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Revista Internacional de Educação Superior

versão On-line ISSN 2446-9424

Rev. Int. Educ. Super. vol.8  Campinas  2022  Epub 12-Ago-2022

https://doi.org/10.20396/riesup.v8i0.8670350 

Editorial

Internacionalização da Educação Superior

Maria de Lourdes Pinto de Almeida1 

José Camilo dos Santos Filho1 

Charlene Bitencourt1 

1Editores da RIESup


É com muito prazer que apresentamos o volume 08 (oito) da nossa Revista Internacional de Educação Superior - RIESup, ano de 2022. Neste volume temos um total de 45 publicações, sendo: 09 (nove) artigos do dossiê temático, 21 (dezenove) artigos, 04 (quatro) relatos de pesquisas, 06 (seis) relatos de experiência, 03 (três) resenhas e 02 (dois) ensaios.

Faremos uma breve apresentação de cada texto para que o leitor possa ter conhecimento do objetivo proposto pelo autor em cada discussão apresentada neste volume.

O dossiê temático deste volume versa sobre EDUCAÇÃO SUPERIOR: (RE)CONFIGURAÇÕES DE UM CAMPO EM MOVIMENTO e teve como organizadores o Prof. Dr. José Vieira de Sousa (UnB) e a Profª. Dra. Marilene Gabriel Dalla Corte (UFSM). O dossiê justifica-se pela composição balizada em artigos que analisam a Educação Superior (ES) como um campo científico que, segundo os organizadores, vem sendo marcado por forte influência do global, sofrendo interferências de múltiplos movimentos em resposta ao paradigma neoliberal e suas múltiplas facetas, bem como do contexto da pandemia Covid 19. Volta-se à compreensão das (re)configurações da ES na economia do conhecimento, abordando temas associados aos processos e práticas institucionais no ensino, pesquisa e extensão, considerando sua articulação às diferentes demandas atuais que afloram nos planos mundial e nacional. Os organizadores afirmam que a partir de avanços construídos no marco da Enciclopédia Brasileira de Educação Superior (EBES), enriquecida pela contribuição de experts nacionais e internacionais, problematiza-se outras concepções, (re)articulações e repercussões do/no campo da ES, tomando como referência contextos emergentes, políticas públicas e processos de gestão em curso.

Abrindo este debate temos o artigo de Sérgio Roberto Kieling Franco, Maria Estela Dal Pai Franco, Solange Maria Longhi, intitulado Política e gestão da educação superior, tecnologia e possibilidades em tempos de Covid-19 que objetiva analisar desafios que o presente cenário pandêmico decorrente do Covid-19, tem imposto às instituições do conhecimento (universidades), entendendo que os movimentos nelas gerados estão incorporados ao campo em mudança da Educação Superior, na força de sua diversidade de trajetórias e nas suas interligações, interesses e interlocuções. Segundo os autores, discute políticas públicas com base nos documentos oficiais impregnados por contradições e questionamentos, face às necessidades contemporâneas, nas questões de tecnologia e sustentabilidade e o modo como as IES a elas respondem. Afirmam que a visualização de possibilidades para viver num mundo melhor e sustentável pode ser fortalecida na condução da gestão, considerando necessidades, compromissos, experiências de diferentes IES e o papel da tecnologia nesses processos, em especial no contexto pandêmico vigente.

Na sequencia temos um debate elaborado por Patricia Vieira-Duarte intitulado Desenvolvimento profissional de professores em contextos emergentes, que tem como objetivo apresentar um projeto de pesquisa sobre o problema do desenvolvimento profissional de professores no Uruguai no cenário de transição da carreira de formação de educadores para o caráter universitário. Evidenciam-se mudanças nesta profissão acadêmica desde a concepção de uma "carreira baseada na avaliação da antiguidade" para uma proposta de desenvolvimento em três dimensões: formação de graduação, desenvolvimento profissional e condições de trabalho.

Mario Astudillo, Ana Vanessa Leguízamo-León, Eloy García Calleja escrevem sobre Oportunidades do novo espaço educativo para a educação superior que propõe uma análise das mudanças geradas no ensino superior, no papel do professor e da sala de aula, na inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação. Um conjunto de tecnologias permite a construção de um novo espaço social e cultural, denominado terceiro entorno, cuja estrutura é diferente da dos ambientes natural (primeiro entorno) e urbano (segundo entorno) onde a vida social se desenvolveu tradicionalmente, e particularmente educação.

Maria Cristina Parra-Sandoval discute a Internacionalização da educação superior. Para a autora o processo de internacionalização não é neutro, nem as políticas que o promovem, uma vez que a tradicional missão da universidade como produtora e transmissora de conhecimento enfrenta desafios ligados à pressão do poder político e econômico e à orientação de as narrativas de seus membros. O artigo tenta desvendar o que está subjacente ao discurso da UNESCO e da OCDE e como ele influencia o processo de internacionalização do ensino superior e as políticas que os países implementam a esse respeito.

José Vieira de Sousa reflete sobre os Cenários e desafios da universidade na economia do conhecimento na economia do conhecimento, considerando sua inserção no campo mais amplo da educação superior formado pela pluralidade de atores e instituições interessados em sua dinâmica. O autor utiliza a noção de campo formulada por Pierre Bourdieu , importante construto teórico-metodológico para análise da educação superior na sociedade contemporânea. Para Vieira, na competitiva educação superior contemporânea o conceito de world-class universitie vem sendo disputado e construído com base em padrões e critérios globais diretamente associados às classificações feitas pelos rankings internacionais.

