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Revista Estudos Feministas

versão impressa ISSN 0104-026Xversão On-line ISSN 1806-9584

Rev. Estud. Fem. vol.29 no.3 Florianópolis  2021  Epub 01-Set-2021

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n374662 

Resenhas

Outras formas de dizer o hiv e a aids

Other Ways to Say Hiv and Aids

Arthur Vinicius Anorozo Nunes1 
http://orcid.org/0000-0003-0977-3918

Atilio Butturi Junior1 
http://orcid.org/0000-0002-9985-2259

1Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, SC, Brasil. 88040-900 - ppgl@contato.ufsc.br

MELLO, Ramon Nunes. Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aids. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2018.


No início dos anos noventa, muito antes da invenção da soropositividade crônica e da terapia antiretorviral (TARV1), Herbert Daniel (1990) exigia um deslocamento: não mais pensar o hiv como uma sentença de morte, mas criar discursos e subjetividades a partir da vida. É dessa assunção da vida e de outros modos de existir - cuja genealogia diz respeito às lutas engendradas há mais de trinta anos - que parte Ramon Nunes Mello ao organizar Tente entender o que tento dizer - poesia + hiv/aids, coletânea de poemas que coloca no centro da cena pública a vida soropositiva e suas novas possibilidades de autocriação, no interior de dispositivos de controle biomédicos mas, ainda assim, no esforço de resistir e inaugurar outras narrativas.

Se a temática do hiv-aids2 já não causa o mesmo impacto de outrora, é justamente de outra modalidade de visibilização que partem os poemas, publicados em 2018 pela Bazar do Tempo. Eduardo Jardim (apud Ramon MELLO, 2018), apresenta o livro e já deslinda esse jogo de memórias: os poemas tangenciam um tempo híbrido, que recobre tanto aquilo que Néstor Perlongher (1987) descreveu como o dispositivo da aids como a atualização das práticas corporais e de si mesmo que tomam lugar no dispositivo crônico da aids/hiv (Atilio BUTTURI JUNIOR, 2016; Arthur NUNES, 2018). Assim como os inúmeros deslocamentos que ocorreram na história da epidemia, os textos selecionados acompanham essas mudanças mostrando como a experiência com o vírus foi se modificando na vida dos sujeitos soropositivos.

O organizador de Tente Entender... tem uma trajetória já relevante de produção sobre a doença, a sexualidade e o gênero. Nunes Mello é poeta, escritor, jornalista e ativista dos direitos humanos. Estudou jornalismo e possui mestrado em literatura brasileira pela UFRJ e, de sua lavra, são outros livros de poemas, produzidos na mesma forma de intersecção temporal: Vinis Mofados (Língua Geral, 2009), Poemas tirados de notícias de jornal (Móbile, 2011) e Há um mar no fundo de cada sonho (Verso Brasil, 2016). Em 2015, ganhou reconhecimento político-identitário ao assumir publicamente a sorologia positiva para hiv, num texto intitulado “O sentido da urgência: a necessidade de se conversar sobre o hiv” (MELLO, 2015).

Ora, é na esteira de sua produção literária e daquela que traz à tona que Mello oferece outras formas de falar sobre a aids. Particularmente, Tente entender o que tento dizer revela não apenas novos modos de se discursivizar a experiência com o vírus e seus deslocamentos, mas também registra as novas possibilidades de produção subjetiva que ocorrem no Brasil de hoje. Não obstante sua força criativa, essa nova subjetividade aparece numa agonística biopolítica, no tensionamento entre discursos de exclusão e estigmatização materializados nos textos que compõem o livro. O próprio Mello (2018, p. 17) aponta:

Nesta “era pós-coquetel”, em que a resposta brasileira à epidemia de hiv/ aids, antes exemplo mundial, se enfraquece ante o retrocesso conservador e a persistência do preconceito, do estigma e do moralismo, como a literatura, sobretudo poética, tem registrado as formas de apreensão da infecção? [...] Como o próprio corpo do soropositivo, marcado pela terapia de antirretrovirais e seus efeitos, é assimilado pela linguagem poética, e como essa contribui para narrar a própria história da perspectiva, não da pesquisa biomédica e da saúde pública, mas dos “pacientes”?

Talvez a marca axial do livro, destarte, seja a possibilidade de reverberar as vozes das pessoas que vivem com hiv. Trata-se, no limite, de um conjunto de testemunhos-poema, daqueles e daquelas que podem experimentar, por um lado, o impacto da bioidentidade (BUTTURI JUNIOR, 2016) e, por outro, requerem para si mesmo uma nova estética da existência, corporal e escritural, que se deixa entrever em cada um dos poemas.

