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Revista Educação em Questão

versão impressa ISSN 0102-7735versão On-line ISSN 1981-1802

Resumo

COPPI, Luiz Antonio Callegari. Em defesa do ensino: o comum e a abertura existencial em meio aos algoritmos digitais. Rev. Educ. Questão [online]. 2023, vol.61, n.70, e-33919.  Epub 06-Mar-2024. ISSN 1981-1802.  https://doi.org/10.21680/1981-1802.2023v61n70id33919.

Este artigo tem por intuito contrastar à subjetividade que emerge da lida cada vez mais prolongada com os algoritmos digitais características daquilo que Jan Masschelein e Maarten Simons atribuem à escola. Para tanto, opomos a possibilidade de sair de si – ou seja, a "suspensão" – e a de viver um mundo comum – a "profanação" – oferecida aos alunos pela skholé ao que a pesquisadora Fernanda Bruno enxerga como o "sequestro do futuro" e o "confisco do comum", efeitos quase inevitáveis do modelo de negócios das redes sociais. Além disso, ao fim do texto, recorremos à etimologia de "ensinar" a fim de inferir algumas possibilidades de ação docente em meio ao cenário contemporâneo. Ensinar, como queremos defender, é in-signare, é colocar signos, o que pressupõe, por um lado, o reconhecimento de que o mundo e a realidade (e, portanto, os conteúdos ensinados) não são autoevidentes e, por outro, uma disposição para a criação de algo comum, comunicável – essas duas dimensões, a nosso ver, são fundamentais para uma escola que faça frente à subjetividade algorítmica.

Palavras-chave : Ensino; Skholé; Algoritmos Digitais; Comum.

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