Egeslaine de Nez, Cleoni Maria Barboza Fernandes, Vanessa Gabrielle Woicolesco analisam o Currículo e práticas na educação superior no contexto da pandemia da COVID-19 que tem por objetivo analisar as práticas pedagógicas universitárias e a necessidade de reinvenção curricular impostas pela crise mundial da pandemia da COVID-19. Segundo os autores, os achados da pesquisa evidenciam que o contexto pandêmico exigiu um modelo pedagógico emergente, denominado de ensino remoto emergencial. Constatou-se que houve o esforço dos professores de se qualificarem para a utilização de tecnologias digitais na mediação do processo de ensino e aprendizagem, readequação curricular e das práticas pedagógicas, possibilitando aos estudantes novas experiências de aprendizagem.

Tânia Barbosa Martins, Sueli Soares Santos Batista refletem sobre A política de internacionalização da educação em institutos politécnicos de Portugal e as parcerias com instituições brasileiras de educação profissional e tecnológica que tem por objetivo compreender as estratégias e os alcances das parcerias entre o Instituto Político de Coimbra e o Instituto Politécnico do Porto face às três instituições públicas de educacão profissional e tecnológica brasileiras: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS e de São Paulo - IFSP e o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETESP, buscando conhecer as concepções e práticas de educação profissional e tecnológica no âmbito da internacionalização da educação. Enfatiza-se a relevância da experiência portuguesa de formação profissional e tecnológica que faz com que as instituições congêneres brasileiras tenham mais facilidade e mesmo interesse em desenvolver parcerias que precisam ser ampliadas como oportunidades efetivas de construção de projetos formativos de internacionalização da educação.

Doris Pires Vargas Bolzan, Maria Isabel da Cunha, Ana Carla Hollweg Powaczuk debatem a Docências e movimentos formativos, implicações do cenário pandêmico na reconfiguração das docências no contexto universitário. A dinâmica interdiscursiva proposta abrange as dimensões macro e micro das políticas educacionais em curso e os tensionamentos que delas decorrem nas instituições de ensino superior, em especial, no que tange à autonomia pedagógica e à sua relação com o trabalho docente. Nessa perspectiva, as autoras, problematizam-se as (in)visibilidades manifestadas no e pelo trabalho pedagógico diante da transposição dos modelos presenciais de ensino para os modelos digitais. Os processos de transição em andamento circunscrevem o modo como o trabalho pedagógico é compreendido e vivenciado pelos professores e estudantes, permeados pelas dinâmicas institucionais, exigindo novos desenhos pedagógicos.

Fechando o debate proposto pelo dossiê, Marilene Gabriel Dalla Corte, Marilia Costa Morosini, Vera Lucia Felicetti analisam a Internacionalização da educação superior na perspectiva sul-sul. Prioriza-se analisar movimentos e contextos emergentes relacionados à internacionalização da Educação Superior na perspectiva sul-sul em tempos pandêmicos, com atenção a internacionalização em casa (IaH) e aos estudantes. Também, busca-se mapear quais [re]articulações das relações internacionais e de cooperação acadêmica que estão sendo realizadas entre países e Instituições de Educação Superior do global Sul. Tais [re]articulações podem se constituir a partir de movimentos de internacionalização solidária e horizontal ou mercantilista, considerando possíveis novos contextos emergentes na Educação Superior.

Abrindo a secção artigos, Juscelino Alves, Lunara Tele Silva, Flavio Marques Lopes Desenvolvimento e validação de um instrumento para avaliação dos conhecimentos e atitudes educacionais de farmacêuticos docentes frente aos serviços clínicos realizados na área da farmácia. O objetivo desta investigação foi o de desenvolver e validar um instrumento para avaliação dos conhecimentos e atitudes educacionais dos farmacêuticos docentes, relacionados aos serviços clínicos. Para tanto, optou-se por um estudo descritivo de abordagem quali-quantitativa, estruturado em três partes: 1) desenvolvimento do instrumento;2) validação de conteúdo por meio do método Delphi e; 3) avaliação da consistência interna do questionário. A amostra do estudo foi obtida pela aplicação da técnica bola de neve, envolvendo 55 participantes. As considerações finais são inesperadas e quem se interessar, por favor, acesse o artigo. Vale a pena conferir!

Na sequência, Danielle Engel Cansian Cardoso e Romilda Teodora Ens vão discutir um tema atual e extremamente polémico no artigo intitulado Ações afirmativas e desafios na formação inicial de professores (BNC-formação). O artigo objetiva analisar a Resolução CNE/CP n.º 2/2019, a qual define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Na análise de conteúdo da Resolução CNE/CP n.º 2/2019 (BRASIL, 2019, 2020), as autoras estabeleceram a presença e/ou ausência de elementos representativos das ações afirmativas e da teoria pós-crítica do currículo, pela abordagem da interculturalidade e os desafios que envolvem essa forma de considerar a educação. Os resultados indicam que a teoria pós-crítica do currículo, ancorada pela interculturalidade do multiculturalismo, se colocada em prática, poderá atender aos estudantes ingressantes na educação superior. Segundo Cardoso e Ens os desafios continuam, uma vez que o novo desenho político da formação inicial desconsidera as condições sociais, históricas e econômicas em que a Formação de Professores se efetiva por estar voltada à lógica do mercado.