Mello justifica o título do livro recorrendo a Caio Fernando Abreu (2006). No seu “Carta para além dos muros” - sequência de crônicas em forma epistolar publicadas no jornal Estado de S. Paulo, no ano de 1994 -, como se sabe, Abreu comete o enunciado “Tente entender o que tento dizer” (ABREU, 2006), no momento em que sua narrativa e sua função-autor inscrevem-se em outra ordem: a do dizer-se soropositivo, num regime de confissão pública de sua sorologia. Desse impacto de uma cisão na vida de Caio é que a antologia faz proliferar não mais o trauma ou a finitude, mas as diversas soropositividades - pensáveis e ainda em construção:

[...] uma produção inédita feita por convite a gerações, gêneros e sorologias distintas. Um espaço onde poetas - brancos e/ou negros, cis e/ou trans, héteros, bi e/ou homossexuais, soronegativos, sorointerrogativos e/ou soropositivos - foram convidados, em sua maioria, a escrever poemas tendo o hiv/ aids como temática, de forma direta ou indireta. (MELLO, 2018, p. 20)

Tente entender o que tento dizer, da perspectiva da invenção, é - como sustenta seu organizador - um ato político de escritura, relacionado diretamente ao gendramento e à hetero-cis-normatividade, naquilo que ela impõe, na história do hiv-aids como silenciamento e produção de abjeção. Além disso, é - como os memoriais já muito discutidos do The NAMES Project (Judith BUTLER, 2016), uma tática de “amplificar vozes, para além dos dados médicos e estatísticos” (MELLO, 2018, p. 23).

A coletânea é aberta a partir de uma relação interdiscursiva-afetiva: entre o livro e os Morangos Mofados de Abreu, entre os morangos de Abreu e os de Clarice Lispector. Escrito por Silvano Santiago, o poema “SIM”, em maiúsculas, como um grito antes suspenso, já inaugura a virtude de um novo pacto de crença na vida: “Não há por que esquecê-la, / embora sua chegada seja iminente. / Cata-se a Vida a cada dia. / Ela é a cada dia. / [...] Pergunto à Vida se ainda faz / sentido lhe emprestar sentido. / Responde-me que sim.” (MELLO, 2018, p. 27). No texto, não se nomeia a aids ou o hiv, de maneira a suspender seus efeitos objetivos. Se o enfrentamento do hiv parte de uma epidemia discursiva (Paula TREICHLER, 1987; Cindy PATTON, 1991), é mister inverter o jogo. Assim, a perspectiva de Santiago é marcada pela temporalidade - como era a de Caio Fernando Abreu - e pelo tensionamento da vida em relação à finitude, a “chegada iminente” e seus efeitos. O tempo, ainda, é o de uma nova forma de ascese, cotidiana e medicalizada, e não da radicalidade da morte: “Ela é a cada dia”, que marca na impessoalidade pronominal a presença (in)desejada do regime de existência, naquilo que carrega - como o tempo - de ambiguidades.

O posicionamento político-privado também aparece, na interseção sobretudo com os discursos de gênero. Assim é que figura o poema de Letícia Brito: “Tente entender: / [...] Eu tenho 333 amigos LGBTTIQ+ / [...] Eu tenho 4 amigos vivendo com HIV / [...] Eu tenho 89 amigos comunistas / Alguns amigos reúnem mais do que uma das qualidades descritas / [...] PS: Nenhum desses amigos gosta do Bolsonaro” (MELLO, 2018, p. 95). Como se numa série discursiva, os números aqui criam efeitos de objetividade, como na pronominalização de Santiago. O hiv aparece entre outros embates, antinomizando com as políticas de Bolsonaro. Mais do que isso, a amizade é repetida e traz os efeitos de outras formas de socialização - que não a família heteronormativa. O poema materializa o momento histórico do Brasil, quando os discursos da ultradireita faziam ecoar uma rede de sentidos negativa que relacionava enunciados sobre o comunismo, enunciados feministas e enunciados de ativismo LGBTTIQ+. Ora, mais uma vez o que está na ordem do dia é menos o hiv como ponto de viragem e mais sua condição constitutiva de subjetividades - como a posição política ou a identidade de gênero.

