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Revista Brasileira de História da Educação

versión impresa ISSN 1519-5902versión On-line ISSN 2238-0094

Rev. Bras. Hist. Educ vol.18  Campinas  2018  Epub 02-Ene-2018

https://doi.org/10.4025/rbhe.v18.2018.e011 

Editorial

A RBHE comemora seus dezoito anos com novo formato

Alicia Civera Cerecedo1 

Ana Clara Bortoleto Nery2 

Cláudia Engler Cury3 

Evelyn de Almeida Orlando4 

Terciane Ângela Luchese5  * 

1Instituto Politécnico Nacional, Cidade do México, México

2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília, Brasil

3Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

4Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Brasil

5Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Brasil


A RBHE comemora seus dezoito anos com novo formato

Apresentamos a primeira edição da Revista Brasileira de História da Educação (RBHE) de 2018 com novidades em seu projeto editorial. Os debates em torno da relevância de dinâmicas de publicação que agilizem a divulgação científica, bem como o acúmulo de experiência editorial amealhada nos dezoito anos em que a Revista Brasileira de História da Educação tem vindo a lume, promoveram melhorias sucessivas na publicação com a afirmação da versão exclusivamente digital, de acesso aberto, indexada em importantes bases nacionais e internacionais e com parte dos artigos em versão bilíngue. Agora, a RBHE chega a sua maioridade com a publicação contínua de artigos, visando mais uma boa prática de comunicação da ciência aberta.

Atentos ao escopo do periódico, embasados nas tendências internacionais de divulgação científica e nas exigências para a editoria contemporânea de excelência, os membros da comissão editorial juntamente com a diretoria da Sociedade Brasileira de História da Educação promovem essa transição importante do projeto editorial da RBHE. A partir de agora, a publicação de artigos será contínua, e não mais organizada em números específicos como se fazia anteriormente. Cabe registrar que essa modificação resulta dos esforços empreendidos pelas comissões editoriais que nos antecederam e é uma das metas da atual Diretoria da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE).

A Comissão Editorial da RBHE que tomou posse na última Assembleia da Sociedade Brasileira de História da Educação durante o IX Congresso Brasileiro de História da Educação, realizado entre os dias 15 a 18 de agosto de 2017, na cidade de João Pessoa/PB almeja, com relação à publicação contínua de artigos por meio digital, que esse formato amplie e dinamize ainda mais as edições. Que as mesmas multipliquem as contribuições de quem escreve, publica, avalia e lê a revista, contribuindo para a divulgação e publicização de resultados de pesquisas altamente qualificadas. Intentamos ampliar horizontes e promover espaços de diálogo e visibilidade às pesquisas no campo da História da Educação.

Cabe anunciar ainda que em 2018 teremos a concretização da indexação da RBHE na plataforma Scielo, procedimento que também figura como prioridade, pois permite afirmarmos mais uma etapa da qualificação de nosso periódico. Também nesse sentido, é relevante destacar que a Comissão Editorial da RBHE conta com um membro externo que muito nos honra com sua presença, a Professora Alícia Civera Cerecedo da Universidade do México. Sua contribuição como editora e experiência como investigadora reconhecidamente qualificada soma aos esforços da Comissão Editorial em manter um periódico alinhado com os desafios da pesquisa histórico-educativa latino-americana.

Consideramos que o ano que iniciamos é emblemático e profundamente relevante para o nosso país e - se como alertou Nóvoa (2015, p.32), “A história não serve para nada, a não ser para pensar. E isto é tudo”-, queremos provocar nossos leitores dessa edição para o pensar. Que sejamos capazes de pensar, mas também de promover o pensar profundo e vagaroso, livre e crítico. Acreditamos que os intelectuais não podem calar-se, não podem omitir-se de provocar o pensar, a reflexão. Como escreveu Chauí (2006, p. 30) “o silêncio dos intelectuais é, aqui, signo de uma ausência mais profunda: a ausência de um pensamento capaz de desvendar e interpretar as contradições que movem o presente”. Se as perguntas dos historiadores da educação são mobilizadas pelo tempo presente e suas contradições, levadas a termo por orientações teórico-metodológicas diversas, que os resultados publicizados das pesquisas sejam relevantes, afinal “sem conhecimento, sem criação, sem cultura, sem história, não há futuro para a universidade nem para a educação” (Nóvoa, 2015, p. 33) e isso se faz com liberdade.

Que os artigos que ora publicamos produzam ressonâncias em nossos estudos e em nossos pensares. Boa leitura!

Referências

Chauí, M. (2006). Intelectual engajado: uma figura em extinção? In: Novaes, A. (org). O silêncio dos intelectuais. São Paulo: Companhia das Letras, p. 19 - 43. [ Links ]

Nóvoa, A. (2015). Carta a um jovem historiador da educação. In: Historia y Memoria de la Educación. Sociedad Española de Historia de la Educación, n. 1, p. 23 - 34 [ Links ]

*Autor para correspondência: E-mail: taluches@ucs.br

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