Vera Lúcia Jacob Chaves e Rhoberta Santana de Araujo nos brindam com um texto sobre A Ofensiva Neoconservadora Contra as Universidades Federais no Brasil. O artigo analisa a ofensiva contra a autonomia e o financiamento das universidades federais no Brasil, engendrada pelo governo Bolsonaro. Para as autoras, o esvaziamento da prática democrática no processo de escolha dos dirigentes e o subfinanciamento crônico, criam uma atmosfera de incertezas nessas instituições. A revisão de literatura; a consulta de fontes primárias (leis, decretos, projetos de lei, site da Câmara dos Deputados) e a consultaaos portais eletrônicos das universidades subsidiaram a elaboração do presente trabalho. Segundo Chaves e Araújo, concluiu-se que está em curso um processo de desmonte e de refuncionalização das universidades federais, sedimentado pela radicalização do neoliberalismo e ascensão da pauta neoconservadora.

Sergio Ricardo Quiroga discute a Internacionalização na universidade nacional de San Luis, Argentina 2005-2014. A discussão analisa a natureza da cooperação e internacionalização, os rostos institucionais e não institucionais da internacionalização do ensino superior na Universidade Nacional de San Luis (Argentina), no período 2005-2014. Seu objetivo é examinar o papel dos atores e normas institucionais, como o Estatuto da Universidade, o Plano Organizacional, a ação do Escritório de Relações Interinstitucionais, a Lei Nacional do Ensino Superior e as sugestões dos documentos emanados de organizações internacionais, por um lado e facetas não institucionais, como a motivação de alunos e professores nos processos de internacionalização. Com essa tarefa, normas e documentos institucionais foram examinados e, por meio de entrevistas semiestruturadas, as visões de internacionalização de alunos e professores. Após o estudo proposto, o autor conclui que a UNSL deve reconhecer seus problemas e dificuldades nessa área, priorizar o Escritório de Relações Interinstitucionais, estabelecer possíveis agendas, incorporar uma cultura coletiva e colaborativa que busca reconhecer a internacionalização como um instrumento gerencial de aprendizado múltiplo impacto intercultural que transcende as fronteiras do espaço temporal.

Milagros Elena Rodríguez reflete sobre a Tecnologias na descolonialidade do poder, do saber, do ser, do fazer e do sonhar. A pesquisa teve por objetivo era analisar as tecnologias na decolonialidade do saber, ser, pensar, fazer e sonhar como panacéia ou utopia?; As diferentes colonialidades são estudadas com o uso de tecnologias, para posteriormente, com a análise de entrevistas de seis (6) doutorandos colaboradores do Pós-doutorado em Ensino de Matemática da Universidade Experimental Nacional de Yaracuy, Venezuela. Em estruturas profundamente complexas chamadas rizomáticas de investigação, obtêm-se conclusões de abertura ou conceituações, enfatizando que as tecnologias estão aí, e segundo a autora, vieram para ficar, o mundo é mediado muitas vezes em favor do ser humano; muitos outros a favor do sistema colonial.

Felipe Furtado Guimarães (Resenhista); Kyria Rebeca Finardi refletem sobre Internacionalização e português como língua estrangeira (PLE). Este estudo teve como objetivo fazer um levantamento da oferta de cursos de português como língua estrangeira (PLE) em instituições de ensino superior (IES) no Brasil, discutindo essa oferta em relação ao processo de internacionalização. Para tanto, foi realizada uma coleta de dados em 60 IES brasileiras, por meio de questionário eletrônico, para subsidiar a discussão da relação entre PLE e internacionalização, com base na literatura e nos dados levantados. Os resultados indicam que a maior parte das IES oferta cursos de PLE, sendo que a região Sul tem a maior representatividade na oferta, e os departamentos de Letras e setores de relações internacionais (em conjunto) respondem por quase toda essa oferta. A discussão dos resultados aponta uma estreita relação entre PLE e o processo de Internacionalização em Casa (IeC). O estudo conclui que, apesar dos esforços para a oferta de PLE nas IES, mais investimentos são necessários para o desenvolvimento da IeC, de maneira a promover a justiça social.

Telmo Marcon, Adriel Scolari e Neri José Mezadri nos brindam com um artigo reflexivo sobre a Educação para a democracia no contexto neoliberal que entende aqui, o neoliberalismo para além dos pressupostos classicamente considerados de política econômica que defendem um Estado mínimo na economia e nas políticas socioeducacionais. Para @s autores/as as instituições de ensino superior tem um compromisso importante na formação de sujeitos democráticos. Na conclusão, reafirma-se a tese de que somente uma educação democrática é capaz de qualificar os pressupostos de sociabilidade em vista de uma vida em comum.