O poema seguinte é escrito pelo próprio organizador, Ramon Nunes Mello e coloca em pauta, mais uma vez, a injúria e os enquadramentos de morte (BUTLER, 2016) que produzem vértices de exceção entre o gênero e o hiv:

ACTO DE FÉ

22 de fevereiro de 2006

na cidade do porto

gisberta salce júnior

45 anos mulher transexual

soropositiva

torturada por três dias

pedradas pauladas chutes

sexualmente torturada

corpo dilacerado queimado

com cigarros

e jogada

em 15 metros de agonia

afogou-se na violência e no preconceito

em nome do pai do filho e do espírito santo

de 14 jovens católicos

no poço

fundo

sem fim

amém (MELLO, 2018, p. 201)

Como já dissemos, a coletânea demanda que se problematize a memória. Dessa perspectiva, “Acto de Fé” - desde a grafia no português europeu (“acto”) - aponta outro deslocamento, desta feita em relação às práticas e aos discursos sobre uma mulher trans soropositiva. Diante do assassinato brutal e espetacularizado da brasileira Gisberta Salce, em 2006, o que Mello faz é retomar a tradição católica, de modo paródico - seus assassinos foram jovens cristãos frequentadores da igreja O “acto de fé” é, aqui, o regime de calvário e de morte com que se deparam os corpos trans. O poema de tom narrativo é uma reinscrição da vida de Gisberta: depois de desenvolver problemas relacionados ao hiv e de não conseguir mais se sustentar na cidade do Porto, em Portugal, onde morava - por não ser mais possível viver da prostituição, diante de um corpo cada vez mais marcado pela doença -, passou à situação de rua. O caso, noticiado pela imprensa3, colocou em xeque a formação cristã dos assassinos: Gisberta foi torturada e violentada por cerca de três dias. Seu corpo e seus órgãos genitais foram apedrejados e queimados com cigarro. Os jovens, depois de dias seguidos de violência, ao encontrarem o corpo da brasileira sem reação a estímulos, a jogaram num poço com medo de serem descobertos. De modo incisivo, a temporalidade é a de um atávico dispositivo da aids e de um dispositivo trans que se produz e na exceção e na morte.

É nesses hifens que se estendem os poemas de Tente entender o que tento dizer. Interessante notar que essa agonística entre viver a vida e as políticas de morte, materializadas no livro, aparecem num momento histórico de perda de direitos de minorias e de suspeição relativas ao enfrentamento do hiv-aids no Brasil. Se há modificações importantes em curso, desde a cisão causada pela TARV, sobejam hoje as ambiguidades num dispositivo que, no Brasil, agora inclui discursos de cunho religioso, pânicos morais e estratégias de invisibilização e estigmatização de certas modalidades de vida4.

É nesse regime discursivo que o livro organizado por Ramon Mello cria efeitos de resistência efetivos, nas urgências históricas que deixa entrever. Como no início dos anos 2000, quando Marcelo Bessa (2002) inventariava a literatura e a abordagem do hiv-aids, o texto permite perscrutar não só um funcionamento discursivo, mas deixa entrever a polivalência tática de positivação da vida soropositiva. Diferente de Bessa, porém, a coletânea possibilita ir além, ao permitir que as pessoas que vivem com hiv (e não apenas elas) se agenciem e digam sobre si mesmas. São essas vozes, na rede de memórias discursivas, que causam o impacto e solicitam uma escuta atenta. São elas que, na exceção biopolítica, podem trazer à tona a força dos discursos de luta e de exceção - como gostaria Philippe Artières (2004) - que escreveram a história do hiv-aids e da soropositividade

Referências

ABREU, Caio Fernando. Pequenas Epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006. [ Links ]

ARTIÈRES, Philippe. “Archives en danger: les archives des associations de luttes contre le sida”. La Gazette des Archives, Nantes, n. 194, p. 106-116, 2004. [ Links ]

BESSA, Marcelo. Os perigosos: autobiografia e AIDS. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002. [ Links ]

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto. 2. ed. Trad. de Sérgio Lamarão e Arnaldo Marque da Cunha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. [ Links ]

BUTTURI JUNIOR, Atilio. “As formas de subjetividade e o dispositivo da aids no Brasil contemporâneo: disciplinas, biopolítica e phármakon”. In: AQUINO, Ivânia Campigotto et al. (org.). Língua, literatura, cultura e identidade: entrelaçando conceitos. Passo Fundo: UPF, 2016. p. 59-78. [ Links ]

DANIEL, Herbert. “O primeiro AZT a gente nunca esquece”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 30 set. 1990. [ Links ]

MELLO, Ramon Nunes (org.). Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv/aids. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2018. [ Links ]

MELLO, Ramon Nunes. “O sentido de urgência: a necessidade de conversar sobre o HIV”. Carta Capital, 1 dez. 2015. Disponível em: Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-sentido-de-urgencia-a-necessidade-de-se-conversar-sobre-o-hiv-9676/ . Acesso em 31/08/2020. [ Links ]

NUNES, Arthur. A ressignificação discursiva do hiv e a (des)subjetivação do sujeito soropositivo. 2018. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018. [ Links ]

PATTON, Cindy. Inventing aids. Londres: Routledge, 1991. [ Links ]

