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Educação e Filosofia

versão impressa ISSN 0102-6801versão On-line ISSN 1982-596X

Resumo

SILVA, Luiz Carlos Santos da. Críticas antiedipianas à modernidade antropocêntrica: uma metafísica canibal devoradora de homens-máquina. Educação e Filosofia [online]. 2022, vol.36, n.76, pp.445-480.  Epub 29-Jan-2024. ISSN 1982-596X.  https://doi.org/10.14393/revedfil.v36n76a2022-60180.

O presente artigo tem por finalidade apresentar como a matéria mitológica do Édipo e da Esfinge teria regulado a consideração das ciências naturais e políticas de filósofos modernos como Bacon, Hobbes e Descartes. A partir de uma consideração da ciência moderna no registro de uma racionalização do mito do Édipo e da Esfinge na filosofia de Bacon, buscaremos mostrar como o pensamento científico moderno poderia ser entendido como um tipo de conhecimento do homem sobre si mesmo e sobre sua própria cultura ancestral. Nesse registro geral de uma modernidade científica entendida como um tipo de racionalização dos mitos, o presente artigo busca mostrar por último de que modo as críticas anti-edipianas de Deleuze e Guattari à modernidade teriam influenciado uma metafísica canibal inaugurada por Viveiros de Castro como crítica ao narcisismo individualista do colonialismo epistemológico e político legado à história da filosofia e à nossa própria cultura científica.

Palavras-chave : Modernidade; Anti-Édipo; Antropologia Filosófica; Metafísicas Canibal.

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