Gabriela Schmitz e Luiz Caldeira Brant Tolentino Neto analisam A prática como componente curricular que foi instituída em 2002, como uma forma de articular as dimensões teóricas e práticas na formação de professores. Neste estudo bibliográfico, do estado do conhecimento, tivemos como objetivo investigar os contextos das publicações em periódicos, indexados no Portal de Periódicos da Capes, que tratam da PCC, traçando um panorama das mesmas. Os autores observaram que a maior parte dos estudos publicados ocorreu em contextos de instituições públicas, concentrados, principalmente, nos últimos 5 anos, e buscaram analisar como a PCC está descrita e como se realiza nas instituições. A partir dos resultados encontrados pelos autores pudemos observar que os formadores de professores pouco conhecem sobre a PCC ou sentem dificuldades em realizá-la, confusões sobre o sentido da prática e, ainda, desvalorização desse componente por parte de licenciados, o que demonstra a necessidade de diálogos e esclarecimentos sobre a prática como componente curricular dentro das instituições.

Carolina Monteiro de Castro Nascimento e Amurabi Oliveira debatem O ensino superior no contexto pós-comunista, no Brasil nas últimas décadas, o que tem ocorrido de forma concomitante à crescente internacionalização do debate. Neste artigo analisaram o caso da República Tcheca, apresentando as transformações vivenciadas no contexto do pós-comunismo e de sua entrada na União Europeia. Partindo do exemplo tcheco, buscou-se destacar como as experiências sócio-históricas moldam a dinâmica do ensino superior, visibilizando as assimetrias da “comunidade global” e enfatizando, ao mesmo tempo, como o investimento em políticas educacionais nesse campo também é capaz de dinamizar essa realidade.

Bruna Pereira Alves Fiorin e Sílvia Maria de Oliveira Pavão discutiram Ações direcionadas à permanência do estudante universitário, em três Universidades Federais do Rio Grande do Sul, buscando evidenciar a efetividade dos serviços de apoio e as ações com melhores resultados/maior impacto. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida a partir de dados coletados nas páginas institucionais da Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal de Santa Maria e Universidade Federal do Pampa, em entrevista semiestruturada (gravada em áudio e transcrita) com os 15 coordenadores dos setores que desenvolviam atividades voltadas à permanência dos estudantes nessas Instituições, e grupo de discussão. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo. Evidenciou-se que os setores pesquisados desenvolvem um trabalho essencial nas Instituições e que interferem diretamente na trajetória dos acadêmicos na universidade, na permanência e na conclusão de curso.

Diego Luz Moura, Maria Sergiane Ribeiro e Silva e João Gabriel Eugênio Araújo debatem os Procedimentos e dificuldades de realização do estágio curricular supervisionado sob a ótica do professor coordenador. A obtenção dos dados segundo os autores se deu por meio de uma entrevista realizada por meio de ligações telefônicas. Foram criadas quatro categorias para analisar as entrevistas. Constatamos que estudar os procedimentos de realização do Estágio Curricular Supervisionado e as dificuldades enfrentadas pelos coordenadores/responsáveis da disciplina do estágio é fundamental para entender a operacionalização do processo do estágio, assim contribuindo para a formação profissional dos estagiários.

Zoraia Aguiar Bittencourt e Thiago Ingrassia Pereira refletem sobre a Educação superior em contexto emergente e tem por analisar a democratização do acesso e permanência universitária em contexto social de desigualdade. Para isso, mobiliza aporte teórico dos estudos sobre a Educação Superior, apresentando duas estratégias metodológicas: (a) pesquisa de Estado do Conhecimento visando identificar perspectivas e tendências de artigos acadêmicos das principais revistas eletrônicas do país, assim como de teses e dissertações produzidas nos Programas de Pós-Graduação do Brasil acerca da temática da democratização da Educação Superior e (b) pesquisa exploratória com docentes de universidades federais implantadas no último período, buscando subsídios empíricos para compreender os limites e as possibilidades da democratização universitária no Brasil. O trabalho realizado sugere, segundo os autores, que ocorreram avanços em políticas públicas de acesso e permanência na primeira década do século XXI, embora as novas universidades estejam envolvidas em desafios de consolidação de sua estrutura física e projetos institucionais. Nesse sentido, teve-se melhoria relativa do acesso em termos quantitativos e qualitativos, assim como por dilemas de permanência estudantil e de novas abordagens epistemológicas e metodológicas no currículo universitário.

Elane da Silva Barbosa e Silvia Maria Nóbrega-Therrien discutem os Estudos sobre a formação da enfermeira para o cuidado. O cuidado de Enfermagem, embora considerado núcleo caracterizador da profissão, é colocado como algo secundário. Assim, identifica-se a necessidade de se reportar para o ensino superior em Enfermagem, para compreender como são trabalhados os fundamentos para o exercício do cuidado. As discussões sobre a formação da enfermeira convergem, segundo os autores, ainda que com especificidades, para o argumento de que transformações no curso levam a mudanças na atuação profissional. A formação para o cuidado na Enfermagem tem sido pesquisada sob diversos vieses: comportamento do aluno no contato com o corpo do outro que procura o serviço de Enfermagem; relação estabelecida entre profissional e usuário; estratégia para materializar a humanização no atendimento em saúde; reflexão acerca da função do professor para mediar esse aprendizado e conhecimentos abordados. Constata-se, portanto, a relevância das investigações sobre a formação da enfermeira para o cuidado, pois existem lacunas nas produções inventariadas no que concerne à perspectiva da história e valorização das singularidades desses diversos contextos no processo de ensino e aprendizagem.