PERLONGHER, Néstor. O que é AIDS. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. [ Links ]

TREICHLER, Paula A. AIDS, Homophobia, and biomedical discourse: an epidemic of signification. The MIT Press, v. 47, p. 31-70, 1987. [ Links ]

1Terapia antirretroviral. De acordo com o Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo hiv em adultos, do antigo Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais, atualmente transformado no Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde brasileiro, a TARV oportunizou, desde 1996 (no Brasil), uma redução da mortalidade nos casos de hiv. No entanto, doenças cardiovasculares, hipertensão, e diabetes se tornaram mais prevalentes entre pessoas com hiv fazendo uso da TARV. BRASIL. Protocolo Clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2013/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-manejo-da-infeccao-pelo-hiv-em-adultos. Acesso em: 08/10/2020. Observamos aqui que o antigo Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais foi extinto pelo atual governo do presidente Jair Bolsonaro, sob a alegação de que dentro do departamento havia alguns políticos preocupados com o nome hiv/aids.

2Pela palavra aids em letras minúsculas, recorremos ao argumento do autor Herbert Daniel: “[...] uso a palavra em minúsculas para chamar a atenção para este significante que quer dizer muito mais do que a doença indicada com a sigla AIDS” (DANIEL, 1990, p. 31). Usamos a mesma justificativa para a palavra hiv, exceto quando elas vierem grafadas em maiúsculas em citações de outros autores.

3De texto da BBC, de 2016: “Há dez anos, Portugal despertava para a crua realidade da intolerância e do ódio contra os homossexuais. O assassinato de uma transexual no Porto chocava a sociedade. Agredida e violada sistematicamente por 14 adolescentes durante dias, seu corpo foi encontrado no fundo de um poço de 15 metros.” MAMEDE FILHO. “A brasileira que virou símbolo LGBT e cujo assassinato levou a novas leis em Portugal”. BBC News on-line, 23 fev. 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160218_brasileira_lgbt_portugal_mf. Acesso em: 20/03/2019.

4O então ministro da saúde Henrique Mandetta, por exemplo, concedeu entrevista à Folha de São Paulo e afirmou o preconceito que liga aids à homossexualidade: “As ISTs não têm cor, nem religião. A que está mais ligada à questão da homossexualidade é a Aids.” CANCIAN, Natália. “Governo aposta em medo e repulsa de efeitos de DST em campanha para estimular camisinha”. Folha de São Paulo (on-line), São Paulo, 31 out. 2019. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/10/governo-aposta-em-medo-e-repulsa-de-efeitos-de-dst-em-campanha-para-estimular-camisinha.shtml. Acesso: em 30/01/2020.

Como citar esse artigo de acordo com as normas da revista: NUNES, Arthur Vinicius Anorozo; BUTTURI JUNIOR, Atilio. “Outras formas de dizer o hiv e a aids”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 29, n. 3, e74662, 2021.

Financiamento: Não se aplica

Consentimento de uso de imagem: Não se aplica

Aprovação de comitê de ética em pesquisa: Não se aplica

Recebido: 11 de Junho de 2020; Revisado: 17 de Agosto de 2020; Aceito: 08 de Outubro de 2020

arthur_anunes@hotmail.com

atilio.butturi@ufsc.br

Arthur Vinicius Anorozo Nunes (arthur_anunes@hotmail.com) é doutorando e mestre em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de Taubaté e especialização (lato sensu) em Ensino de língua inglesa e uso de novas tecnologias pela Universidade Gama Filho. Atualmente, participa do Núcleo de Estudos do Campo Discursivo (CNPq/UFSC). É professor de português e inglês, atuando nas redes pública e privada de ensino.

Atilio Butturi Junior (atilio.butturi@ufsc.br) é graduado em Letras pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2004), Mestre (2008) e Doutor (2012) em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou estágio pós-doutoral no IEL/UNICAMP (2014-2015), sob supervisão do Prof. Dr. Kanavilil Rajagopalan, e estágio pós-doutoral na Faculdade de Filosofia da Ciência da Universidade Nova de Lisboa (2017-2018), com bolsa da CAPES-Brasil, sob supervisão do Prof. Dr. José Luís Câmara Leme. É professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (da área de Linguística Aplicada, líder do Grupo de Estudos no Campo Discursivo (UFSC/CNPq) e membro do Grupo de Pesquisa A condição Corporal (PUC-SP/CNPq) e do Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada (NELA/UFSC/CNPq). Desde 2015, é editor-chefe da revista Fórum Linguístico, docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSC (que coordenou entre 2018 e 2020) e do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFFS. É, atualmente, bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ2).

Contribuição de autoria: Não se aplica

Conflito de interesses: Não se aplica

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