Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Compartilhar
Série-Estudos
versão impressa ISSN 1414-5138versão On-line ISSN 2318-1982
Resumo
REIS, Graça e GONCALVES, Rafael Marques. Base Nacional Comum de Formação de Professores da Educação Básica: dilemas, embates e pontos de vista. Sér.-Estud. [online]. 2020, vol.25, n.55, pp.155-180. Epub 01-Abr-2021. ISSN 2318-1982. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1496.
O presente texto tem como objetivo pensar a Base Nacional Comum de Formação (BNC-Formação) em sua proposta inicial e, a partir dela, a BNCC já implantada em sua completude, desde 2019, organizando nosso debate em quatro momentos: no primeiro, assumimos a partir de Santos (2002) que estas duas políticas são o retrato de uma razão indolente que se apresenta nas quatro formas explicitadas pelo autor. Indicamos que essa indolência está presente nas políticas de currículo e formação estabelecidas por um modelo “eficientista”, o qual retrata concepções de escola, aluno, professor e sociedade afastadas de um Estado Social de bem-estar que, entre outros aspectos, deveria ser constituído na diversidade e na diferença cultural. No segundo momento, tratamos sobre a BNCC compreendendo que é necessário conhecê-la para compreender melhor essa interdependência entre ela e a BNC-Formação e o ponto de vista que as unifica. No terceiro momento, trazemos uma discussão que perpassa as pesquisas com os cotidianos sobre os conceitos de raízes e opções (SANTOS, 2008) que demarcam nossos pontos de vista sobre currículo e formação docente. Por fim, destacamos que a formação de professores deveria estar pautada na ideia de que docentes são produtores de currículos, de seus materiais pedagógicos e dos processos de avaliação, e não meros transmissores do que vêm predeterminado pelas políticas educacionais que estão sendo desenhadas para formação docente.
Palavras-chave : Base Nacional; currículo; formação de professores; cotidiano escolar.