Manoel Patrocínio Ferreira Júnior, Solidonio Angelo da Silva Filho e Rita di Cássia de Oliveira Angelo analisam o Suporte básico de vida como disciplina obrigatória nos cursos de graduação em saúde. Foram selecionadas cinco instituições de ensino superior no estado de Pernambuco, sendo duas da rede pública de ensino e três da rede privada. Os conteúdos curriculares dos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição das cinco instituições foram avaliados; e verificou-se uma defasagem dos cursos de graduação em Fisioterapia e Nutrição, em relação aos de Enfermagem, quanto à oferta do conteúdo Suporte Básico de Vida na estrutura da grade curricular. Segundo os autores, os achados contrapõem as Diretrizes Curriculares Nacionais que preconizam a elaboração dos currículos de graduação sob uma perspectiva interdisciplinar, contemplando competências e habilidades necessárias ao desempenho do egresso na inter-relação entre educação e sociedade.

Altair Alberto Fávero, Julia Costa Oliveira e Thalia Leite de Faria debatem a Crítica as “medições” em educação à luz da teoria das capacidades. Este estudo tem como objetivo analisar como a ideia de meritocracia na educação acaba reforçando a desigualdade na medida em que opta por critérios de avaliação limitados. Segundo os autores, busca responder à seguinte questão: por que processos avaliativos educacionais baseados em medições e meritocracia acabam justificando a desigualdade e promovendo a injustiça social? Os resultados expõem que as avaliações baseadas em critérios meritocráticos não são capazes de medir todas as esferas da vida, tornando-se limitados ao propor o que as pessoas são capazes de ser e fazer. Tendo em vista a necessidade de se criar uma escola democrática e justa, conclui-se que a teoria das capacidades são um meio de buscar a individualidade e habilidades dos sujeitos, agregando na apreensão de conhecimento e na auto reflexão.

Luciana Backes, Douglas Vaz e Gabrielly Da Boit de Oliveira debatem a Ressignificação do e-book por meio da literaturalização das ciências. O artigo reflete sobre o material educativo digital desenvolvido para o curso de Pedagogia da Universidade La Salle - Canoas. Essa proposta emerge das experiências vivenciadas pelos autores em disciplinas ofertadas na modalidade a distância. É uma reflexão, desenvolvida no grupo de pesquisa COTEDIC UNILASALLE/CNPq, objetiva compreender a estrutura utilizada na construção do E-book para o curso de Pedagogia e identificar as contribuições para aprendizagem dos estudantes. A pesquisa de natureza qualitativa foi desenvolvida na metodologia de Estudo de Caso, com os instrumentos: E-book, tecnologias de compartilhamento e comunicação e ambiente virtual de aprendizagem, ou seja, os registros das ações dos estudantes. A partir dos dados empíricos evidencia-se que, segundo os autores, na literaturalização das ciências possibilidades de estabelecer metáforas para a construção do conhecimento. Assim como, a utilização da história para contextualizar esses conhecimentos, problematizá-los por meio dos personagens e explorar a representação da imersão. Destacamos, a necessidade de ressignificar as práticas pedagógicas em congruência com o contexto contemporâneo e intensificar a mediação pedagógica na Educação On-line.

Viviane Xavier de Araujo Cruz e Marcelo Eichler analisa O programa Ciência sem Fronteiras nas atas dos conselhos superiores da Capes. na graduação, implantada em 2011 e suspensa oficialmente em 2016. A pesquisa, de caráter exploratório, analisou as 20 atas do Conselho Superior e as 40 atas do Conselho Técnico Científico da Educação Superior da Capes, órgão gestor do programa, publicadas de janeiro 2011 a maio de 2016, separando-as nos dois mandatos do governo Dilma. Segundo os autores buscou-se discutir por que a política pública de mobilidade estudantil na graduação foi suspensa e não reorientada ou reformulada, e observou-se uma mudança de entendimento por parte dos conselhos da CAPES acerca do programa conforme havia mudanças de governo para, por fim, entenderem que, para desenvolver a indústria (um dos principais objetivos do CsF segundo o Decreto que o instituiu) deveria se focar não no desenvolvimento de pessoas em nível de graduação, mas em nível básico, pois seriam pessoas com essa formação de que precisariam para ocupar as fábricas. O Ministério da Educação chegou a sugerir priorizar ações de mobilidade de alunos de ensino médio, mas isso não chegou a se concretizar.

Tássia Fernandes Ferreira, Antônio Germano Magalhães Junior e Silvia Maria Nóbrega-Therrien debate a Andragogia no ensino superior, pois acreditam que a Andragogia e seus pressupostos comportam elementos fundamentais ao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de adultos, contemplando questões específicas que requerem atenção por parte dos educadores. Segundo os autores verificou-se que os seis pressupostos foram classificados pela maior parte dos 21 professores como importante/muito importante com uma pequena parcela (dois professores, correspondendo a 9,5%) que se utilizou da classificação “pouco importante”. À vista dos resultados obtidos, reafirma-se a importância da difusão do conhecimento sobre Andragogia e seus pressupostos, uma vez que proporciona aos professores maior fundamentação teórica e subsídios em suas práticas, possibilitando-lhes ressignificá-las.

