SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.21 número42INTELIGÊNCIA E PSYKHÉ: A EPISTEMOLOGIA DE PLATÃOA PESSOA HUMANA COMO PROTAGONISTA DA HISTÓRIA ÉTICA NA FILOSOFIA DE MARÍA ZAMBRANO índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Compartir


Educação e Filosofia

versión impresa ISSN 0102-6801versión On-line ISSN 1982-596X

Resumen

MATOS JUNIOR, Fábio Amorim de. A LIMITAÇÃO DO ÉLENCHOS E SUA IMPLICAÇÃO NA DEFESA DE SÓCRATES CONFORME A APOLOGIA DE PLATÃO. Educação e Filosofia [online]. 2007, vol.21, n.42, pp.119-153.  Epub 06-Feb-2024. ISSN 1982-596X.  https://doi.org/10.14393/revedfil.v21n42a2007-466.

Consoante exposto por Platão na Apologia, Sócrates apresenta sua defesa a partir de duas perspectivas distintas: uma dirigida às mais antigas calúnias (diabolaí) - que lhe foram outrora infligidas - e outra à acusação (grafh) posta por Meleto. Posteriormente, depois de realizada a defesa e consolidada a condenação, o filósofo conferirá o resultado do processo (agwn) àquelas primeiras acusações, pois, conforme acredita, foi absolvido no que tange às impostas por Meleto (Apologia, 16 a-b). Portanto, a partir desse quadro, compete à tradição crítica determinar: por qual motivo Sócrates atribui sua condenação às antigas diabolaí?; e, sobretudo, se ele não desejou ou não pôde refutar aquelas acusações. O presente artigo almeja oferecer algumas indicações à guisa de resposta para essas questões e demonstrar em que medida os limites do método (elegcoç) do filósofo inviabiliza sua defesa, isto é, apontar-se-á como Platão vincula a condenação do mestre às limitações do elegcoç.

Palabras clave : Apologia de Sócrates; Elenchos; Erótesis; Judiciário grego; Contexto dramático.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )