensino superior, ao mesmo tempo destaca a rotina desses sujeitos, seus sentimentos, suas atitudes diante dos estudos e suas perspectivas. O texto apresenta os motivos que levaram os participantes a buscarem o ensino superior, que se vinculam à realização profissional e pessoal, ao prazer de elevar a autoestima e à participação nas atividades da sociedade contemporânea. Destacam que apesar de um número crescente de idosos, no Brasil, mais ativos e conscientes de seu papel, a pesquisa demonstra que a presença deles no ensino superior é muito reduzida, representando apenas 0,57% das matrículas. Atentam para o fato da necessidade de pesquisas sobre o acesso e a permanência dos idosos no ensino superior, as quais devem discutir as políticas e as estratégias educacionais adequadas a essa população, cada vez mais presente no cenário social e educacional.

O artigo seguinte, TRADUCCIONES LOCALES DE LA INCLUSIÓN EDUCATIVA PARA JÓVENES Y ADULTOS: un estudio en la provincia de Córdoba, Argentina de autoria de María Alejandra Bowman, expõe os resultados sobre o estudo de um programa de emprego para os jovens, desenvolvido na província de Córdoba, desde sua conclusão do componente obrigatório de estudos. Neste texto desenvolve uma abordagem geral sobre as políticas da inclusão educacional na Argentina entre os anos de 2003 e 2015, onde identifica transformações produzidas a partir do princípio da inclusão social e a sua tradução política por meio de vários regulamentos no domínio da educação. Neste contexto, desenvolve-se uma abordagem para a educação de jovens e adultos e sua articulação para um programa de emprego. Apresenta ainda no texto, os principais problemas que surgiram em torno da inclusão educacional de uma experiência concreta em uma escola para jovens e adultos.

O artigo seguinte QUANDO A ESCOLA É UMA FLECHA: educação escolar indígena e territorialização na Amazônia, de autoria de Gilberto César Lopes Rodrigues, apresenta um exame da escola indígena diferenciada nos processos de territorialização desses povos, contrastando com os resultados da análise com o entendimento de Território expresso na normatização/legalização dessa modalidade escolar. Conclui que a inclusão de atividades escolares e sua efetivação ao longo do território, sobretudo em locais recuperados, fora do entorno do prédio escolar e da aldeia, é um modo encontrado por esses povos de voltar as atividades escolares para a manutenção territorial e identitária.

O artigo seguinte foi escrito por Edson Utumy e Marcelo Franco Leão. Intitulado DESCRIÇÃO DOS FRUTOS NATIVOS UTILIZADOS NA ALIMENTAÇÃO DO POVO INDÍGENA RIKBAKTSA, registra os conhecimentos tradicionais e científicos sobre a alimentação do povo indígena Rikbaktsa, objetivando descrever as características básicas dos frutos nativos utilizados na alimentação dos Rikbaktsa e a maneira com que ocorre esse consumo. O estudo permitiu descrever 32 frutos nativos comestíveis do povo Rikbaktsa. Destacam que essa variedade encontrada pode estar relacionada ao fato de que o território investigado comporta parte de cerrado, bem como possui área de floresta amazônica. Apresentam os nomes de cada fruto na língua materna, popular e científico e a sazonalidade desses frutos. O estudo permitiu registrar características dos frutos nativos é uma maneira de preservar a cultura e fortalecer os costumes para que não sejam esquecidos. Espera-se que esse artigo sirva como fonte de consulta às futuras gerações, indígenas e não indígenas.

O artigo CENÁRIOS E PERSPECTIVAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL encerra este volume, de autoria de Ricardo Antonio Gonçalves Teixeira, Ana Flávia Teodoro de Mendonça Oliveira e Andréia da Silva Quintanilha Sousa, dividido em duas partes: no primeiro momento discute os aspectos históricos-normativos da educação especial no Brasil desde as primeiras iniciativas de institucionalização implementadas no período imperial até os dias atuais; no segundo momento, mapeia por meio de levantamento e da exploração dos dados extraídos do Censo escolar, INEP, de 1998 a 2016, o total de matrículas na educação especial em escolas especializadas e classes especiais, por etapas e modalidade de ensino. A pesquisa tem como principal finalidade proporcionar uma visão geral do cenário da educação especial no Brasil.

A resenha deste volume intitula-se (RE) CONHECENDO OS SUJEITOS DA EJA: docentes-educadores e educandos em formação política e pedagógica resistentes na luta por uma vida justa, de Debora dos Reis Cordeiro Arruda e Talita de Jesus da Silva Martins, baseada no livro de ARROYO, Miguel G. Passageiros da Noite - do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. No texto evidenciam a soma das experiências dos sujeitos envolvidos na EJA, possibilitando delimitar os conhecimentos próprios da identidade coletiva desses que sugerem uma pedagogia radical, a saber, a que milita na fronteira da humanização-desumanização.

Esperamos que a leitura deste número da Revista Exitus, propicie elementos importantes para a melhor compreensão dos aspectos educacionais de modo que possamos projetar o futuro, o qual exige conhecimento de pesquisas presentes e atuais.

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