Kenia Kodel Cox e Robelius De-Bortoli discutem as Alternativas para implementação de certificação do processo acadêmico das IESs. É objetivo deste trabalho identificar alternativas de certificação do processo acadêmico das IESs, a partir da compreensão dos objetos efetivos das certificações que englobam formação profissional, dos objetivos almejados nestes e da materialidade das avaliações envolvidas. Como metodologia de pesquisa foi aplicada revisão quasi-sistemática, com refinamentos sucessivos de artigos, coletados na base de dados científicos Scopus. A partir da análise destes, foi possível identificar, segundo os autores, ‘o que certificar’, ‘como certificar’ e ‘para que certificar’ - com que objetivos; delineando, assim, a certificação do processo acadêmico das IES com, por exemplo, a necessidade de cultura de implantação do processo, com aplicação de análises periódicas; com o objetivo de aperfeiçoar o processo de gestão, aproximar as universidades da sociedade, e outros.

Carlos Silverio Huerta Jiménez e Marco Velázquez Albo debatem Um modelo integrado de gestão e financiamento para a internacionalização. Desde o seu início, há quase três décadas, a internacionalização do ensino superior assistiu ao desenvolvimento de modelos organizacionais para a internacionalização a nível institucional. No entanto, com base na análise da literatura dos modelos mais citados, o que resta a desenvolver são os quadros de financiamento institucionais para apoiar as atividades de internacionalização. Este artigo propõe um modelo de aquisição e gestão de fundos para a internacionalização de instituições de ensino superior. Parte da premissa que um sistema institucional inclusivo pode gerar mais recursos do que um não inclusivo na instituição. Uma aplicação estratégica do modelo é discutida como um exemplo para sua aplicação no nível institucional. Este modelo fornece implicações práticas para fortalecer os esforços de internacionalização em instituições de ensino superior.

Marlize Rubin-Oliveira e Maria Luisa Dalla Costa debatem a Internacionalização da educação superior at home que tem por objetivo explorar a categoria de internacionalização at home - em casa (IeC) a partir do uso da metodologia ProKnow-C, na base de dados do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os autores selecionaram 26 artigos a partir de três categorias: conceitos, sujeitos e lugares. Para tanto, a perspectiva decolonial contribui com as bases epistemológicas às análises. As análises apontam à necessidade de questionar modelos hegemônicos com ênfase na competição, no reforço às desigualdades e aos modelos norte-euro-centrados. A categoria conceitos, para Oliveira e Costa, indica possibilidades a estudantes, professores, técnicos e comunidade externa de ampliar perspectivas para mundos interculturais e pluriversos. Entretanto, esses conceitos parecem limitar lugares e sujeitos a partir de características de um padrão moderno/colonial restritas a uma pequena parcela da comunidade universitária.

Pesquisas

Ligia Bueno Zangali Carrasco e Maria Antonia discutem A ação profissional do assessor pedagógico universitário (APU) que objetiva compreender a trajetória e a atuação profissional dos assessores pedagógicos universitários, a partir de uma investigação de abordagem qualitativa, de cunho exploratório, que se utilizou do método de estudo de caso múltiplo, com dados analisados por meio da análise de conteúdo. Foram investigados assessores de quatro universidades, sendo duas no Brasil, uma na Argentina e uma no Uruguai, cujos dados foram coletados entre 2018 e 2019. A análise indica que a profissionalidade do assessor está em desenvolvimento, no entanto, há inúmeros desafios que ele precisa superar, como a falta de autonomia, apoio institucional, legitimidade na função e a formação pedagógica do docente universitário. Os autores concluíram que, relacionados ao desenvolvimento de sua profissionalidade e à superação dos ditos desafios, são necessários saberes profissionais específicos do assessor pedagógico universitário que, se desenvolvidos, podem auxiliar para o alcance de sua legitimidade profissional.

Cicero Augusto dos Santos e Klinger Teodoro Ciríaco nos brindam com uma Caracterização da produção do conhecimento sobre professores que ensinam matemática em cursos de pedagogia (2009-2019). Caracterizar a produção do conhecimento sobre formação e o trabalho de professores formadores, que ensinam Matemática em cursos de Pedagogia, é o objetivo deste artigo. Entendemos que compreender o que dizem estudos/pesquisas realizados anteriormente auxilia no processo de constituição do referencial teórico-metodológico nos constructos que compõe fundamentos argumentativos da validade de um projeto de investigação que visa encontrar respostas à indagação posta. Em termos metodológicos, objetivou-se mapear trabalhos de mestrado e/doutorado defendidos no período de 2009 a 2019 com base em uma experiência do tipo “Estado da Arte”. Qualitativamente, os resultados empreendidos nas investigações anteriores possibilitam aprimorar a pesquisa em curso, a qual perspectivamos contribuir com a produção do conhecimento em Educação Matemática e formação de professores ao olharmos, especificamente, para as práticas de ensino de Matemática no Ensino Superior quando do momento de inserção dos pesquisadores na produção de dados empíricos.

Elaine Conte e Liliane dos Santos Gutierre escrevem sobre Estágio docente em questão. Esta investigação objetivou monitorar os avanços científicos abordados pela academia, por meio de experiências registradas em relatórios documentados, no sentido de lançar luz à temática do estágio docente para a formação contemporânea e à realidade dos desafios atuais do engajamento no ensino superior. Na verdade, tal preocupação exige uma reviravolta formativa para superar as posições maniqueístas, promover o intercâmbio de estudos e práticas pedagógicas, desenvolvendo o pensar reflexivo do estudante com o docente em uma variedade de situações interdisciplinares, reveladas na circularidade do planejar, avaliar e compreender a própria constituição conjunta da organização didática, que envolve a apreciação de experiências cooperativas e democráticas como marca da presença solidária do agir docente.

Izabella Pirro Lacerda, Maria Angela Mattar Yunes e Felipe Valentini vão debater a Permanência no ensino superior e a rede de apoio de estudantes residentes em moradia estudantil. Este estudo teve como objetivo investigar a rede de apoio dos estudantes universitários residentes em moradia estudantil no que tange às relações interpessoais, qualidade dos vínculos e a função da rede de apoio. A amostra foi composta por 20 universitários (50% mulheres), com idades entre 19 e 37 anos (M = 28, DP = 12,73). Os dados foram coletados por meio do mapa dos cinco campos, definidos como “família, amigos, moradia estudantil, universidade e colegas de quarto” e entrevista semiestruturada. Os resultados apontaram 422 contatos, com destaques para os campos amigos, família e moradia estudantil. Segundo os autores, concluiu-se que o papel da rede de apoio, destacadamente o suporte da família e dos amigos, são propulsores relacionais e protetores em diferentes situações. Ademais, a moradia estudantil pode auxiliar na superação das dificuldades encontradas na trajetória acadêmica e facilitar a permanência na universidade dos estudantes residentes.

Na secção RELATOS DE EXPERIÊNCIAS, abrindo as discussões temos Pedro Luis Saraiva Barbosa, Roberta da Silva e Mateus de Lima Freitas que discutem o Banco de questões do Instituto Federal do Ceará. O presente trabalho, é um trabalho original e possui como procedimentos técnicos a pesquisa bibliográfica, documental e experimental. O objetivo do presente trabalho é verificar se um software online que mantenha uma base de dados de questões para o ensino superior pode auxiliar o professor no diagnóstico de competências e habilidades que precisam ser reforçadas. Segundo os autores, para se atingir o objetivo do trabalho, desenvolveu-se um sistema web para a centralização de questões com a mesma estrutura das questões do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). A validação do Banco de Questões do IFCE deu-se através de um questionário online que objetivou averiguar a veracidade da ferramenta frente aos seus objetivos e a intenção do seu uso em sala de aula.

Na sequência Ivan Fortunato nos brinda com uma discussão sobre A didática na formação inicial docente que analisa algumas experiências formativas já desenvolvidas na disciplina de Didática, nas licenciaturas do Instituto Federal de São Paulo, campus Itapetininga. O objetivo principal é partilhar determinadas alternativas para a prática do ensino de Didática, ao mesmo tempo em que se coloca uma lente teórica sobre as experiências vividas como professor formador de futuros professores. Ao final, espera-se que este manuscrito tenha dupla serventia; primeiro, num nível superficial, que apresente possibilidades para diversificar o ensino na formação inicial de professores. Segundo, num nível mais profundo, que permita um exame analítico a respeito dos significados da própria formação de professores.

Tatiane da Silva Evangelista, Leonardo Oliveira e André Barros de Sales nos informam sobre o Aprendo, aplicativo de celular para melhorar a aprendizagem de equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem, É um relato de experiencia sobre a utilização de um jogo de serviço móvel celular como estratégia tecnológica de ensino para melhorar o aprendizado e o desempenho de estudantes com o conteúdo de Equações Diferenciais Ordinárias (EDO) de 1ª ordem dos cursos das Engenharias da Faculdade do Gama da Universidade de Brasília. O jogo é o aplicativo aprEnDO, desenvolvido para a plataforma Android. O objetivo principal deste trabalho é apresentar, discutir e avaliar o desafio de ensinar e acompanhar o aprendizado dos estudantes do segundo período, envolvendo conceitos de EDO de 1ª ordem com auxílio do aprEnDO.

Allan Solano Souza e Arilene Medeiros discutem as Metodologias colaborativas na pós-graduação stricto sensu em educação, Parte-se do pressuposto de que as metodologias colaborativas possibilitam produzir conhecimento acadêmico com autoconfiança e inovação tendo como lócus o Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, no semestre letivo 2018.2, envolvendo dois docentes e trinta e cinco mestrandos de três linhas de pesquisa, em uma disciplina obrigatória. Segundo os autores, os resultados apontam que as metodologias colaborativas possibilitam que cada grupo crie estratégias/encaminhamentos, aguçando a imaginação sociológica dos pós-graduandos com o uso da escrita individual e coletiva.

Célia Ratusniak, Lucimar Rosa Dias e Ranna Emanuelle Almeida vão nos informar sobre um relato de experiencia sobre A disciplina de didática, o racismo e a educação para as relações étnico-raciais. Foi produzido na tessitura que o trabalho com a Educação para as Relações Étnico-Raciais (Erer) no curso de Pedagogia da UFPR foi capaz de articular. As autoras afirmam que este relato apresentou e problematizou as legislações e diretrizes que determinam a obrigatoriedade do tema como componente curricular nas diversas etapas da educação, inclusive nas licenciaturas, conforme consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior. Esses relatos permitem concluir, segundo as autoras, que a formação inicial pode abarcar o que prescreve a legislação no tocante a Erer, articulando-a com os conhecimentos previstos no campo da Didática. Dessa forma as participantes da experiência, ao entrecruzarem suas histórias de vida, produzem saberes que fundamentam e potencializam práticas educativas antirracistas.

Aparecida Carneiro Pires, Adriana Moreira de Souza Corrêa e Valéria Maria de Lima Borba analisam a experiencia de uma Avaliação: experiência no curso de pedagogia da UFCG do campus de Cajazeiras-PB, realizada por uma docente do curso de Pedagogia do centro de formação de professores. Como resultados as autoras identificaram s que a percepção do educador sobre a temática e as suas experiências com o tema influenciam na seleção da base teórica e na abordagem dos conteúdos referentes à avaliação da aprendizagem. Outrossim, com as intervenções propostas pela docente (estudo de textos, de recursos audiovisuais, debates, produção científica e atividades de extensão), os discentes refletiram sobre as suas concepções sobre a avaliação da aprendizagem que eram, inicialmente, voltadas para o exame/classificação e, progressivamente, construíram visões/percepções acerca da avaliação formativa e diagnóstica na perspectiva de promoção social em prol do aprendizado.

Abrindo a secção RESENHAS, Adriano França nos apresenta uma produção sobre o livro Educação, mídia e tecnologia: desafios e enfrentamentos na sociedade da informação, organizada por Maria de Lourdes Pinto de Almeida, Marlon Sandro Lenieski e Márcio Giusti Trevisol pela Editora Mercado de Letras. Vale a pena conferir.

Na sequência, Diego Palmeira Rodrigues, Silmara Terezinha Freitas e Karla Pezavento resenham o livro Os planos nacionais de educação (2001-2010 e 2014-2024) no campo da educação superior: avanços e/ou recuos, de Talita Zanferari et all. As reflexões, estudos e pesquisas sobre a educação superior são importantes especialmente aquelas que abordam as políticas públicas, quanto mais, quando a análise é feita em relação aos Planos Nacionais de Educação (PNEs) que são as diretrizes que fundamentam o desenvolvimento de políticas e ações para a educação brasileira durante o período de uma década. Leitura obrigatória para quem estuda Políticas de Educação Superior.

Fechando esta secção, Lourdes Evangelina Zilberberg Oviedo vai nos informar sobre o conteúdo do livro Manual de educação internacional: princípios e práticas do campo. O original está em inglês, The International Education Handbook: Principles and Practices of the Field, e a autora é a pesquisadora norte-americana Katherine Punteney, que tem se tornado referência para muitos educadores, que desejam conhecer o panorama da educação superior internacional, bem como, entender as principais tendências do setor. Segundo Oviedo são 405 páginas, distribuídas em 10 capítulos a seguir: Tendências da Educação Internacional; Competências Globais; Internacionalização; Educação Transnacional; Aprendizagem Experiencial; Gestão da Matrícula de Estudantes Internacionais; Serviços Prestados aos Discentes e Docentes Internacionais; Escolas Internacionais; Diplomacia Cidadã e Tópicos Relacionados.

Na sequência temos a secção ENSAIO inaugurada por um texto escrito por Rafael Siqueira de Guimarães intitulado Da metapresencialidade ao ensino remoto emergencial. O objetivo deste ensaio é escrutinar, por meio da análise do discurso, a proposta da metapresencialidade no Projeto da Universidade Federal do Sul da Bahia como possível antecedente do ensino remoto emergencial frente à pandemia do novo coronavírus, já que este prescinde dos parâmetros estipulados pela Educação à Distância no Brasil, mas defende um uso “intensivo” de tecnologias digitais, reforçando a centralidade na ação da/o professor/a frente ao uso destas tecnologias. Segundo o autor, foram analisados dois documentos normativos, que marcam momentos históricos da fundação e do momento atual: o Plano Orientador (2014) e a Resolução 15/2020 (2020), conectando as propostas de metapresencialidade e de ensino remoto emergencial, verificando que a proposta pedagógica em tela vem ratificando o uso das tecnologias digitais e o controle do trabalho docente dentro de um modelo liberal de educação.

Gean Breda Queiros e Kalline Pereira Aroeira nos brinda com um texto sobre A construção do campo epistemológico da pedagogia universitária no Brasil, cujo ensaio tem por objetivo dialogar sobre a construção do campo epistemológico da Pedagogia Universitária no Brasil desde a década de 1960 até a segunda década do século XXI Diante dos acontecimentos no período pandêmico, e que modificaram a forma estrutural das aulas universitárias, de presenciais para remotas, por conta de uma crise sanitária mundial, apontamos caminhos pelos quais está passando e como atuar frente aos novos desafios e embates contemporâneos impostos à sua trajetória ao longo dos anos. Segundo os autores, em tempos de resistência, seu caráter peculiar aponta para a necessidade ética e filosófica de uma docência conectada, compartilhada e direta entre professores, alunos e instituição de educação superior e não aulas gravadas e desconectadas, rompendo com a lógica do sistema mercantil capitalista e neoliberal. É preciso compreender a pedagogia como ciência da educação para dar conta dos impasses que as universidades estão passando nesse início de século e com esses, a Pedagogia Universitária, como objeto de estudo, constitui a base de uma arquitetura junto as suas características determinantes que fundamenta o ensino na educação superior, a didática e a formação e desenvolvimento profissional docente.

E assim fechamos nosso número desejando aos leitores votos de uma profícua leitura.

Campinas/Canoas, 04 de julho de 2022.

Maria de Lourdes Pinto de Almeida
José Camilo dos Santos Filho
Charlene Bitencourt
(Editores da RIESup)

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Publicado: 10 de Julho de 2022

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